Uma nova Cinderela (parte 48)

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- Eu estava pensando comigo mesmo "Por que não?". Nós dois já fizemos tantas coisas juntos. Poderíamos experimentar isso também. O que acha, Tati? - Eros pegou na minha mão. Seus olhos lindos brilhavam. Eros sorria com os olhos e isso era lindo e capa de me desarmar. - E é uma praia nsturalista, não tem a obrigação de ficar nú. A maioria das pessoas chegam lá, se ambientam e depois tiram a roupa. Mas não tem nenhuma obrigação. E aí? O que me diz?
Eros estava me pedindo de um jeito fofo que por mais que eu tivesse medo eu não teria que aceitar o pedido dele. O que ele não me pedia chorando que eu não dava sorrindo?
- Está bem. Está bem. Vamos!
- É sério? Sério mesmo? - Eros não acreditava que eu tinha aceitado.
- Claro. Mas vamos logo! Antes que eu fique com medo e volte.
Eros ja estava preparado. Nós saímos da lancha com o mínimo de roupas possível. Eros estava de sunga. E eu de biquíni. Eu o observei de sunga ajeitando o volume na frente do espelho. Que homem! Que homem! Ideias começaram a passar na minha cabeça. Ideias quentes. Eu já estava empolgada em ir na praia dos peladões. Eu ria baixinho. Eros me espiava pelo canto dos olhos.
- Posso saber do que a boneca ri tanto?
- Pensando comigo mesma. É o nervoso que dar em imaginar que estarei pelado na frente de todo mundo. Eu tenho umas hemoróidas, Eros. Será que alguém vai conseguir vê-las se eu ficar pelada?
- Ahhh meu amor, não vai dar para ver nada. Eu mesmo já vi suas hemoróidas. Parecem uma linguinha saindo para fora. - Eros gargalhou.
- Você não tem vergonha de mentir na cara de pau assim? Linguinha saindo? - eu gargalhava.
Nós caminhamos até sair do barco. Eros me deu a mão para caminhar no píer.
Eu não tinha palavras para decifrar a beleza do local. O mar azul cristalino, o céu, a areia branca e fina, o mar, a vegetação, as plantas, as flores. Nunca em toda minha vida tinha estado num lugar tão lindo. Eros balançava o meu braço segurando minha mão. Eu estava começando a suar frio.
- É ali em frente. Qualquer coisa você me fala. Vamos lá! Vai ser divertido. Você não vai querer contar isso para os seus netos quando ficar velhinha?
- Acredito que não, Eros.
Eros ria. Eu não sabia se era de nervoso ou por achar engracado o meu temor ou se pelos dois motivos.
Caminhamos por uma trilha de areia entre plantas de 80 centímetros de altura. Que dia lindo! Que sol! Difícil ficar triste num lugar assim.
Ao chegar perto da entrada da praia, uma rocha gigante com letras garafais pintadas avisando:
PRAIA NATURALISTA
A areia era tão branca e fina que queimava os pés. Ao parar para ler a pedra um casal se aproximou. Eles apenas balançaram a cabeça e tiraram a roupa de banho.
Eu fiquei parada apertando a mão de Eros. Chocada! Eles ficaram peladões. Não conseguia piscar. Só olhava para os peitos dela e as bolas dele. E que bunda feia tinha aquele rapaz. Magra e cabeluda. Minha respiração ficou travada e o meu coração acelerado. A naturalidade com que se despiram e depois saíram andando de mãos dadas me deixou mais chocada ainda.
- Está tudo bem. - Eros sussurrava baixinho.
Caminhamos em silêncio pelo final da trilha até desembocar na praia. A costa de areia larga e o mar em ondas pequenas. Tão calmo. Caminhamos pelas beirada do mar. A água vindo em ondas e molhando nossos pés e depois escorrendo de volta para o mar. Encostei meu rosto no braço de Eros.
Pessoas jogavam bola pelados. Outras tomavam banho de sol. Eu não conseguia não observar suas genitálias. Até senhores e senhoras de idade. Só havia eu e Eros de roupa de banho e um outro casal.
- Nós podemos alugar umas cadeiras e comprar algumas caipirinhas?
- Gostei da ideia. - alguns ficavam nos olhando. Mas a maioria parecia não nos notar.
No meio da praia uma única cabana servia como bar. Rapazes e moças trabalhavam vestidos atendendo pessoas nuas. Eu não consegui não arregar os olhos quando uma mulher sem querer esbarrou seu bundão em mim ao pedir cerveja na bancada do bar.
- Me desculpa, gata! - a garota sorriu para mim.
- Hummmm. Ela te chamou de linda... - Eros debochada enquanto pegava as caipiras.
Um funcionário do bar levou duas cadeiras para nós. Esse estava pelado. Tentei não olhar pro seu pênis murcho balançando para lá e para cá.
Imaginei por alguns segundos qual seria a reação dos meus pais e dos pais de Eros se estivessem aqui na praia.
- Estou doido para te ver correndo peladona por aí.
- Aí! Eu não sei se vou ter coragem. - sentamos nas cadeiras de praia um do lado do outro e Eros me alcançou a caipira. - Deliciosa! A caipira!
- É que você não sabe o ingrediente especial que vai dentro. - Eros adorava me tirar. Me deixar sem jeito. - Tem um pelo de saco na tua boca. Deve ser do rapaz que carregou as cadeiras.
- Primeiro, que ele tinha o peru todo raspadinho. - Retruquei. - E segundo, alguém pode te ouvir falando isso.
E Eros jogava a cabeça para trás e gargalhava.
- Tá bom, senhora Tatiana. Vamos tomar tudo isso de uma vez. - Eros apontava para as caipiras. - E depois vamos correr pelados até o mar.
- Agora? Você está doido?
- Você tem medinho que algum tio veja tua "linguinha"?
Me levantei da cadeira. E virei toda a caipira na boca. Eros me olhava com um sorriso de prazer.
- E então? É só eu que vou me pelar? - eu não conseguia acreditar que era mesma que estava fazendo isso. Algumas pessoas olhavam para nós. Provavelmente porque eu estava quase gritando. - Levanta bonitão.
E Eros levantou da cadeira com um sorrisão. Os braços levantados. Ele deu a volta e começou a dançar sensualmente. A dar umas reboladinhas como se fosse um stripper.
- Não para, não! - ergui o copo vazio. Grupos de pessoas que estavam perto o suficiente para nos ouvir viravam a cabeça.
Eu tirei a parte superior do biquini e tampei meus peitos com o braço esquerdo. As tetas escapavam ficando à mostra.
E Eros lá dançando e sensualizando com a música que saía das caixas de som do bar.
Ele ria e eu ria também. Homens e mulheres deveriam nos achar uns doidos.
- Que se dane! Que se dane! - eu gritava. A bebida já fazendo efeito e me deixando super alegre. - Eu tive que ver um monte de balotas e tetas murchas por aí. Então vão ter que aguentar a minha linguinha.
Soltei os peitos e puxei a parte inferior do biquini de uma vez só. Levantei os pés e girei a peça no dedo.
Eros aplaudia. E num movimento rápido, ele encurvou as costas para frente e tirou a sunga. Ele atirou a peça de banho na cadeira em cima das minhas e começou a jogar o quadril girando.
Seu pênis mole, grande e comprido girava como um catavento.
- Olha amor! - Eros balançava a cintura jogando o pênis. - Pirocacóptero!

ErosOnde histórias criam vida. Descubra agora