Capítulo setenta e cinco

914 31 8
                                    

Bia POV.

Respiro fundo pela última vez me olhando no enorme espelho do quarto. Depois de um certo tempo as meninas e eu já estávamos prontas com cabelo, unha e maquiagem, elas foram se vestir no outro quarto e eu fiquei aqui no meu, já que ainda faria umas fotos. Agora já pronta, estou me olhando em frente ao espelho sem realmente acreditar que sou eu que estou aqui, sem realmente acreditar que eu vou casar. Passo as mãos sobre o vestido sentindo o tecido e sorrio.

Meu vestido é lindo, em cima suas alças são fininhas, seu corpete é todo rendado em flores, sua saia estilo princesa realça minha barriga que está enorme e ficou bem modelada no branco, a cintura marcada por um cinto reto me deixa ainda radiante. Meu rosto carrega uma maquiagem leve, simples, mas marcante, meu cabelo tem um penteado maravilhoso, solto, ondulado, jogado para trás com alguns fios presos acompanhados por várias flores brancas. Eu realmente estou sem palavras para me descrever nesse momento, eu só posso dizer que estou perfeita. 

Saio da frente do espelho e vou a procura do meu véu

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Saio da frente do espelho e vou a procura do meu véu. Ouço algumas batidas na porta e peço a pessoa para entrar, mas ninguém entra, novamente as batidas são desferidas e eu não sei se procuro meu véu ou se atendo, a pessoa que continua a insistir e eu acabo por já me irritar e ir até a porta já me preparando para xingar a pessoa

— Sophia, se for você que tá de gracinha com a minha cara, você se prepara que eu... — Paro por um tempo, e não acredito em quem vejo do lado de fora. — Pai?

— Olá filha! — Ele sorri para mim e fico sem acreditar.

Meu pai e eu nunca tivemos um relacionamento muito bom, primeiro por ele e minha mãe terem se separado cedo, mas também por eu não ter apego algum a ele.

— Você veio. — Olho ainda sem reação, mas sinto suas mãos me envolverem em um abraço apartado, me fazendo derramar algumas lágrimas. Por mais que meu apego com ele não fosse grande eu ainda o amo, e ele ainda é meu pai.

— É claro que eu vim, nunca que deixaria você ir até o altar sozinha. — Ele me solta e seca as lágrimas que ainda insistiam em cair. — Eu amo você amorinha!

— Obrigada pai, eu também amo você. — Abraço ele mais uma vez, me sentindo reconfortante em seus braços.

— Olha eu sinceramente espero que essa noiva esteja mais que perfeita! — Ouço a voz de uma das meninas se aproximar do quarto e vejo Babi, com as meninas que atrás dela. — Opa, não sabia que estava com visita voltamos depois.

Ela faz menção de sair com as meninas, mas Sophi não deixa o que me fez rir alto.

— Não é visita, é nosso pai Bárbara! — Sophia, vem para o lado dele. — Eai meu coroa. — Minha irmã abraça nosso pai e recebe um beliscão em troca.

— Sua educação é algo de outro mundo, Sophia. — O mais velho diz a ela me fazendo rir.

— Bom, reclama isso com a mamãe. Foi ela que me educou! — Ela sorri de lado.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora