Capítulo sessenta e nove

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Bia POV.

Dia seguinte, 10:37 A.M.

Abro meus olhos o mais lento possível, sentindo-os ainda pesarem, eu mal dormi essa noite, quer dizer, eu não dormir essa noite já que Bruno Bittencourt não me deixou por um segundo. Por fim abro meus olhos de vez vendo a claridade fraca do quarto passo minhas mãos sobre a cama e a mesma está vazia, levanto a cabeça procurando Bruno e não vejo ninguém na cama, volto a deitar e quando estou sentindo o sono me atingir novamente, ouço uma risada fraca, mas gostoso de se ouvir.

— Você está péssima! — Bruno, me diz e levanto o olhar vendo-o parado na porta do quarto com uma calça de moletom preta, sem camisa e os braços cruzados com um sorriso fofo no rosto.

— Isso é culpa sua, espero ainda ter a minha capacidade de andar. — Murmuro, me sentando na cama.

— Que exagero Bia, você ainda pode andar muito bem. — O moreno se aproxima da cama e beija o topo da minha cabeça em seguida se abaixa beijando minha barriga.

— Sei que esse momento é muito fofo, mas eu só quero saber, o que tem de café da manhã? — Sorrio para Bruno, que olha para mim e solta uma risada.

— Nem sei porque ainda me surpreendo de você estar sempre com fome! — Ele se levanta e para a minha frente estendendo as mãos.

— Eu carrego duas crianças dentro de mim, tenho que manter a forma. — Me enrolo no lençol branco e pego sua mão me levantando da cama abraçando o moreno.

— Tudo isso é carência? — Ele sussurra para mim e recebe um tapa no ombro em troca.

— Eu que deveria ter feito essa pergunta ontem! — Rio da sua careta e caminho para o banheiro, entro no lugar que agora que considero como um dos melhores da casa só porque tem uma bela banheira de hidromassagem.

Deixo a porta apenas encostada e tiro o lençol deixando-o atrás da porta. Caminho até o box e entro no mesmo ligando o chuveiro na água fria. Sim, eu amo banhos gelados, é a única forma de me acalmar pela manhã, principalmente agora na gravidez!

[...]

— Eu não tenho condições de morar com você! — Digo a Bruno, me deliciando no maravilhoso bolo de chocolate que ele fez.

Após meu banho, Bruno passou quase meia hora me chamando ou melhor, me obrigando a descer para o café. Queria esganar ele já que não me deixava nem se vestir direito de tanto que me chamava. Quando desci para a cozinha me deparei com uma mesa recheado de gostosuras que eu, com certeza comeria em dois minutos. Agora estou me deliciando no maravilhoso bolo de chocolate com recheio de prestígio que ele fez e só acredito que foi ele que fez, porque a pia está cheia de panelas, formas e tem coco ralado no balcão.

— Eu tenho mãos de anjo amorinha, garanto que fome ninguém passa. — Ele ri se levantando da cadeira.

— Eu me imagino ganhando mais uns vinte quilos até o parto, você vai me fazer sair rolando. — Largo o garfo no prato e coloco as mãos sobre a barriga que está descoberta já que uso um cropped.

— Não se preocupe amor, eu sigo à risca a dieta que sua obstetra passou. — Ele sorri de lado tirando as coisas da mesa.

— Esse é o seu lado ruim. Segue muito à risca ordens médicas. — Bufo cruzando os braços.

— Com quem eu amo, eu tenho o maior cuidado, mas quando eu sou o paciente pode ter certeza que eu odeio seguir as ordens médicas. — Ele me diz enquanto lava algumas louças.

Me levanto da cadeira e recolho os últimos pratos o levando para a pia, mas paro próxima a ilha vendo Bruno perfeito, em pé lavando os pratos enquanto fala alguma coisa, mas nem presto atenção em suas palavras só em sua beleza que dá inveja até em mim.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora