Uma nova Cinderela (parte 69)

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10 dias depois, Eros já se aproximava do antigo Eros. Estava cheio de energia. Queria ir embora do hospital. O médico concordou que ele só ficaria mais um dia. Até que recebesse os resultados dos exames. Só para garantir.
Shirley agora era um poço de gentileza. Parecia ter mudado. Por enquanto. Eros esperou a primeira oportunidade em que fícamos sozinhos para perguntar sobre minha gravidez.
- Você está mesmo grávida? - ele colocou o ouvido sobre a minha barriga.
- Estou. Você vai ser papai mais uma vez. Está feliz?
- Muito. Não vejo a hora de sair daqui. Você já sabe se é menino ou menina.
- Não. Ainda é muito cedo.
Larissa levou dezenas de desenhos para alegrar Eros. Ele admirou cada rabisco. Disse que faria uma exposição com as obras de arte dela. Minha mãe toda tarde, quando chegava no hospital trazia potes de pedaços de bolos, pacotes de biscoitos, chocolates e até refrigerantes. Eros devia ter uma alimentação regrada. Mas minha mãe traficava carboidratos e gorduras.
Nós nos revezávamos ficando com ele. Na última noite eu disse que ficaria sozinha com ele e que todos poderia ir para casa relaxar.
- Agora que estamos só eu e você, você poderia me ajudar a tomar banho.
Eu fui com ele até o banheiro. Eros ainda não conseguia levantar os braços. Então eu mesma o despia. Tirava a camisa e depois a calça do pijama. Tirava uma meia do pé e a outra. E por fim a cueca.
- Essa aqui está com uma freada e tanto.
- Se você passasse o dia comendo gelatina e sopa entenderia minha situação.
Eu molhava a esponja e dava um banho de gato nele. Demorava. Mas eu sentia prazer em cuidar do meu Eros.
Eros teve que fazer fisioterapia e muitos exames. Mas não parecia ter nenhum problema. Estava tudo no lugar certo.
Foi uma alegria imensa quando tirou os pontos. Ele já se movia com toda naturalidade do mundo. Fiquei observando-o as cicatrizes. Elas davam até um charme. Parecia um homem perigoso.
Ele gostava de parecer um homem perigoso.
A família de Eros voltou para a sua residência. E a Larissa continuou morando com meus pais. Eu fiquei com Eros na mansão. O escritório ficou trancado por um bom tempo. Ao passar na frente dele meus pelos se eriçavam.
E o tempo afastou as dores. O trauma ainda existia. Mas a cada dia ele parecia mais distante. Como uma foto que desbota lentamente com o tempo.
Eros fez questão de marcar o jantar de noivado. A minha e a família dele se fizeram presentes. Bebemos e comemoramos. Anunciamos nossa gravidez e no final da noite quando todos foram embora e só ficou a mansão para nós dois, Eros me abraçou por trás. Eu senti seu pênis roçando minha bunda. Ele apenas disse - Quantas saudades do meu capô de fusca.
E fizemos sexo na sua cama. Como mamãe e papai. Mas muito gostoso.
O casamento foi grandioso. Eros queria que fosse majestoso. Por mim teríamos fugido para a praia. Mas Eros insistiu. Segundo ele seria uma celebração à vida. Eu acabei aceitando.
Casei numa igreja lotada de pessoas com um vestido tão grande e bonito que minhas fotos foram parar em todas as colunas sociais da cidade. Eros me exibia como se eu fosse a jóia mais preciosa do mundo. A Larissa foi aia. Ficou a coisa mais lindinha do mundo.
A festa foi um esbanjamento de bebida, comida e alegria.
Logo depois da uma hora da manhã decidimos partir. A festa continuaria. E a nossa festa particular começaria agora.
Eros me colocou no carro. E fomos até a nossa nova residência. À beira mar. Ele me carregou no colo e me atirou sobre a cama. E desta vez ela não quebrou.
Ele se despiu. Levantou a saia de meu vestido e penetrou seus 27 centímetros dentro de mim.
- Vai socar gostoso, vai? - eu me segurei na cama. - Fode essa bucetinha.
Eros me beijou. E seu pau entrou lá no fundo. Dar vestida de noiva me deixava louca e Eros tão gostoso de terno que fazia minha buceta piscar.
- Estou doido para devorar minha esposa. - Eros movimentava seu corpo para frente e para trás, fazendo meus olhos revirar.
- Fode! Fode! Me come! - eu implorava pela sua rola gigante, grossa, cheia de veias me abrindo por dentro. Me deflorando.
Da primeira vez gozamos rápido. Na segunda foi de quatro. Na terceira foi de frango assado. E na quarta foi de ladinho. Na quinta foi em pé por trás. Na sexta foi na varanda, rezando para que ninguém aparecesse. Na sexta foi na banheira. E depois estávamos esgotados. Levemente embreagados pela champanhe.
- Eu já disse que te amo hoje?
- Não o suficiente. - estávamos os dois pelados, um de frente para o outro.
Eu estava grata aos céus por tê-lo em minha vida. Por tê-lo conhecido.
Nós tivemos três filhos. Um atrás do outro. Eros trocou de emprego. Mas ainda assim ele tinha dinheiro suficiente para cometer caprichos extravagantes. Levamos uma vida de casada regada a muito sexo. Muitas fantasias sexuais experimentadas. Muitos chicotes, fantasias e calcinhas comestíveis.
Volta e meia, quando tínhamos o milagre de ficar sozinhos. Eu ía até o guarda roupa e tirava do fundo algumas peças de fantasia sexuais. A minha preferida. A da empregadinha e o seu patrão. Eu me vestia e caminhava até a sala. Eros provavelmente estava assistindo algo na televisão. Parava em sua frente e mostrava minha buceta.
- Patrãozinho quer beber mais alguma coisa?
Era fatal! Ele já caia de boca na minha buceta. Puxava meus peitos para fora e falava horrores e baixarias. Me chamava de gostosa. Dava tapas na minha bunda.
Sempre insaciável. Sempre meu Eros. Sempre meu deus grego.

ErosOnde histórias criam vida. Descubra agora