E como resistir àquela cara que ele fez pedindo-me para que o levasse comigo?
Anahí: Tudo bem. Mas não se atrase! – Enfatizei. – Meus pais odeiam atraso.
Alfonso: A que horas eu passo para te pegar?
Anahí: Como? – Soltei uma leve risada – Alfonso, eu vou te pegar. Nós vamos no meu carro para a casa dos meus pais, que você não sabe onde fica.
Alfonso: Não. – Rebateu e parecia preocupado – Eu busco você.
Anahí: Você nem sabe onde eles moram.
Alfonso: Me passe o endereço e eu saberei.
Anahí: Isso tudo é medo de que eu dirija? – Fingi-me ultrajada.
Alfonso: Não. – Sorriu, aproximando-se – Isso é cavalheirismo. Eu faço questão de nos levar. – E agora me chamem de boba se quiserem, mas vê-lo perto de mim me deixou totalmente desarmada.
Anahí: Tudo bem. – Concordei ainda um pouco contrariada.
E aí algo estranho aconteceu. Alfonso levou sua mão até meu rosto, contornando meu maxilar, mas em vez de dizer algo ou então me beijar ele simplesmente ficou me olhando. Eu sustentei o seu olhar, e acho que minutos se passaram até que ele me deu um beijo demorado na testa e saiu da sala. Eu fiquei estática, com o coração descompassado vendo-o sair por aquela porta. A paixão pode ser deliciosamente assustadora. E eu não sei dizer se estava mais deliciada ou assustada com o turbilhão de coisas que estava sentindo.
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Ainda essa semana postarei novos capítulos.
Também gostaria de saber o que estão achando da história. :)
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Palavras, apenas palavras
FanficPalavras podem ferir, ou podem te fazer a pessoa mais feliz do mundo. Uma simples palavra é capaz de te levar ao céu, ou te atirar sem piedade ao inferno. Elas podem ser motivo de alegria, ou do mais doloroso choro. Palavras prometem, aliviam, engan...