Eros fez de conta que não tinha acontecido nada. Eu apenas esperava pela demissão. Também, quem bate punheta com a porta aberta? Imagina se fosse Carmém a ver o ticão dele. Ia morrer infartada. E provavelmente feliz. Quantos anos ela não via um pau daqueles. Grosso, grande, muito grande, e cabeçudo. Uma obra prima da natureza. Provavelmente nunca.
Eros tomou café da manhã e fez de conta que estava tudo na maior tranquilidade. Esses ricos devem achar normal bater punheta na frente das empregadas.
O uniforme é um pouco apertado. Minhas pernas são grossas. Carmem disse que até o final de semana chegam os uniformes novos para mim.
A casa parece não ter fim. Há uma agenda do que fazer e como fazer. Eu tenho que decorar alguns detalhes. Como Eros gosta de comer. Quando perguntar se vai almoçar em casa. Um monte de frescuras que me dão dor de cabeça. Mas vai valer tudo à pena. Se eu não for demetida vou ganhar uma boa grana. Praticamente o dobro que ganhava no emprego anterior. Não vou precisar ficar ouvindo dos meus pais o quanto a luz aumentou. Não vou ficar rica. Mas terei dinheiro para me virar melhor. Quero comprar bandejas de danoninho para sentar no sábado à tarde na frente da televisão e assistir barbie. Quero me acabar no danone.
O dia parecia que não iria acabar nunca. Mas acabou. Às 5 horas tirei o uniforme e fui para casa.
Eu estava até feliz comigo mesma. Parecia que as coisas entrariam finalmente nos eixos e eu não teria tantos problemas.
Na manhã seguinte, antes mesmo do despertador do celular começar a gritar, o telefone tocou e atendi.
- Oi. Sou eu, Carmem. Não estou bem. Vou ter que ir no hospital. Você passa aqui em casa. A minha filha vai te dar as chaves da mansão. A vermelha é da porta de entrada e a azul da porta da casa. Você vai ter que se virar hoje. Acha que consegue?
- Si-i-im - praticamente gaguejei.
- Pelo amor de deus, não faça nenhuma besteira.
- Não farei. Prometo.
- Ok. Espero melhorar logo. Se não estivesse tão mal eu iria trabalhar. Mas não consigo. Passei a noite inteira vomitando. Muita febre. Muita dor.
- Que droga.
- Nem me fala.
Passei na casa dela e peguei as chaves. Me senti meio poderosa por já ter as chaves. Como se acreditassem no meu potencial.
Ao entrar na casa tudo estava num silêncio total. Fui para a dispensa, troquei minha roupa pelo uniforme, olhei o calendário das tarefas. Hoje é dia de lavar as roupas, toalhas, cortinas, tapetes. Ia ser puxado. Mas eu me esforçaria para dar tudo certo.
Quando comecei a preparar as torradas e o café uma vozinha suave e doce surgiu da entrada da cozinha.
- Bom dia. - uma mulher de mais de um metro e oitenta. Em lingirei branca estava ajeitando o cabelo. - Você teria algo para beliscar? - ela parecia ser simpática. Aposto que era a nova namoradinha do patrão. Magérima. Com os gominhos da barriga saltados. Um piercing no umbigo. De dar inveja.
- O café está pronto. Se quiser posso colocar numa bandeija e levar até o quarto.
- Isso seria ótimo. - ela bateu palminhas e deu pequenos pulinhos sobre o piso.
- Você prefere que eu leve para cima daqui à pouco?
- Ótimo. Eu vou voltar para debaixo das cobertas então. Está frio.
Tive vontade de responder que estava frio porque ela estava andando pelada por aí. Mas me contive.
Arrumei duas xícaras sobre a bandeija de inox. Bulé com café. Um bulé com leite. Torradinhas. Alguns morangos numa vasilha. Croissants e patés. Deu até vontade de sentar e comer sozinha. Quase tirei uma foto para mandar pro instagram. Me contive. Tinha que ser profissional.
A bandeija ficou pesada. Mas passo a passo eu fui. A escada me deu medo. Se derrubasse o estrago seria grande e o barulho mais ainda. Dava um passo e respirava fundo. E assim consegui chegar ao segundo andar.
Quando cheguei na frente da porta francesa do quarto fiquei na dúvida se simplesmente batia ou entrava sem bater. Ou se deixava na porta.
- Haaaaaa. - um gemido longo veio de dentro do quarto.
Meu coração gelou.
Meu deus, será que estou ficando louca?
- Haaaaaaaaaa. - de novo.
Meu deus. Eles estavam fodendo. A ideia me veio abrupta. Coloquei a bandeja sobre o carpete do chão. Tentei fazer o mínimo de som possível. Iria sair dali o mais rápido possível. Logo me veio a mente a imagem do pau do Eros. Ele devia estar arrombando a magrelinha.
Não me contive. Dobrei meus joelhos sobre o chão e fiquei na altura ideal para espiar pelo furo da fechadura.
A luz da manhã iluminava bem o ambiente. Dava para ver tudo. Eu estava eufórica. Com medo de que a porta se abrisse do nada e fosse pega no flagra. Mas com muita curiosidade. Será que meu patrão fode bem?
E então eu os vi. Ele em pé sobre a cama e ela chupando seu pau enquanto apertava os próprios mamilos.
Meu deus! Quanto tempo eu não chupava uma rola? Não tinha mais tempo para homens. E depois com a nenê os homens corriam de mim.
Que pau era aquele? Parecia maior ainda do que eu me lembrava.
Ela parecia chupar com nojo. Tenho ódio de gente assim. Se é pra foder é pra meter. Se é pra ter nojo, nem tira a roupa. Uma vez um rapaz disse que tinha nojo de buceta pra mim, por isso não chupava. Disse que provavelmente o que lhe faltava era uma rola no cú dele.
Me enxi de 30 tipos de nojo.
Mas o patrão estava sedento. Ele empurava o pau para dentro da boca dela. Mas ela recusava. Me deu vontade de ir lá mostrar como se fazia.
E então eu tive uma ideia. Já que não havia mais ninguém dentro da mansão. Por que não?
Coloquei a mão dentro da minha calcinha e comecei a me masturbar. O medo e o desejo me deixaram a mil. A adrenalina lá em cima. Uma vontade doida de chupar aquele pau. Não só chupar. Cavalgar nele.
Era tão gostoso me tocar assim. Correndo perigo. Proibido.
Eros colocou a garota de quatro e enfiou o pau dentro dela.
- Está doendo. - ela reclamou.
Me deu vontade de dar um soco nela. Agradece a deus pelo cajado abençoado menina.
Ele deu três estocadas e ela se levantou. Disse que não queria mais. Me tapei de nojo. Me levantei e corri para a despensa.
Entrei, fechei a porta e me masturbei o mais rápido possível pensando no corpo maravilhoso de Eros.
Eu gemia baixinho.
- Come minha bucetinha, patrão. Eu sei que você gosta.
Ahhhhhh. Gozei.

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Eros
RomanceDepois de um casamento fracassado e uma gravidez não planejada, agora Tatiana aceita qualquer emprego para sustentar a sua filha. Ela é só mais alguém no mundo tentando neste momento sobreviver e seguir em frente. Depois de ser traída pelo pai de su...