- Deve ter alguma coisa para comer no bar. - Eros abriu o registro do chuveiro na praia. Um alívio lavar o cabelo e o rosto com água doce.
Ainda meu cabelo estava detonado por causa do mar. Emaranhado e duro. Mas não tinha mais tanta areia. Eros parecia uma propaganda de televisão embaixo do chuveiro. O fundo uma paisagem maravilhosa. E ele um tesão. Queria dar para esse homem agora mesmo.
Eros pegou nossas toalhas sobre as cadeiras de praia e nos secamos do melhor jeito que deu.
Eros comprou crepes e refrigerante. Nos sentamos, agora vestidos com nossas roupas de banho, na cadeira e relaxamos. Olhando as pessoas correndo, pulando, sentadas, aproveitando o dia.
Eu comi pensando em sacanagem. Não sabia o porquê. Mas eu desejava com gana o corpo de Eros. Não conseguia nem olhar ao redor. Eu tinha sede dessa água. Não sabia como falar. Fui na espontaneidade. Abri a boca e deixei fluir.
- Nós podíamos dar uma volta. Conhecer as trilhas. - falei como alguém que sugere tomar uma bebida diferente para variar.
Eu fixei os olhos sobre o mar para que Eros não me fixasse seus olhos. Ele me deixaria vermelha de vergonha.
- Podíamos. - Eros levou a latinha de refrigerante até a boca. - Se você deseja, é claro.
- Mas é só para olhar, mesmo. - eu sentia as borboletas de nervoso na minha barriga.
Terminamos de comer e beber e fomos dar uma volta nas trilhas.
Eros segurava a minha mão, caminhando na frente e me conduzindo. Eu estava muito nervosa. Mas eu percebia na voz dele que ele não estava tão confiante. Tão firme como sempre. Sua voz ficava embargada.
Eu nervosa soltava apenas risinhos. Uma vontade doida de gargalhar.
Ao entrar no mato fechado, um casal passou por nós rumo a praia. Eu e Eros só trocávamos olhares nervosos.
O mato, embora composto de plantas de caules finos, era bastante fechado para nos fazer andar volta e meia espremidos. E alto o suficiente para as folhas cobrirem o teto formando uma abóboda natural.
Em alguns trechos das trilhas que se ramificavam em várias, camisinhas estavam espalhadas pelo chão.
Algumas pessoas ficavam paradas observando quem passava. Me senti desconfortável no começo. Mas depois percebi que todos tinham um pacto silencioso de respeito à vontade alhei. Não era não. E ninguém insistia em nada.
Uma moça muito bonita vei até nós.
- Vocês desejam uma companhia?
Eu fiquei encantado com a beleza dela e também com seu convite. Em nenhum momento tinha me passado na cabeça fazer sexo com mais alguém. E pela primeira vez eu vi Eros ficar vermelho e travar.
- Não, obrigada. - intervi.
- Que pena! - ela saiu andando como se tivesse acabado de perder uma promoção.
- Você quer continuar? - olhei para Eros. Ele apenas disse um "sim" tímido.
Caminhamos por alguns metros, desviando de pessoas de todos os tipos. Novos, velhos, homens, mulheres, casais de héteros, gays e lésbicas.
Um som de gemido veio até os meus ouvidos. Eu fiquei nervosa.
Demos a volta numa rocha e lá estavam uma mulher e três homens fazendo sexo. Eu não me contive e levei a mão até o rosto. Era tão surreal, doido e ainda assim senti um formigar lá embaixo.
Fícamos observando por alguns segundos e mudamos de rumo. Desembocamos em outro ramo da trilha. Subindo o morro e cuidando para não cai. Depois de mais alguns bons metros encontramos um grupo de dezenas de pessoas fazendo sexo. Eu fiquei branca. E Eros parecia uma pedra. Perplexo. Os olhos parecendo saltar das órbitas.
Eros me puxou pela mão e saímos correndo por ali. Caminhamos por uma trilha até parar num buraco sem saída. Escondido atrás de uma rocha gigantesca. Vazio. Só havia mato pisado, chão batido e as árvores ao redor como uma muralha.
- Meu Deus! O que foi aquilo? - eu estava nervosa e excitada.
- Acho que ainda não estou preparado para isso. - Eros confessou.
- Eu também. Talvez seja coisa só da miha cabeça. Ou eu seja meio careta. Ou sei lá. - eu tentava afiar o ouvido para ter certeza que não haveria ninguém por perto. Só ouvia alguns passarinhos cantando. Os gemidos tinham sumidos. - Mas eu vou confessar uma coisa. Não sei porquê mas eu fiquei excitada. Chegou até a deixar a minha boca seca.
- Eu posso dizer o mesmo.
Agora que Eros falou olhei para o volume da sua sunga. Ele estava com o pau duro. Super duro. Não me contive e coloquei a mão sobre o volume.
- Já que estamos aqui. Não precisamos participar de nenhuma suruba ou sei lá mais o que. Mas poderíamos aproveitar o momento só nós dois.
Me abaixei e puxei o pênis de Eros para fora da sunga. O coloquei dentro da minha boca.
Eros se segurou nas plantas e gemeu.
- Eu estava ansioso por isso faz tempo. Me deu uma vontade doida de te foder no mar.
- E o que mais? - eu chupava o pênis de Eros com esmero.
- Estou doido para te comer.
Eu me levantei e Eros me agarrou. Eu envolvi meus braços ao redor do seu pescoço beijando-o. Ele me empurrou até a grande rocha e me encostou contra ela. Eros puxou a parte inferior do meu biquini até os jeolhos. E com o pau e as bolas do lado de fora da sunga meteu dentro de mim.
Foi tão forte. Tão lancinante. Tão gostoso que meu corpo estava fervendo de tesão. Eros socava com força. Minhas costas e minhas nádegas encostadas contra a rocha. Eros jogando seu corpo contra o meu. Minha mão apertando sua bunda. E implorando por mais.
- Fode! Fode! Vai! Ahhh!
Eros estou tão rápido que eu senti meu corpo tensionar e chegar ao orgasmo em três minutos. Tão rápido e tão intenso. Tão gostoso.
- Estou gozando. - meu corpo tensionou tremendo e depois relaxou de vez.
Eros contraiu sua bunda contra meu corpo mais duas vezes. Batendo com o pau lá no fundo. Pressionando meu quadril e então deu uma longa gemida:
- Ahhhhhhhhhhhhh! - seus olhos fechados e os jatos de porra enchendo minha buceta e meu biquini.
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Eros
RomansaDepois de um casamento fracassado e uma gravidez não planejada, agora Tatiana aceita qualquer emprego para sustentar a sua filha. Ela é só mais alguém no mundo tentando neste momento sobreviver e seguir em frente. Depois de ser traída pelo pai de su...