Capítulo 19

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Não peguei leve ou fui gentil. Fiel à minha natureza, eu a comi gostoso. E ela?


Ah, Dulce estava adorando.


Jogou a cabeça para trás e apoiou em meu ombro. Capturei seus lábios e invadi sua boca com a língua, fodendo da mesma maneira que metia em sua boceta.


Nossos beijos estalavam, era tudo muito molhado e sensual. Tinha uma vontade louca de urrar, tamanho o prazer que estava sentindo. Soltei seus lábios e olhei em seus olhos.


— Agora me diz, safada. Alguém já te fodeu assim?


Ela fez uma careta de prazer quando eu entrei mais fundo enquanto falava.


— Cala a boa e fode mais!


Ri da sua carinha, ela nunca iria admitir. Mas não que eu fosse convencido sem motivo, sabia que era bom, porém eu compreendia o que estava acontecendo, pois era o mesmo comigo. Um prazer inigualável tomou conta de mim e tinha certeza que dela também.


— O que você quer, hã? Quer gozar? Quer mais do meu pau?


— Oh, porra, Christopher. Cala essa boca! Eu não consigo falar e nem pensar, merda!


Ah, era isso que eu queria ouvir. Ela tinha se entregado. Soltei sua barriga e levei minha mão até seu clitóris. Belisquei-o e ela gritou. Gemi forte porque sua vagina apertou minha ereção. Tive que me segurar para não gozar. Não, antes eu a queria primeiro.


Circulei seu nervo e ela enlouqueceu. Balançava a cabeça para os lados e balbuciava coisas sem nexo. Dulce já estava no nirvana. E eu iria acompanhá-la.


Quando a senti pulsando, deixei meu corpo relaxar e aumentei os movimentos, em cinco estocadas gozei forte. Meu corpo todo convulsionou e um gemido saiu sem que eu fosse capaz de contê-lo.


Foi um orgasmo com a intensidade duplicada, juntos nos perdemos nos braços um do outro. Caí por cima dela tomando o cuidado de não forçar meu peso todo em suas costas.


Estávamos ofegantes e cansados. Nunca tive sexo com alguém dessa maneira tão intensa. Também não era por menos. Saí de dentro dela e me sentei na beirada da cama, tirei a camisinha e fui até o banheiro para jogá-la no lixo. Quando voltei, Dulce tinha se virado e estava estendida de costas com os braços abertos.


Sorri, ela não tinha nenhuma inibição ou pudor. Estava satisfeita e não havia vergonha em deixar isso claro. Seu peito subia e descia com o resquício da nossa atividade.


Sentei-me ao seu lado e acariciei sua barriga suada. Ela se arrepiou toda e meu peito se encheu de orgulho. Por mais que a boquinha inteligente dissesse o contrário, seu corpo lhe entregava, ela  me queria e não havia como negar.


Sabe aquele momento em que palavras não servem de nada a não ser para estragar o momento?


Foi isso que senti, e pelo visto ela também. Deitei-me ao seu lado e puxei-a para  os meus braços. Ela deitou a cabeça em meu peito e olhou pra cima. Percebi que queria falar alguma gracinha, mas respirou fundo e se manteve em silêncio.


Ficamos nos encarando pelo que me pareceu muito tempo e adormecemos.


Acordei no meio da noite com a cama vazia e fria. Estava nu e com vontade de ter seu corpo. Minha ereção estava dolorida por lembranças do que fizemos. 


Levantei-me nos cotovelos e agucei os ouvidos tentando captar algum sinal dela.


Quando me dei conta, percebi que ela tinha ido embora. Joguei-me na cama, amaldiçoando a mulher que sabia jogar.


Provavelmente achou que assim estaria me provocando e fazendo-me procurá-la, mas eu não faria isso. Se ela queria brincar, eu era o melhor e tinha muita experiência nessa área.


Encostei minha cabeça no travesseiro e fechei os olhos. A guerra estava armada.


E que vencesse o melhor. Nesse caso, era eu. Mal podia esperar para que segunda-feira chegasse.


Dulce não iria saber o que a atingiu.

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