Uma nova Cinderela (parte 39)

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Eros segurava uma folha de bananeira na frente dos seus documentos e uma segurava a minha que tentava correr junto com ele, enquanto eu segurava uma folha para tampar a minha bunda.
Passamos por duas pessoas e elas nem perceberam. Mas quando chegamos mais perto da aglomeração na rua, começaram gritos e gargalhadas. As pessoas apontando e rindo da nossa desgraça. Os policiais começaram a correr atrás de nós. O pessoal começou a gritar. Abriram espaço para gente passar.
Queriam nos ajudar.
Tentaram atrasar os policiais. E nós correndo pelados no meio de todos até chegar do outro lado.
Eros me estendeu a mão. Eu apoiei minha perna na sua coxa e me joguei para tentar passar por cima do muro.
Quando fiquei em cima do muro o pessoal deu um grito juntos.
- Eeeeeeeeeeeee!
Eu só ouvia.
- Ajuda eles! Rápido! Ahahahahhah! Ajuda ela a pular o muro! Ajuda os peladões! Que peitos lindos! Que homem gostoso! Também vou correr pelado junto! Eles estão mesmo pelados? Ahahhahhahah!
E Eros jogou seu corpo por cima do muro. Ele mais alto apenas precisou se apoiar no alto do muro com seus bíceps gigantes e puxar seu corpo para cima. Fícamos os dois em cima do muro.
- Conseguimos! - Eros estendeu os braços para cima e gritou.
O pessoal retribuiu vaiando.
Eu continuava sentada sobre o muro.
Eros pulou para o outro lado. Só ouvi o barulho dos seus pés batendo contra a grama.
- Pula, Tati!
E eu me atirei sobre seus braços. Só senti o impacto de eu derrubá-lo sobre o chão e um graveto espetar a minha bunda.
- Ahahahahahahahahahhah! - Eros gargalhava horrores. - Ahahahahhahaha.
Eu estava ainda anestesiada.
- Você se machucou? - Ele tentava controlar a gargalhada.
- Só sentir algo fincando a minha bunda.
- Então vire-se para eu ver.
Eu apenas dei um pequeno giro no meu corpo e Eros se aproximou da minha bunda.
- Tem algo fincado na minha bunda? Meu Deus, Eros! Nós não podemos fazer mais isso. - eu engoli em seco. Encarei Eros. Eu estava falando sério. Ele não conseguia se controlar.
- Ahahahahhahahha.
Dei um tapinha nas suas costas.
- Já imaginou nós dois pelados amanhã na internet? - eu estava ficando braba. - Os peladões.
- Aposto que nós dois com aquelas folhas de bananeiras vamos fazer muito sucesso.
- Você não vale nada, Eros. Ainda ri na minha cara.
Ele inclinou sua cabeça até a minha bunda e deu um beijinho.
- Foi nada. Já vai ficar boa do dodói.
Eu não me contive e comecei a rir. Que ridículo e bizarro. Bizarramente engraçado.
- Eu te carrego até o banheiro.
- Não precisa. Vou caminhando.
Ao chegar na porta ele ficou parado.
- Estamos sem a chave também. Espere aqui. Melhor. Fique lá no matinho. Você não vai querer que o funcionário te veja pelada também.
Eu apenas virava a cabeça de um lado para o outro, não acreditando na situação em que nos metemos.
E lá fui eu de novo me esconder atrás de uma moitinha. O problema era que ela era muito pequena, mal tapava minha bunda ou minha perseguida.
Eu segurava meus peitos precavidas.
E Eros voltou segurando seu pau e suas bolas na mão. O segurança estava de olhos arregalados.
Ele abriu a porta da casa e me viu no cantinho. Morri de vergonha.
Só levantei e tentei não olhar na sua cara.
- Amanhã resolvemos o seu problema, senhor.
- Aí! Obrigado! Você já pode ir!
E ele se foi. Quando vi suas costas corri até a porta. Entrei e Eros já tinha ligado as luzes.
- Meu Deus, Eros! O que ele deve achar de nós? - fechei a porta.
- Aposto que ele já viu coisa muito pior na vida.
Eros caminhou até o banheiro. Eu fui logo atrás.
Só ouvi o chuveiro abrindo.
- Venha se lavar.
Eu entrei embaixo do chuveiro. Ele ensaboou todo meu corpo. E eu fiquei ali parada esperando ele me lavar.
- Eu acho bom você caprichar nesse banho. Me tratar como uma deusa.
- Ora essa. Eu vou. Mas eu quero lembrar que a ideia de correr pelada até o mar foi sua. E você perdeu a aposta. E quem perdia deveria chupar o outro até ficar roxo. Eram suas palavras. Mas como sou um bom namorado, cobrarei a dívida amanhã. Agora eu tive uma ideia melhor.
Eros saiu de baixo do chuveiro e abriu as torneiras da banheira.
Colocou alguns sais aromáticos.
Eu lavei o cabelo e fiquei observando ele preparando a banheira.
- Pode vir aqui. Já está pronta.
Eu caminhei até a banheira. Eros me deu a mão para eu me segurar a entrar.
A água morna estava tão deliciosa e perfurmada.
- Entre. Deite e relaxe. Já volto. Vou até a cozinha.
Eu deitei dentro da banheira. A deliciosa água morna cobriu meus peitos. Só minha cabeça encostada na ponta da banheira ficou de fora.
Eu arfei de prazer. Isso era muito bom. Muito bom mesmo. Eu queria dormir ali.
Eros voltou pelado balançando seus vinte e sete centímetros e carregando uma bandeija.
- Preparei alguma coisa para a senhorita comer e beber.
- Era justo o que eu queria. Depois de correr pelada e pular um murro. Morangos trufados. Cerejas. Chocolate.
Eros colocou a bandeija numa bancada ao lado da banheira e se sentou atrás da minha cabeça.
- E óbvio que faltava também uma massagem. A minha, minha, namorada merece todo o cuidado do mundo. Merece o melhor depois de pular o murro pelada.
Eros apertou meu pescoço. Seus dedos massageando minha nuca, meus ombros, atrás das minhas orelhas.
- Eu já disse que te amo muito hoje, Tati?
- Disse, Eros. Mas nunca é o suficiente.
Eros beijou a minha boca. Eu puxei seu corpo para dentro da banheira.
O seu corpo entrando tão rápido fez a água da banheira se mexer numa grande onda e cair fora.
- Eu acho que já não estou tão dodói assim. - chupei o lóbulo da sua orelha.
- Tem certeza que essa peladona fujona da polícia já está preparada para fazer amor?
- É que essa peladona nunca deu numa banheira. - beijei seu pescoço. - E então? Será que vou ter que implorar mais uma vez para você me foder?

ErosOnde histórias criam vida. Descubra agora