"Essa noite farei com que nunca se esqueça do meu toque. Nessa noite te entregarei tudo o que tenho. A noite é nossa, sou seu e você é minha!"
Christopher
Eu queria fazer tudo com aquela mulher. Beijar cada pedacinho de pele macia e cheirosa, tocar seu corpo como um instrumento musical, devagar e com veneração. Mas na mesa do escritório não seria possível. Então, depois de muito discutir, porque Dulce nunca aceitaria algo sem brigar, ela topou.
E foi algo como:
— Por que não pode ser aqui? Temos boas lembranças dessa mesa, sofá, cozinha... Ei, falta o banheiro! Uma boa opção. — Arqueou uma sobrancelha parecendo divertida.
Cocei a cabeça e passei as mãos pelo rosto tentando me acalmar, afinal queria convencê-la a ir para casa comigo, e não fazer a mulher me odiar e me dar um chute no saco.
— Porque eu quero ter calma e amar seu corpo bem gostoso, numa cama quente e não em um banheiro pequeno da empresa.
Ela revirou os olhos, pegou a bolsa e saiu dando de ombros e resmungando:
“Quanta bobagem, para uma boa transa não precisa de lugar certo, mas da companhia correta”.
Sim, eu tinha uma bela bagagem sem rodinhas em forma de mulher para carregar, porém eu concordava com ela. O local não era tão importante... Enfim, consegui convencê-la e levá-la para minha casa.
Queria fazer algo diferente, nada de chegar arrancando a roupa da mulher.
Mesmo que estivesse com muita vontade disso. Mostraria para Dulce o que é ser seduzida, ter o seu corpo tão satisfeito que mal consegue se manter de pé.
Assim que entramos, ela parou à minha frente com aquele olhar guloso que eu conhecia bem.
Seus cabelos soltos me davam vontade de puxar enquanto a fodia. Mas não agora, tinha uma missão a cumprir.
Sorri de lado e abaixei a cabeça, levantei os olhos devagar e percebi sua respiração falhar.
Com anos de experiência em relação às mulheres aprendi algumas coisas apenas observando.
Palavras e olhares são tão sexy como uma boa pegada. E eu sabia muito bem como usar ambas as armas.
Peguei-a pelo braço e a sentei na bancada da cozinha. Dulce me deu um sorriso malicioso, mas eu a ignorei. Virei as costas e comecei a mexer nos armários. Comecei a contar de um a dez. No três, sua voz irritada encheu a cozinha.
— Você vai ficar mexendo nesses armários até que horas, Christopher? Você me prometeu mais e estou aqui esperando.
Minha risada não pôde ser contida. Dulce tinha tudo que eu admirava numa mulher. Sim, eu gosto de mulheres com a língua afiada e personalidade forte.
— Quero fazer alguma coisa para comermos. Assim você não pensa que sou um carrasco sem coração.
E foi a vez dela gargalhar.
— Querido, nada pode tirar essa impressão de mim. Mas você é um carrasco bem gostoso. Só que eu não quero comer, mas ser comida.
Puta merda, precisei respirar fundo para me acalmar, a mulher era como um explosivo para qualquer homem saudável. Encostei a cabeça na prateleira do armário e fechei os olhos. Grande erro, só conseguia ter flashes de nós dois. Quando levantei a cabeça, dei de cara com minha garrafa de Jack Daniel's.
Uma ideia prontamente se formou em minha cabeça. Estendi a mão e pequei a garrafa, me virei e a encarei. Dulce olhou e franziu a testa em confusão. Minha vontade de preparar algo para ela comer sumiu e outra se instalou em meu interior.
Meus lábios formigaram pelo seu gosto e minha boca encheu de água.
— Sabe, tive momentos muito tensos ao lado do meu amigo Jack aqui. —Levantei a garrafa e mostrei para ela, o líquido estava pela metade, perfeito para o que tinha em mente. — Quero refazer lembranças com ele. O que acha?
Poucas vezes, desde que conheci Dulce, a vi sem palavras. Isso era raro e impressionante.
Tomei seu silêncio como um sim e sorri. Coloquei a garrafa à sua frente e retirei o paletó, a gravata e a camisa. Depositei tudo no final do balcão fazendo uma bola com o tecido.
Quando voltei meu olhar para ela, Dul respirava rapidamente com a boca aberta. Dei a volta e parei a encarando.
— Pronta para mudar as lembranças? Cada vez que colocar um gole de Jack Daniel's na boca, vou me lembrar do seu corpo e gosto. Estará marcada em minhas memórias para sempre.
Dulce definitivamente tinha perdido a voz. Apenas balançou a cabeça retirando a blusa pela cabeça. Ficou apenas com o sutiã meia taça azul-turquesa que deixava seus seios mais perfeitos do que já eram, melhor só se estivesse sem nada. Porém, eu perderia o fio da meada com a visão dos peitos maravilhosos daquela mulher.
Levantei a mão e passei o dedo vagarosamente por seus seios, provocando arrepios em sua pele branca. Desci tocando sua barriga e quadril. Meu coração começou a acelerar, o que ela fazia comigo era loucura pura. Tudo o que vivi até o momento que tive Dulce nos braços ficaram em segundo plano, eram completamente apagados pelo brilho dela. Eu estava enfeitiçado.
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Hum Christopher querendo novas lembranças ❤️
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Pecaminoso
Fanfiction[CONCLUÍDA] +18|Quando Dulce Saviñon foi trabalhar em uma empresa de processamento de dados como estagiária, não imaginou que, ao ser efetivada, passaria por uma situação tão inusitada... E deliciosa! Ela se deparou com um vício: Christopher Uckerma...