Eros

Uma nova Cinderela (parte 57)

Eros me chupou, me usou, me fez de gato e sapato. Me ergue. Me prendeu. Deu tapas na minha bunda. Mordeu minha carne. Lambeu meu corpo. Chupou meus peitos. Me apertou com suas mãos. Me penetrou com seu pênis. Senti seus testículos balançando e batendo contra minha pele. Puxou meu cabelo. Eu arranhei as suas costas. Ele suou. Eu suei. Me engasguei no seu pau. Chupei suas bolas. Ele gemeu. Eu arfei. Ele falou baixarias. Disse que minha buceta era sua e que iria me arrombar toda. Eu gostei. Gozei. Ele gozou. Espalhou sua porra sobre mim. Sobre meus peitos. Sobre minhas pernas. Sobre minha barriga. Dentro de mim. Gozamos na cama. Em pé. Arramados. Algemados. De manhã, de tarde e de noite. Dois seres apaixonados e incansáveis. Sentei nele. Ele me pegou de quatro. De papai e mamãe. No sofá da sala. Na piscina. Em cima da máquina de lavar roupas. Na sua cama. Na varanda. Pelados. Às vezes com roupa. No pomar. No quintal. No escurinho. Ao sol. Pelos cantos. Sentados na escada. Ele me chamou de puta. De empregadinha. De patroa. Eu o chamei de canalha. De filha da puta. De desgraçado. De meu servo. Meu escravo. Eros. Amor. Xuxu. Gostoso. Tesão. Eros. Eros. Tati. Eros. Da segunda de manhã até na sexta de tarde. Eros me possuiu. Eu o possui. De manhã me levava ao quarto vermelho. Depois voltava ao trabalho. Ao meio dia uma trepadinha rapidinha. E de tarde uma chupadinha. Uma última chupada.
Passamos a semana vivendo a paixão. O sexo. A carne. Eros chegou a reclamar que esfolei seu pau de tanto fuder. Já não estava muito agradável andar de pernas fechadas. Sexo. Cheiro de sexo. Gosto de sexo. Só queríamos sexo.
- Tudo certo para amanhã de noite? Eu consegui as fantasias para a festa. Você pode ir buscar a sua filha e se arrumar aqui em casa comigo. Eu vou buscar as fantasias de manhã.
- E você não quer me contar do que é?
- Ahhhh. É uma surpresa. - Eros virava o rosto e sorria. Ele sentia prazer em me deixar curiosa.
- É de frozen?
- Nãooo.
- É de quê, Eros?
- Não conto.
- Mesmo se eu te chupar.
- Mesmo se você me chupar.
Minha mãe percebeu que eu já andava feliz demais. Eu contava tudo para ela. Ela dizia que tudo daria certo. Shirley se tornou algo anexo. Algo que evitávamos falar ou pensar. E ao voltar a rotina anterior. Só nós dois na casa e a Sharon que vivia na namorada, e mais parecia um fantasma, só aparecia volta e meia. Não poderia desejar mais. Me sentia extremamente feliz. Bem comigo.
- O Marcus vai estar também na festa à fantasia da reunião dos ex-alunos da escola? - minha mãe gostava de saber dos detalhes. Ela e as minhas tias que se enviavam dezenas de aúdios falando da vida dos outros.
- Sim. Eu acho. Vai saber. Sabe como o Marcus é. Capaz de não ir.
- E você acha que ele vai lidar bem com o Eros?
- Ora essas! Ele não me trocou pela outra lá porque segundo ele eu andava triste demais e relaxada para ele? Acredito que não deve se preocupar com Eros. Já que foi ele quem decidiu me trair.
- Você sabe como ele é. Capaz de transformar tudo num inferno.
- Eu sei. Mas eu mesma sou capaz de dar um soco nele. - eu olhava minha coleção de cactos. - Olha que lindo esse aqui! Já está florando.
- São lindos! Só não vão brigar na frente da Larissa. Já é difícil de chega crescer com pais separados.
- Eu sei mãe. Agora eu vou ir para a casa do Eros. A Larissa vai junto. Acredito que como é festa de escola não deva adentrar a madrugada.
- Não se preocupe com horário. Aproveita. E por favor. Me manda umas fotos. Assim que você se vestir e quando chegar lá. Melhor! Filme! Eu quero ver.
- E por que você não vem junto?
- Não! Minhas pernas doem. Acho que amanhã chove. Minhas varizes estão me matando e seu pai chega do trabalho acabado. Ele anda fazendo uns bicos pesados.
- Ok. Então agora eu vou indo e assim que possível te mandarei fotos.
- E vídeos.
- E vídeos, mãe. - eu dei um beijo nela. - Te amo.
Eu não sabia qual de nós duas estava mais ansiosa. Se era eu ou Larissa. Ela passou a semana toda desenhando possíveis fantasias. De pepa pig até bruxa. Ela estava agitada. Ao caminhar ela saltitava e se pendurava nos meus braços.
Eros nos esperava no jardim.
- Pensei que vocês nunca chegariam. Já estava ligando para a polícia.
- Que exagerado! - coloquei a Larissa no chão e ela foi correndo até ele. Os dois se abraçaram.
- Eu quero a minha fantasia! É de quê?
- Ahhhh. Você vai ficar linda! Venham! Vamos logo! Está lá no meu quarto.
Até mesmo para um ser tão pequeno, Larissa ficou impressionada com o tamanho da casa de Eros.
- O último a chegar no meu quarto é a mulher do sapo! - e Eros saiu correndo com Larissa atrás pelas escadas.
- Mamãe tu é a mulher do sapo! - gritava Larissa gargalhando.
E ao subir as escadas a primeira coisa que eu vi foi Larissa parada na frente da porta do quarto. Estava hipnotizada. E eu muito curiosa.
Eu me apressei para ir ver qual seria a nossa fantasia. Caminhei a passos largos pelo corredor. Quase morrendo sem ar.
Ao espiar dentro da porta. 3 manequins estavam posicionados ao lado da cama. Meus olhos ficaram hipnotizados. Eu estava fascinada com tanta beleza. As três fantasias tão lindas. Lágrimas escorreram pelo meu rosto. Eu não conseguia acreditar.
- A sua mãe deu uma ajudinha. Eu e ela conversamos e eu quiz saber qual era o seu conto de fadas favorito. Eu espero que tenha acertado. Mas pelo jeitinho que você está aposto que sim.
- Mãe. Eu vou usar esse vestido? - Larissa foi até o manequim menor e tocou com as pontinhas dos dedos o tecido azul do vestido.
- Eros! Você não existe! - eu já estava chorando.
- Nada mais justo do que você ser a minha Cinderela.
- Meu Deus! Eros! Eu de Cinderela? Eu não consigo nem acreditar. É tão lindo! Sabia que era meu sonho de criança ser a Cinderela. Eu tinha uma fita vhs, gastei a fita de tanto assistir. Eu queria tanto uma festa da Cinderela. Mas eram tempos diferentes. Eu fui numa festa duma coleguinha. E eu chorei muito quando a minha mãe disse que não tinha dinheiro para essas coisas. E agora você está realizando um sonho meu.
- Então? Vamos colocar nossas fantasias? A nossa caruagem tem que logo sair para ir a esse baile.
- Sim. - eu tinha medo de tocar o vestido e ele se desmanchar. Minhas lágrimas já estavam mais tímidas. Eu estava tão feliz. E a roupa de Cinderela para a Larissa era tão fofa. - Obrigada, Eros. Obrigada.