Capítulo 49

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Resolvi agir. Descruzei os braços e espalmei as mãos em seu peito. Senti seu coração quase saltando do peito. Ele estava nervoso. Provavelmente esperava uma resposta espertinha minha. Só que eu não estava a fim de brincar dessa maneira. Mas de outra.

Deslizei minhas mãos por seu peito e barriga tanquinho puxando a camisa de dentro da calça.

Abri os últimos botões expondo sua pele para mim. Christopher apenas me observava com os olhos semicerrados, e quando o toquei, seu corpo se arrepiou instantaneamente.

Naquele momento percebi o poder que tinha sobre aquele homem maravilhoso.

Mordi os lábios sinuosamente e o empurrei. Christopher foi dando passos para trás sem tirar seus olhos dos meus. Chegando ao local desejado o empurrei. Ele caiu sentado no sofá e me olhou curioso.

— Estou pronta para mais sim, mas não igual da outra vez. Quem está no comando agora sou eu.

Christopher sorriu e abriu os braços apoiando-os no encosto do sofá.

— Sou todo seu!

Você não tem noção do poder que se apossou de mim ao ouvir essas palavras de um homem orgulhoso como Christopher. Levantei minha saia até conseguir escarranchar em seu quadril. Fiquei um pouco mais alta que ele e pude olhar dentro dos seus olhos verdes.

Sentei-me em seu colo e ficamos com os rostos alinhados. Eu não conseguia parar de olhar seus lábios vermelhos e entreabertos.

— Beija logo, Dulce. Eu também quero.

Deus, não precisava dizer mais nada. Colei nossos lábios num beijo suave e lento.

Um calor percorreu todo o meu corpo ao provar do seu gosto novamente. E como senti falta. Cada minuto que passava longe dele era como uma eternidade, e aí morava o perigo de tudo.

Porém, percebi que ficarmos separados negando o que sentíamos um pelo outro era mais torturante do que sentir realmente.

Coloquei minha língua dentro de sua boca provando seu gosto e Christopher começou a agir. Aquela história de me deixar comandar acabou ali. Suas mãos fortes se enredaram em meus cabelos e ele assaltou minha boca com força. Estávamos praticamente desesperados pelo beijo um do outro.

Respirávamos rapidamente e acabamos nos soltando em busca de ar. Abri os olhos e o encarei.

Christopher estava de boca aberta recuperando o fôlego e era a coisa mais linda vê-lo livre de todas as armaduras e máscaras.

Abaixei as mãos do seu peito e deslizei na pele exposta de sua barriga. Alcancei o zíper da sua calça e abri, pegando seu pênis duro e pulsante por baixo da cueca. Levantei os olhos e o encarei.

— Acho melhor você ter camisinha.

Ele pegou dentro do paletó um pacote de preservativo, parece que meu amigo estava muito certo que se daria bem. Estendeu para mim, que peguei e rasquei a embalagem.

Olhei em seus olhos e deslizei por seu membro rígido. Quando estava em seu lugar certinho, afastei a calcinha para o lado e desci devagar.

— Ah, porra Dulce. Tinha me esquecido do quanto você é quente aí, parece que está pegando fogo, mulher.

Engoli em seco e nem respondi, pois era Christopher que me fazia queimar. Eu ansiava por seu toque o tempo todo. Era uma porra de narcótico viciante. Apoiei as mãos em seus ombros e Christopher, por sua vez, segurou minhas coxas apertando e acariciando.

Subi e desci, entrando num frenesi muito louco. Meu corpo queimava pelo dele e só havia essa maneira de me satisfazer. Inclinei-me aumentando os movimentos e o beijei. Era tão gostoso tê-lo assim, à minha disposição.

O prazer que senti de ter aquele homem novamente dentro de mim alcançou um nível totalmente novo. E, quando pensei que pararia por ali, Christopher chupou seu dedo e o deslizou em minha outra entrada, aumentando a excitação que se formou em mim. Nunca tinha experimentado isso, na verdade tinha um pouco de medo. Mas ele era tão gentil e eu estava tão animada que foi muito bom.

Estava preenchida de todas as formas por ele, e não conseguia o suficiente, estava longe de querer gozar, mas meu corpo pedia por isso. Soltei seus lábios e o encarei. Ele respirava e ofegava pela boca aberta.

Grunhi e me forcei em seu pênis, rebolando gostoso. Nossa, como aquilo era bom! Em meu corpo cresceu um desespero de consumir o homem. Podia comê-lo inteiro que não seria o suficiente.

Christopher se aproximou do meu pescoço e passou a língua por toda a extensão da minha pele.

— Goza pra mim, safada! — sussurrou com voz rouca.

Quando dei por mim, gritava como uma louca esquecendo totalmente onde estava e que não podia ser tão vocal assim. Mas que se dane, era bom demais para ficar em silêncio. E não há nada melhor que expressar com palavras e gemidos um orgasmo tão gostoso. E mais delicioso ainda ouvir.

Era excitante ver Christopher com a cabeça encostada no sofá de olhos fechados e boca aberta, uivando de tesão.

— Filho da puta, gostoso. O que você fez comigo?

Ele levantou a cabeça e abriu os olhos me encarando, seu olhar era intenso e me deu um frio na barriga pelo que poderia dizer.

— Provavelmente o mesmo que você fez comigo, provocadora. Acho que estamos no inferno, condenados a esse tipo de tortura para sempre. Não me canso de você. Quero mais! Está pronta?

Ô, se estava!

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🔥 Que reconciliação não kk

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