- Eu não estou vendo nada. Me ajuda a levantar. - abanei as mãos fazendo um sinal para Eros me ajudar.
Rápido ele me puxou pelas mãos. Inclinei meu corpo para frente e fiquei em pé.
- Tem porra nos meus olhos. - eu comecei a rir. Passava as costas das mãos tentando tirar a porra. Mas meus cílios estavam colados.
- Deixa comigo. - e eu apenas senti algo me pegar e levantar do chão. Eros me pegou nos braços como um bebê. Suas mãos por baixo das minhas coxas e das minhas costas. Minha cabeça colada no seu peito. Os meus pés balançando a cada passa da Eros.
Depois de alguns minutos ele me colocou no chão.
- Venha! - ele me conduxiu segurando minha mão.
Só ouvi as válvulas do chuveiro abrindo. Eros ajustava a temperatura.
Senti gotículas de água morna respingando sobre a minha pele. O barulho da água caindo e batendo no chão. A úmidade se elevando no ar em nuvens de vapor.
Era o maior chuveiro que eu já havia experimentado na vida. Juro que dava para entrar eu e Eros embaixo que ainda cairia água sobre nós dois.
Me sentia embaixo de uma cascata de água quente. Um prazer relaxante impagável.
Lavei meus olhos. Levantei a cabeça para á agua limpar meu rosto.
Eros pegou uma esponja, passou sabonete líquido e começou a limpar meu corpo. Com toda delicadeza do mundo.
- Calma. Deixa que eu cuido de você. - Eros passava a esponja com muito cuidado sobre meu rosto. Primeiro na testa. Depois nos olhos. Sobre o nariz. O maxilar. As orelhas.
Agora já podia voltar a vê-lo claramente. Estava todo molhado. Parecendo propaganda de perfume. Que homem lindo.
- Vire-se.
Eu obedeci. Eros esfregou minha nuca e as minhas costas. Senti seu pau roçando na minha bunda.
- Foi bom? - não me contive. - Vicê gostou?
Eros me abraçou por trás e me deu um beijo na minha bochecha.
- Foi. - ele continuou esfregando minha bunda.
- Você realmente acha que minha buceta parece um capô de fusca?
- O que eu posso te dizer que a sua buceta, Tatiana, é o capô de fusca mais lindo que eu já vi.
Senti a esponja dando a volta ao redor do meu corpo e pousando sobre a minha vagina.
- Me dê a esponja. - Adicionei mais sabonete líquido na esponja. Eu queria ensaboar Eros.
Me virei para ficar frente à frente.
Comecei pelo seu peito. Em círculos. Fui descendo pelo abdômem e parei no seu pau. Esfreguei com cuidado toda extensão dos 27 centímetros. Esfreguei suas bolas.
E então fiquei parada olhando nos seus olhos.
- Isso é apenas uma brincadeira ou é algo realmente sério?
- Se eu dissesse que é algo sério o que você me diria?
- Acho. - envolvi meus braços ao redor do seu pescoço. - que algo sério parece muito bom. Mas que precisamos ir com cuidado. Relacionamentos são mais do que sexo. E não nos conhecemos muito, ainda.
- Ainda. - Eros me deu um beijo.
- E qual passo seria o próximo? - tinha medo de pressioná-lo. Não queria que ele se sentisse na obrigação de alimentar um relacionamento comigo. Afinal éramos adultos e sexo casual é algo natural. Não há necessidades de algo mais profundo se alguma das partes não deseja.
- Um bom próximo passo seria um boquete no cinema. Que tal amanhã de manhã? - Eros brincava comigo.
- Acho bom que seja amanhã. Eu já devia ter terminado meu serviço de hoje, falando nisto.
- Você não precisa trabalhar hoje. - Eros parecia sem vontade de me largar.
- Mas eu quero. Foi para isso que você me contratou. E é isso que eu vou fazer. Faço questão.
- Se você insiste. - agora havia uma tristeza no seu olhar. - Daqui à pouco eu vou ter que sair. Nos veremos provavelmente só amanhã. E meus pais devem chegar amanhã. Então vai ficar meio difícil de trepar na sacada do quarto.
- Meu deus! Eu não acredito que fodemos lá. Foi muito doido. E ótimo. Minha buceta tá deflorada.
- Ahhhhh. Meu pau tá gasto na cabeça. A água caindo em cima dá uma leve ardida. - Eros fingia uma cara de choro. - Já tinha fudido assim?
- Meu deus. Olha como tu fala as coisas. Me sinto uma piranha. Mas não vou negar. Estou gostando muito disso tudo.
- Eu também. - seus olhos brilhavam.
- O pai da minha filha gostava de umas sacanagens bem doidas. Gostava de chegar da partida de futebol e já meter o pau suado na minha boca. Gostava de me engasgar com seu pau torto. Ele era visceral. Não sei se gostava. Na época eu achava que todo rapaz era assim. E que toda garota trepava do mesmo jeito. Ele era o garoto mais lindo da escola. Podia ter escolhido qualquer uma. Mas ficou comigo. E eu me sentia inferior a ele, então fazia o que ele gostava mesmo não gostando por compensação. Você não imagina o quanto ele era fissurado por comer meu cú.
Eros deu uma gargalhada.
- Nem sei o que te dizer.
- Eu sei. As garotas deviam ser ensinadas a dizer não quando não estão com vontade. Mas relacionamento sempre é um jogo de poder. É complicado. Mas hoje, graças a um monte de rapazes ruims de cama, aprendi a dizer "Chupa essa buceta direito!"
Eros deu uma gargalhada.
- Que horror, Tatiana. Sorte minha que deu errado com seu ex.
- Sorte porquê?
- Porque se não tivesse dado errado, eu nunca teria te comido hoje.
- Verdade. - senti um carinho tão grande por Eros que queria ficar ali o dia todo. - E você? Já deve ter passado essa piroca em muita xereca né?
- Não posso negar. Conheci muita gente.
- "Conheci muita gente". É assim que se diz que comeu todo mundo agora?
Eros ficou envergonhado.
- Acho que está na hora de fecharmos o chuveiro. Não vamos acabar com a água do mundo.
- Ok.
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Eros
RomanceDepois de um casamento fracassado e uma gravidez não planejada, agora Tatiana aceita qualquer emprego para sustentar a sua filha. Ela é só mais alguém no mundo tentando neste momento sobreviver e seguir em frente. Depois de ser traída pelo pai de su...