Capítulo oito

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Angra dos Reis, Rio de Janeiro — 18:55 P.M.

— Eu estou totalmente dolorida! — Reclamo, assim que adentramos na casa.

— Eu falei para deixar eu dirigir, mas você preferiu passar o tempo todo dirigindo. — Bruno, ri da minha cara de cansada.

— Se vocês dois não virar casal, eu mudo de nome. — Babi, diz passando por mim e Bruno.

— Bárbara, menos BEM, menos! — Digo a ela balançado a cabeça em negativo.

— Mas é a verdade ué. — Da de ombros.

— Puta merda, que mansão! — Bak, diz olhando a casa.

— Realmente essa casa é enorme. — Sophia, diz e passa por mim com um sorriso no rosto. — Saudades de tudo isso. — Ela corre e pula no sofá grande.

— Bia uma dúvida. — Jesus, diz olhando tudo com perfeição.

— Solta a braba Jesus. — Brinco e todos nós rimos.

— Sua família trabalha no que? — Me pergunta curioso.

— Minha mãe, se formou em medicina, tentou carreira em cirurgia geral e acabou virando psicóloga como vocês sabem. Minha tia, se formou em direito e se casou com um juiz e construiu o próprio escritório. Meu pai tem uma empresa de administração.

— Sua tia se casou com um velho rico então? — Voltan, pergunta.

— Não. — Sophia, responde. — Nossa avó se casou com um velho rico e foi morar na Itália, mas ela também cursou medicina e foi uma cirurgia bem sucedida. — Ela sorri.

— Verdade, nossa avó materna se casou com um senhor, cheio do Money. — Brinco. — O importante é que ela vive feliz. — Basicamente todos temos uma vida financeira estável desde sempre, minha família é enorme.

— Família chique essa hein? — Gs, brinca. — Mas vocês cursam alguma faculdade ou vai ser só do mundo digital mesmo?

— Estou terminando os estudos, quero fazer faculdade de pediatria! — Sophia, responde e pega sua mala a puxando para perto da escada.

— Eu talvez faça a faculdade de medicina, quero ser neurocirurgiã, mas ainda não sei se realmente vou fazer a faculdade. — Respondo a ele.

Por fim, pegamos nossas malas enquanto conversamos e subimos para o andar de cima, mostrei os quartos para todo mundo e o povo se resolveu como ficaria, minha irmã iria dormir no mesmo quarto que eu, Babi e Voltan ficaram em outro quarto e depois os meninos se resolveram em como seria o resto.

Sophia e eu fomos para o quarto que a gente já considerava como nosso quando vínhamos aqui para Angra, assim que entramos tudo continua do mesmo jeitinho, as paredes em roxo, as cortinas lilás, a escrivaninha, penteadeira, as fotos, os desenhos, tudo continua no mesmo lugar. Coloco minha mala no canto da parede e sorrio enquanto rodopio pelo quarto.

— Aqui não mudou absolutamente nada! — Minha irmã sorri. — Está do mesmo jeitinho que deixamos da última vez.

— Tia Lúcia, sabe que por mais que demore, nós sempre voltamos.

Largo minha bolsa sobre a cama e pego meu celular, abro meu aplicativo de mensagem e envio uma mensagem a mamãe avisando que estamos bem.

— Vou ter que sair para fazer umas compras para a gente se manter pelos próximos dias! Vai comigo? — Pergunto a minha irmã?

— Tô cansada, foi mal maninha. — Ela se joga na cama.

— Veio a viagem inteira dormindo e tá cansada? Cada uma viu. — Balanço a cabeça em negativo.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora