“Perco-me em seu corpo e seu gosto de pecado que me viciou.”
Christopher
Passei um final de semana de merda. Não parava de pensar naquela garota. Um cara como eu não se encantava por garotas, mas nenhuma outra era tão doce quanto Dulce.
Até seu nome era gostoso de pronunciar.
Porra! Aquela mulher me enlouqueceu a ponto de ir contra todos os meus princípios. Já tive casos com algumas funcionárias da matriz nos Estados Unidos, pois quase não ficava lá. Quem cuidava daquela parte da empresa era meu sócio e amigo, Alfonso Herrera. Então, era muito fácil fodê-las e ir embora sem preocupações.
Mas a partir do momento que vi aquela ruiva com pernas longas e rosto inocente, fiquei maluco. Por três malditos meses consegui me segurar. Satisfiz-me nos corpos de outras mulheres.
Chegava a sair como um lobo faminto à caça de alguém para saciar minha vontade de tê-la. Não podia ceder. Por motivos que iam além de ela ser minha secretária.
Naquela sexta-feira particularmente eu estava num estado deplorável de energia sexual acumulada. Não conseguia conter minha ansiedade e por consequência era seu último dia como estagiária. Na segunda-feira seria funcionária efetivada da On System. Fiquei quieto em minha sala, esperando que Dulce Saviñon fosse embora e eu pudesse ir à caça de mais uma presa, mas a provocadora tinha que aparecer em minha sala com aquelas pernas pecaminosamente deliciosas de fora. Foi mais forte que eu.
Logo que tive seu corpo gostoso, me arrependi. Completamente!
Tentei agir o mais friamente possível para que ela se tocasse que foi um erro.
Assim que saiu pela porta da sala me amaldiçoei com tudo que foi nome e liguei para Angelique, minha amiga de foda.
Totalmente diferente de Dulce. Ela era loira e cirurgicamente modificada, nada parecida com o corpo macio daquela que me enlouquecia.
Perdi-me em suas curvas tentando trocar lembranças, o que se mostrou impossível.
E na maldita segunda, a primeira coisa que pensei ao vê-la mordendo a ponta da caneta, foi naqueles lábios carnudos em volta do meu pau. E por isso fui ríspido com ela.
Tinha que tirar aquela mulher da cabeça.
Para completar o meu azar, Belinda cismou de aparecer na empresa. Ela podia ser minha irmã por parte de pai, mas era um pé no saco. Aguentei suas ladainhas por quinze minutos até que Dulce apareceu, linda, com aquelas pernas de fora. Desconcentrei-me totalmente.
Minha irmã, para variar, tinha que maltratar os funcionários. Eu sou um pouco carrasco, mas nunca desrespeitei ou maltratei alguém. Belinda tinha prazer em fazer isso, perdi a conta das vezes que brigamos por conta disso.
Quando Dulce soltou aquela bomba sobre sua calcinha, imediatamente veio a cena daquele pedaço de tecido vermelho sendo rasgado pelas minhas mãos. Porra! Ela era uma provocadora.
E agora Belinda me encarava com os olhos arregalados e uma expressão de nojo em seu rosto.
— Acho melhor você nem começar. Eu não lhe devo satisfações de nada em minha vida, você é apenas minha irmã. Na verdade, acho meio doentio da sua parte ficar controlando minhas fodas, então, Belinda, se não tem mais nada a dizer sugiro que vá para o seu salão de beleza. Tenho muito trabalho.
Baixei os olhos para os papéis à minha frente. Minha irmã era uma mulher amarga e estranha.
Desde o momento que nos tornamos adolescentes, ela começou a tomar conta da minha vida. Achava muito estranho aquilo, porque tinha passado do grau de cuidado fraterno. Virou uma obsessão de sua parte implicar com as mulheres com quem saía. Não entendia muito bem e nem sabia se queria.
Belinda era má e mesquinha. Eu quase não aguentava estar em sua companhia. Apenas a aturava.
— Como você tem coragem de ficar com aquela sem graça? Ainda mais uma subalterna. Você me enoja!
Fiquei furioso. A vontade que tive era de escorraçá-la para fora do prédio. Porém, infelizmente, Belinda tinha 30% das ações da empresa.
— Quem me enoja é você. Vai embora, Belinda! Cansei da sua presença aqui.
Ela comprimiu os lábios finos e ressecados. Seu rosto quase não tinha expressão pela quantidade de botox que eu sabia que tinha, mas seus olhos faiscavam.
— Você ainda vai engolir cada ofensa feita a mim, Christopher. Me aguarde!
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Pecaminoso
Fanfiction[CONCLUÍDA] +18|Quando Dulce Saviñon foi trabalhar em uma empresa de processamento de dados como estagiária, não imaginou que, ao ser efetivada, passaria por uma situação tão inusitada... E deliciosa! Ela se deparou com um vício: Christopher Uckerma...