Uma nova Cinderela (parte 56)

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Ao passar a tarde deitada assistindo televisão eu recoloquei as ideias no lugar. Eu não deveria chorar. A culpa não era minha. Paciência.
Eros me mandou mensagem de noite pedindo se eu estava bem. Eu confirmei. Disse que estava me sentindo melhor, mas que ainda estava um pouco abalada. Ele pediu desculpas pela mãe, por ter presenciado tudo aquilo. Estava muito preocupado comigo.
Eros comentou que a casa estava vazia e que a Sharon disse que ela iria para um hotel porque agora estava trabalhando na empresa e que Eros insistiu para que ela ficasse o tempo que precisasse até conseguir arranjar um local adequado. Ele contou que Sharon disse que ela e a namorada dela, uma tal de Patrícia, pretendiam alugar um apartamento no centro da cidade para viverem juntas. Eu e Eros fícamos supresos com a revelação da Sharon. Imaginei a cara da Shirley se soubesse. Com certeza não empurraria a garota para o filho. Eros disse que achava muito bacana o que Sharon estava fazendo. Que ela tinha muito coragem em ir contra o mundo pelo seu amor, por querer ser quem ela realmente era.
Eros e eu passamos a noite trocando mensagens. Eu já sentia saudades do seu corpo. E segundo Eros, ele também do meu. Eros comentou sobre o futuro. Pediu se eu preferia me mudar para outra cidade. Falou em talvez mudar de emprego. Ou abrir algum negócio. Eram muitas possibilidades.
Ao fim da conversa eu já me sentia muito mais tranquila. Era estranho o sabor de uma tempestade que termina. Eros lembrou que agora teríamos a casa toda disponível para nós e que poderíamos voltar a antiga rotina. E que eu deveria assumir a casa como a patroa. Nessa hora eu ri muito. Ainda era meio inconcebível me imaginar como patroa.
- Você pega o jeito fácil. - me dizia Eros por aúdio. - Algumas semanas e você já estará mandando em todo mundo.
Era muito gostoso ouvir a gargalhada de Eros mais uma vez. Eu deitada na minha cama de casal com um tijolo embaixo, me sentia uma garota de volta ao segundo grau. Fícamos horas planejando possibilidades.
- Eu queria você aqui agora. - já eram 3 horas da manhã quando ele mandou essa mensagem.
- Eu também queria estar aí com você. - a Larissa dormia como um anjinho do meu lado. No escuro eu sussurrava as mensagens com medo de acordá-la.
- Eu queria te confessar uma coisa. Tenho um desejo. Mas esse desejo só pode se realizar se ambas as partes concordarem.
Eu fiquei instigada. Eros estava enrolando. Parecia algo perigoso.
- E que desejo é este?
Fiquei inquieta esperando ele responder.
- Quero ter um filho com você.
As palavras me deixaram muito supresa. Não sabia o que fazer. É claro que eu também ja tinha pensado nessa hipótese. Mas eu tinha medo do depois. E do "e se".
- E então? Você quer ter um filho comigo? Pensa! Poderíamos viver nos quatro... ou cinco, numa casa à beira mar. Poderíamos adotar um cachorrinho para a Larissa. Todo dia acordar olhando para o mar. O que você acha?
- Acho tentador. E para quando seria esse bebê?
- Poderíamos começar a tentar fabricar um amanhã. Se depender de mim, a mão de obra não falha.
- Você está tirando comigo, Eros? Sério?
- Óbvio. Meu maior sonho é constituir uma família com você. Eu até já sei como e onde vamos constituir esse bebê.
- Você é um palhaço. - eu tentava me controlar para não rir muito alto. - E você sabe cuidar de um bebê? Trocar fralda? Está preparado para passar noites acordado? Anos de preocupação, cabelos brancos e dor de cabeça?
- Estou. E se você me desse esse prazer. Eu me sentiria completo. Então? Vamos conceber esse filho? Essa dádiva?
- Eu já te disse que você é doido? - eu não acreditava no que estava prestes a dizer. - Eu topo!
- Então já vou começar a arrumar tudo por aqui.
- Até parece que você vai preparar um ritual religioso.
- Deixa comigo! Amanhã de manhã, às sete horas em ponto, esteja aqui. Essa fábrica vai funcionar dia e noite.
- Você é doido, Eros. E eu te amo. Mas agora falando sério. Você quer mesmo ter filhos comigo?
- Claro, Tati! Quero te embuxar.
- Meu pai amado, Eros!
- Então bora fazer um filhinho?
- Não sei. Vamos fazer assim. Eu vou marcar uma consulta antes com um médico e depois veremos como fica melhor. Como faço para parar de tomar anticoncepcional. Qual é o melhor momento.
- Hummmm. Está bem. Mas já que não vamos fabricar agora, poderíamos ir tentando aperfeiçoar o processo. Isto é. Ir treinando. O que você acha?
- Eu gosto disto. De treinar fazer bebês.
- Então amanhã de manhã esteja aqui no horário que eu não gosto de empregadinhas atrasadas.
Eu ouvia a voz de Eros no fundo gargalhando.
- E quem disse que eu sou a empregadinha? Meu bem! Agora eu sou a patroa.
Eu só posso dizer que levantei mais cedo para bater gilete no box do banheiro. Volta e meia lembrava da mãe de Eros. Mas eu já tinha me conformado. Era uma página virada. E só em pensar que agora só nós dois estaríamos naquela mansão me esquentava por dentro. Eu só pensava "Onde ele vai querer me comer?". E isso me deixava louca de tesão. Já me sentia totalmente eufórica ao imaginar Eros caindo de boca na minha buceta. Colocando aquele seu grande, grosso, gostoso e lindo pauzão para fora. Chegava a ter vertinges de prazer. Eu queria dar para ele por toda a propriedade. Queria me trancar naquela casa e me acabar. Entrar no quarto vermelho e me transformar na rainha do sexo. Queria gozar na cara dele. Queria Eros dentro de mim. Queria foder como uma desvairada. Queria meu Eros. Meu homem. Meu deus grego.
Ao chegar na residência, Eros me esperava na porta de entrada.
- Espero que esteja preparada para ser chupada dos pés a cabeça. - Ele sorria. Não parecia o mesmo homem de antes.
- É o mínimo que uma patroa como eu espera.
- Por favor! Por aqui!
Eros me conduziu até o escritório. Abriu a passagem secreta. E o quarto estava iluminado por milhares de velas espalhadas pelo chão ao redor da cama. Como uma ilha. Lindo e muito erótico.
- Agora venha aqui! - Eros me pegou pelos braços e me carregou até perto da cama. Me atirou sobre ela. Rasgou a minha roupa e começou a chupar a minha buceta. - Eu espero que você goste disto, patroa!

ErosOnde histórias criam vida. Descubra agora