Uma nova Cinderela (parte 49)

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- Eros! Eros! - eu balançava os braços no ar tentando fazê-lo parar. - As pessoas estão olhando o teu piróca-cóptero! - abracei seu corpo gostoso.
Tomados de alegria, nós dois, como duas crianças idiotas nos abraçamos. Nossas gargalhadas explosivas eram engolidas pelo som do mar e pela brisa.
- Sabe que eu te amo? Você e o seu piróca-cóptero? - gritei no ouvido dele enquanto mordia meu lábio inferior.
- Eu sei. E eu também te amo. Amo até a sua linguinha. - Eros se abaixou e envolveu seu braços ao redor das minhas pernas, segurando atrás das minhas coxas e e me erguendo.
- Aí! Ahhhh! - dei um gritinho. Ele continuou me levantando. - O que você vai fazer? Me solta!
- Vou te levar até o mar! - Eros me jogou por cima do ombro. Só vi o mundo girar de ponta cabeça.
Ele me segurava pelas pernas. E meu corpo pendia sobre seu ombro. Minha cabeça ficando de cabeça para baixo. Meu rosto batendo na sua bunda. Meus cabelos caindo sobre meu rosto.
- Sabia que esta não é uma posição muito boa? Meu rosto fica batendo na sua bunda! E que delícia de bunda! - não me contive e dei uma mordida.
- Aí! - Eros deu um pulo e me colocou no chão.
- Me carregue como seu fosse a sua noiva! - sugeri.
- Mas você é a minha noiva, Tati.
Ele estendeu os braços para frente e deitei sobre eles. Ele inclinou seu corpo para trás. Me deu um beijo e saiu em disparada para o mar me chaqualhando. Meus peitos pulando para todos os lados. Suas bolas balançando e eu sentindo o impacto de cada pisada de Eros sobre a areia. O vento do mar soprando na cara.
Eu quase fechava os olhos e gritava baixinho de emoção. Gargalhando e quase morrendo engasgada de tanto rir. E Eros com todo seu corpo grego e maravilhoso me levando na sua velocidade máxima até o mar.
Ao entrar na água salgada os respingos da água voavam sobre meu corpo. Os pés afundando e empurrando o mar. Até que a água cobrisse seus joelhos.
Eros me beijou só como os amantes se beijam. Lento. Quente. Eu sentia o sal do mar nos seus lábios secos pelo sol. Sua língua me invadindo. As gotas da água do mar escorrendo pelo seu rosto. E então ele me abaixou e me deitou dentro do mar.
Eu arregalei os olhos pela surpresa. A água estava fria. Eu levei um choque. Meu corpo tremeu e meu pulmão doeu. Respirei fundo.
Ele me largou e eu fiquei em pé. As ondas batendo contra minha bunda empurravam meu corpo para frente e para trás. A areia no fundo fugia debaixo dos meus pés.
- Você me paga! - eu tentava limpar a água dos olhos. Meu cabelo estava todo molhado. Colando nas costas. Atirei água no rosto dele. Estendi o braço sobre a água e rápido atirei com a mão no seu rosto.
E ele apenas gargalhava. Começou a atira de volta. Só que como ele e maior que eu, eu estava sofrendo com um tsunami de água salgada.
Ele parou e caminhou até perto de mim. Nos abraçamos. Não me contive e dei um beijo na sua teta musculosa. Achei tão bonito seu mamilo durinho pela brisa do mar.
Ficamos alí abraçadinhos por um longo minuto. Eu coloquei meu rosto sobre seu peito. Escutava seu coração bater. Seu corpo quente me esquentava.
- Vamos mais para frente! - Eros segurou a minha mão e caminhamos a passos lentos contra o peso do mar até a água bater acima do nosso umbigo. - Quando a onde vier é só pular junto com ela e deixá-la carregar você de volta para a praia.
E Eros cuidava as ondas que vinham .
- Lá vem! - ele gritava para que eu me preparasse para pular.
Eu sentia o mar puxando minhas pernas para dentro do mar. E quando a onda chegou ele só gritou "Pula!" e nós dois pulamos de mãos dadas.
A onda tocou embaixo do meu queixo e nos carregou por alguns metros de volta para a praia. Numa sensação tão gostosa. Fícamos ali repetindo os mesmos movimentos por horas. Eu não queria mais sair dali. Ficar ali até o fim da vida.
Volta e meia eu me desequilibrava e Eros me segurava firme pela mão. Às vezes sentia que iria cair dentro do mar, mas Eros estava ali. Todo molhado. E tão sexy. O cabelo jogado para frente. Os olhos ainda mais verdes por causa da luz do sol que refletia sobre o mar. O seus pelos molhados e eriçados sobre os braços. Os bicos dos peitos gigantes e musculosos durinhos. Ao olhá-lo assim tão apetitoso eu senti um formigar lá embaixo.
- Você não está com fome? - perguntei enquanto segurava sua mão. Nossos dedos murchos de tanto ficar na água. As pontas dos dedos enrugas e clareando.
- Estou com fome. - ele confessou. - Fícamos mais alguns minutos e depois voltamos para a praia?
- O.k.
Cansados de pular ondas, nos abraçamos. Beijei seus lábios molhados e enrugados. Senti seu corpo envolver o meu.
- Aí! Acho que um bicho encostou na minha coxa? - dei um pulinho.
- Não tem bicho nenhum.
- E como você sabe? Podia ser uma água-viva.
- É que eu sei que bicho foi esse.
Eu franzi a testa. Como assim? Eros apontou o dedo indicador para baixo.
Eu virei o rosto de lado. Não estava acreditando.
Eros balançava a cabeça positivamente.
- É! Tô duro, amor!
- E agora? - levei as mãos a boca. Como Eros voltaria de pau duro até a praia?
- Melhor você ficar afastada por alguns minutinhos. Acho que se não olhar direto para os seus peitos também ajuda.
Eu ri.
Fícamos separados por alguns minutos. Nos abaixamos até a água do mar cobrir nossos colos.
- Eu aposto que seu pau duro faria um tremendo sucesso. - comentei.
- É! Mas o lugar da putaria não é aqui! É lá em cima! - Eros apontou para os matos que cobriam o moro. - Lá tem uma trilha que o pessoal vai dar umas voltinhas. Se você me entende. - Eros erguia suas sobrancelhas.
- Para quem nunca veio aqui, você sabe de mais.
- É que o lugar é famoso.
- Sei! Sei!
Depois de alguns minutos, Eros percebeu que seu pênis já estava abaixado.
- Podemos ir agora. - ele comemorou. Pegou na minha mão e caminhamos de volta para a praia. Sem se importar com a nudez dos outros ou o que eles pensavam sobre nossos corpos. Se sentindo realmente livres.

ErosOnde histórias criam vida. Descubra agora