Capítulo 59

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"O ápice do prazer é estar em seus braços."

Christopher

Quando saí daquela reunião maldita só pensava em beijar aquela boca deliciosa da Dulce.

A confusão que se formou na vida do Poncho me mostrou o quanto não podemos perder tempo.

Coitado, ele perdeu quase quatro anos da vida do filho por um momento de confusão, consequência de horas de bebedeira que perdurou até que viu Anahí de novo.

Eu não perderia mais nem um minuto sem fazer com que Dul soubesse do que eu sentia por ela.

Mesmo que a assustasse e a fizesse fugir de mim, eu diria com todas as letras. E então me veio a ideia de levá-la para um lugar que não poderia se afastar, onde eu a teria inteiramente só pra mim.

Lembrei-me da cabana que minha mãe me deixou. Liguei do carro para o caseiro acender a lareira e deixar tudo preparado. Ele morava numa casa no meio da montanha e eu lhe pagava mensalmente para manter tudo limpo e arrumado.

Só que quando eu cheguei ao escritório e vi Belinda destilando seu veneno, senti um frio percorrer meu corpo como se algo muito ruim fosse acontecer. Mas resolvi não me importar com ela no momento, só queria sair dali e levar minha Provocadora junto. E quando ela veio de boa vontade, me senti o filho da puta mais sortudo do mundo.

Paramos na serra e todo aquele clima estava propício para o que eu tinha em mente e dizer tudo que estava entalado na minha garganta, e foi o que fiz. Preparei o terreno e quando a tive à minha frente no meio da sala resolvi dar o golpe de misericórdia.

— Não precisamos ver nada, minha doce provocadora. Apenas sentir. Agora você vai saber o que é ser amada, de corpo e alma.

Dei apenas três passos largos até alcançá-la. Dulce me encarava com os olhos arregalados e parecia assustada com a intensidade da energia que emanava entre nós.

Eu estava louco por aquela mulher há muito tempo, mas o clima da serra não me deixou esconder nada dela. Sei lá, uma cabana de madeira e a lareira acesa dava um clima de romance, e me aproveitei totalmente dele.

Peguei seu rosto entre minhas mãos e fixei meus olhos nos dela, antes de qualquer coisa ela precisava saber o que eu sentia, tinha que cumprir o que fui fazer ali em primeiro lugar. Já não aguentava mais segurar aquilo em mim, e que se dane todo o resto, eu a queria por inteira.

— Eu estou completamente apaixonado por você!

Selei nossos lábios num beijo esfomeado, eu queria amá-la calmamente, mas percebi ser impossível. Em nosso primeiro contato já sentia uma ânsia de possuí-la.

Enlacei sua cintura com um braço e o outro prendi seus cabelos em punho. Virei sua cabeça para assim ter um acesso melhor à sua boca gostosa. A mulher me deixava num estado de excitação além de maluco, eu enlouquecia apenas pelo seu cheiro.

Chupei sua língua com volúpia e mordisquei seus lábios. Deus, eu estava fora de controle.

Levantei-a do chão e prontamente ela enlaçou as pernas em mim. Encostei suas costas contra a parede de madeira aquecida pela lareira. E Dulce pegou meus cabelos, puxando e me afastando da sua boca.

Percebi que ela queria dizer alguma coisa, mas não conseguia. Sorri malicioso e me aproximei da sua orelha, sussurrando sensualmente:

— Não precisa dizer nada, seu corpo me mostra tudo o que preciso saber.

Beijei seu pescoço descendo por sua clavícula e imprensei minha ereção nela mostrando o quanto eu a queria, na verdade a desejava todo o tempo. Venerava o corpo daquela mulher como se fosse algo sagrado.

<•>

E ele se declarou ❤️❤️❤️

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