Capítulo 60

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Abri seu casaco e enfiei a mão por baixo da blusa fina que ela vestia. Sua pele queimava por onde quer que eu tocasse, eu estava em combustão. Deixei meu corpo comandar a dança, deslizei meus dedos pela meia taça do seu sutiã de renda e a encarei, não a deixei desviar o olhar.

Capturei um mamilo entre um dedo e outro e o pressionei delicadamente, Dulce arqueou o corpo se apertando ao meu. Deus, como eu queria aquela mulher! Precisava tê-la inteiramente para mim. Tirei a mão do seu seio macio e a segurei levando-a para o tapete de frente à lareira. Não perdi tempo e a despi da cintura para cima e deitei-a delicadamente.

O fogo fazia as sombras douradas refletirem em sua pele branca deixando-a ainda mais linda.

Fiquei alguns segundos apreciando a visão mais bonita que existia. Seus cabelos estavam espalhados pelo tapete e os olhos flamejantes de desejo e algo mais, que não consegui decifrar na hora.

— Vem, Christopher. Eu me rendo a você!

Fechei os olhos e apreciei aquele som, suas palavras eram música para os meus ouvidos.

Quando a encarei de novo, minha provocadora mordia os lábios e respirava rapidamente. Retirei a blusa e a camisa para em seguida me deitar sobre o seu corpo. O contato de nossas peles nos fez gemer de tão gostoso que era sentir corpo a corpo.

E outra vez me perdi em seus lábios, o gosto da sua boca era tão delicioso que só me fazia querer mais. Desci por seu corpo beijando cada pedacinho dele. Minhas mãos passearam por sua cintura e quis marcá-la de todas as maneiras. Aquela vontade louca me tomou novamente. Capturei um seio em minha boca e suguei com vontade e sem pena. Ela gemia, se contorcia e gritava. Era assim que eu a queria: entregue!

Levei as mãos em seu jeans e o abri devagar descendo por suas pernas, retirei o tênis e as meias deixando-a apenas com a calcinha de renda amarela. Uau, como eu amava aquelas pernas!

Levantei os olhos e a peguei me observando. Sorri maliciosamente e subi por seu corpo, beijando e mordiscando.

Quando meu rosto alcançou sua lingerie, eu mordi sua virilha e afastei a calcinha para o lado expondo sua bocetinha depilada. Passei a língua por toda extensão do seu sexo me concentrando em seu clitóris túrgido. Suguei delicadamente fazendo-a se mover pedindo por mais.

Sorri e mordisquei devagar. Levei uma mão em seu quadril a prendendo no lugar. Minha tortura só havia começado porque pretendia levá-la a um lugar que provavelmente nunca experimentou.

Muitas vezes a levei até o pico do prazer e diminuí a velocidade, fazendo-a assim se acalmar e querer mais. Dulce já gritava e lutava para se livrar das minhas mãos. Quando notei que estava a ponto de gozar, aumentei a velocidade das lambidas e inseri um dedo em sua vagina molhada. Então, quando a senti se contraindo, eu o retirei.

— Filho da puta, que merda você tá fazendo?

— Calma, Dul. Fica paradinha e apenas sinta.

Chupei o polegar e o inseri em seu ânus apertado, rodeei o dedo fazendo-a gemer alto, ela estava descontrolada e eu apenas ria. Com o indicador introduzido em sua vagina, eu encontrei a outra ponta do seu nervo de prazer. Fazendo movimentos de vai e vem, caí de boca naquela delícia. Agora eu não pararia até conseguir o que queria.

Abri os olhos e observei sua expressão, ela parecia sentir dor de tanta careta que fazia. Mas era prazer, o tipo torturante que você pede por mais, eu a estimulei completamente.

Abaixei a vista e percebi seu ventre dando espasmos, essa era a hora. Selei os lábios em seu clitóris e suguei com vontade, estocando em suas duas entradas. Passei o dente e pressionei a língua, lambendo-a como se fosse um delicioso picolé. Ri em sua vagina fazendo as vibrações das minhas cordas vocais tocarem sua pele. Mesmo que fosse quase inexistente, com a sensibilidade que ela possuía, qualquer sopro seria um estopim para o prazer pleno. Por falar em sopro, afastei um pouco a boca e assoprei devagar a fazendo gritar.

Quando percebi a excitação acumulada escorrendo de sua vagina, vi na hora minha oportunidade. Sabe quando você chupa um pirulito com vontade? Então, foi assim que fiz com a minha mulher, me degustei do mais doce manjar. Suguei fortemente, adicionando os dentes e dedos à brincadeira.

Dulce teve um squirt em minha boca. Seu orgasmo foi tão intenso que ela ejaculou em meus lábios e eu bebi tudo sorrindo de satisfação.

É muito difícil uma mulher conseguir ter uma ejaculação, precisa de muita paciência e muita fome de prazer para conseguir isso. E, claro, habilidade. Treinei por muito tempo e sabia o que fazer, mas nem sempre conseguia esse feito. Mas estava focado no que queria tirar dela, Dul nunca se esqueceria desse dia.

Levantei lambendo os lábios e percebi minha provocadora desfalecida no tapete.

Seu cabelo estava grudado na testa e ela respirava rapidamente.

— Seu... cachorro. Acabou comigo. Onde, pelo amor de Deus, aprendeu a fazer isso?

Sorri de lado e me levantei retirando a calça e a cueca, fui correndo até o quarto e peguei um preservativo de dentro da mochila e logo deslizei pelo meu membro ereto.

Quando voltei, ela ainda estava acalmando o corpo.

Ajoelhei-me ao seu lado e sorri.

— Muita prática e vontade de sentir o gosto da sua ejaculação. Agora sim, Dul, eu vou acabar com você.

Deitei em seu corpo me posicionando em sua entrada e logo deslizei por sua carne calmamente, porque, como ela estava sensível pelo orgasmo, eu não queria machucá-la.

Tomei cada pedacinho com carinho, eu iria amá-la como nunca havia sido. Na verdade, iria venerar minha mulher da maneira que merecia, inteira e completamente.

Apoiei os cotovelos ao lado da sua cabeça, afastei seus cabelos da testa e beijei seu rosto inteiro enquanto me movimentava dentro dela. Um sentimento de posse me invadiu e aumentei os movimentos. Dulce, por sua vez, enlaçou as pernas em minha cintura e impulsionou para cima e para baixo me enlouquecendo.

Seus olhos castanhos brilhavam. Capturei seus lábios e prendi sua cintura com um braço colando nossos corpos totalmente. Nos beijamos pelo que me pareceu horas e minha ânsia de ter seu corpo aumentou num grau que eu queria gritar de felicidade e prazer.

Desgrudei nossas bocas e a encarei. Precisava que ela cedesse, que admitisse que estava tão entregue quanto eu. E acho que ela percebeu isso em meus olhos, eu estava totalmente vulnerável e exposto a qualquer coisa que ela fizesse.

— Eu não sou boa com palavras, não gosto de dizer o que eu sinto. Mas acho que existem coisas que não precisam ser ditas, o que estou vivendo com você agora não precisa ser nomeado, Christopher. Sinta o que está acontecendo entre nós, meu corpo é seu. Sou toda sua!

Um sorriso enorme se apoderou do meu rosto, daqueles que te fazem até fechar os olhos em pleno abandono. Eu me rendi em seu corpo e juntos fomos ao nirvana.

E como prometido, amei-a de corpo e alma.

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Está quente aqui né kkkkkk

Amanhã tem mais 😘

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