Capítulo 75

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Seria torturado pela eternidade e estava feliz por ela ser a causadora do meu pecado.

— Não, seu safado. Quero você inteirinho para mim. Temos a noite inteira e nada de ataque cardíaco. 

Levou as mãos à minha gravata, desfazendo o nó devagar e a cada roçar dos seus dedos em minha pele sentia um arrepio percorrendo meu corpo. Suas mãos delicadas desceram pelo meu peito desabotoando os botões da minha camisa e retirando-a completamente junto com o paletó. Deu um passo para trás e lambeu os lábios, me fazendo seguir o movimento.

— Você não tem ideia do quanto fica gostoso assim, Christopher. Seus músculos, uau! Tenho vontade de lamber cada pedacinho desses gominhos definidos.

— E por que não o faz? Prefere só me provocar, né, mulher?

Dulce mordeu os lábios e se afastou andando de costas. Deitou-se na cama sensualmente e levantou os braços.

— Agora quero seu corpo no meu. Temos o dia e a noite toda pela frente. Ainda vou me lambuzar em cada parte do seu corpo.

Prontamente me desfiz das minhas calças e cueca e em seguida me ajoelhei no colchão. Olhando em seus olhos  castanhos desabotoei minha camisa que ficava perfeita no corpo sensual de Dulce.

Quando ela estava livre daquela peça, eu a virei deitando-a de bruços na cama.

Desci beijando suas costas e descobri covinhas logo acima do bumbum. Mordisquei, lambi e beijei seu corpo. Minha provocadora se contorcia e pedia para parar. Mas eu gostava de torturá-la também.

Aproximei-me do seu ouvido e sussurrei: — Já está molhadinha pra mim? — Ela balançou a cabeça gemendo e levei um dedo à sua entrada e senti que realmente estava pronta. Mas eu queria que ela falasse. — Diga, Dulce, quero ouvir da sua boca deliciosa o quanto você me quer.

— Droga, Christopher. Estou pronta e molhada pra você. Quero seu pau dentro de mim, forte e duro. Tá bom agora?

— Assim que eu gosto.

Nem pensei em usar preservativo. E, sinceramente, não queria. Afastei suas pernas e posicionei meu pênis em sua entrada quente e úmida. Entrei de uma vez e gememos em uníssono.

Meu corpo se colou ao dela automaticamente e passei um braço por sua cintura apoiando os joelhos na cama. Só que eu não queria apenas fazer sexo com ela. Por mim ficaria ali dentro o dia todo. Nossas peles estavam molhadas de suor e Dulce pedia por um orgasmo.

Sentia suas paredes internas se contraindo querendo mais. E eu dei. Tudo o que tinha era dela! Eu não sobreviveria sem ter aquela mulher em minha vida.

O sexo era um complemento gostoso para nosso relacionamento intenso e maluco. Ela era meu vício. Se fosse apenas para ouvir sua voz, ou tocar seu corpo com carinho eu estava disposto.

Qualquer coisa que ela pudesse me dar eu me satisfaria.

Quando, enfim, nos permiti o êxtase, Dulce desabou na cama, cansada e ofegante. Virou o rosto olhando pra mim e sorriu. Naquele momento tive uma overdose de amor.

Clichê, né? Mas a vida é assim mesmo.

Saí do seu corpo e me deitei de lado observando-a. Retirei os cabelos do seu rosto e fiz carinho com as pontas dos dedos contornando seus lábios, olhos e nariz. Não satisfeito, fiz o mesmo caminho com a boca. Era como se venerasse sua beleza sem usar as palavras.

Quando percebi, ela fazia o mesmo que eu. Suas mãos contornavam meu maxilar e pescoço, logo desceu para meu tórax e braços e então parou. Abri os olhos e vi uma pontinha de dor em seu olhar.

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