Capítulo dois

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Bia POV.

São Paulo, 09:30 A.M.

Acordo com o barulho ensurdecedor do meu despertador e sinto meu corpo inteiramente dolorido. Abro meus olhos, mas a preguiça fala mais alto e os fecho novamente, quando estou quase pegando no sono um ser abençoado por Deus entra no meu quarto batendo as panelas... Espera, panela? Me sento na cama e encontro dona Cristina segurando uma panela e uma colher de pau.

— Pelo o que eu sei, a cozinha é lá embaixo. — Brinco com ela, levanto da cama me espreguiçando e caminho até o banheiro.

— Bom dia, para você também mal educada. — Ela diz um pouco alto.

— Devo ter puxado isso de alguém né! — Saio do banheiro escovando os dentes e vou no closet.

— Engraçadinha você em. — Minha mãe diz com deboche.

— Também tive de quem puxar. — Saio do closet e sorrio com um monte de espuma na boca.

— Vai lavar a boca, sua porca. — Minha mãe joga uma almofada em mim e abre a janela do quarto. — E não venha me dizer que você puxou isso de mim!

— Que pena né?

— É melhor a madame aí se arrumar logo, porque você já está atrasada! — Ela diz e caminha para fora do quarto. — Seja rápida, BEATRIZ. — Grita meu nome no final.

Largo a roupa sobre minha cama e volto para o banheiro, lavo minha boca, meu rosto, penteio meus cabelos e os deixo solto natural. Coloco um body preto meio rendado, uma calça jeans rasgada e calço um tênis branco.

Pego uma bolsa branca colocando meus documentos e as chaves do carro, saio do quarto e desço as escadas, caminho para a cozinha e encontro minha mãe e minha irmã na mesa tomando café.

— Bom dia, piveta! — Digo a minha irmã e abro o armário pegando uma barrinha de cereal, abro a geladeira e pego minha garrafa de água.

— Bom dia! — Minha irmã me responde com um sorriso. — Vai sair, Bia? — Sophia, pergunta.

— Sim, tenho uma reunião agora de manhã, por que?

— Você prometeu de ir comigo terminar de resolver as coisas do meu aniversário, esqueceu? — A garota de olhos claros me pergunta e olho meu celular vendo os lembretes.

— Não esqueci, só vou na reunião e na volta podemos ir terminar de resolver o que falta. — Sorrio para ela e caminho até a mesa dando um beijo em sua testa e da minha mãe. — Tchau família.

Caminho para fora de casa e destranco meu carro, adentro no mesmo e coloco o endereço da casa no GPS, passo o cinto em meu corpo e dou partida no carro, ligo o som e em plena dez da matina já está tocando Marília Mendonça, isso sim é arrastar o chifre no asfalto cedo.

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𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora