Capítulo 17

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Fiquei apenas de lingerie. Estava com um conjunto de renda pink, que contrastava com minha pele. Christopher lambeu os lábios e deslizou as mãos fortes por minhas pernas que estavam apoiadas no sofá. Ele estava ajoelhado à minha frente e tinha todo o visual do meu corpo.


Seu toque era gentil e sensual. Sensações conflitantes passavam por mim, mas nem dei ideia.


Provavelmente, se eu escutasse minha cabeça maluca, iria desistir de tudo. E eu queria aquele homem!


Ele chegou na barra da minha calcinha e desceu pelas minhas pernas, o ajudei e fiquei com o sexo nu à sua frente.


— Aquele dia nem consegui reparar em nada. Estava tão desesperado para ter você que perdi essa visão maravilhosa.


Com um dedo, ele separou meus lábios e penetrou um dedo em mim. Engoli em seco e prendi um gemido. Não queria admitir, mas acho que já estava estragada para outros homens. Seu toque era bom demais.


— Tira a roupa. Não tive a chance de te ver também.


Ele sorriu e se afastou. Sentou-se no sofá e abriu os braços.


— Vem tirar.


Levantei-me e fiquei de pé à sua frente. Como estava só de sutiã, o retirei, e percebi Christopher ofegante e sorri. Eu não era lá grande coisa, mas quando você acredita em si mesma tem sua autoestima elevada, não liga para o que os outros pensam e se sente a mulher mais linda da face da terra.


Ele apoiou as mãos em meus quadris nus. Achei que iria aproveitar e me acariciar, mas não.


Ele manteve-as paradas.


Comecei a acariciar seus braços expostos. Eram fortes e bem torneados, Christopher vestia uma camisa de botão e fiz o mesmo que ele. Venerei-o com os olhos. Assim que a tirei, ofeguei. O cara era construído fisicamente. Músculos e mais músculos. Não tinha nenhuma gordura corporal. Uma tatuagem em seu braço esquerdo me chamou a atenção. Era uma mulher com asas, agachada e com a cabeça baixa.


Christopher pegou meu queixo desviando minha atenção.


— Acho que já chega de brincadeiras. Quero você agora.


— Calma, eu nem joguei meu charme em você. Desse jeito vai acabar cedo demais.


Ele sorriu amplamente.


— Não mesmo, querida. Só esse olhar inocente e o corpo delicioso já me pegaram de vez.


Mesmo quando não tínhamos nada, eu só pensava em você. 


Existem homens que foram gerados como uma arma. Tudo neles implica pecado e perigo. Christopher era um deles. Seus olhos, sorriso, respiração, até os seus gestos e modo de andar, tudo nele era gritantemente sensual. E ele não tinha nenhum pudor em usar isso a seu favor.


— Bom, então, acho que você vai viciar depois dessa noite.


Ele me puxou para seu colo. Estava só de calça jeans. Delicioso. Preciso dizer? Não, né?


Fiquei com os joelhos dos seus dois lados.


— Eu já estou extremamente viciado. Você é minha droga mais ilícita. Ninguém é permitido tocar nem experimentar. Eu caí no seu encanto. Agora só quero você. — Mordeu meu queixo e joguei a cabeça para trás. — Mas tem uma coisa, Dulce. Eu serei sua droga também. Vou te intoxicar, e não será capaz de sair.


Se não fosse trágico seria cômico, porque eu já estava viciada desde a primeira vez que meus olhos encontraram os seus.


— E quem disse que quero sair?

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