Capítulo quatorze

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Bia POV.

Termino meu vídeo e envio o mesmo para o editor, rodo minha cadeira e paro a mesma de frente com minha cama encarando o enorme buquê. Levanto do meu conforto e caminho até meu segundo conforto pegando as flores, as cheirando mais uma vez, solto um enorme sorriso e rodopio com as rosas em mãos, me sinto totalmente dentro daqueles filmes clichê, sabe? Ai meu deus, preciso urgentemente parar de ver esses filmes de romance encaro as flores mais um pouco e depois me toco de uma coisa.

— Vocês precisam de água e um vaso bem bonito. — Falo sozinha para às rosas.

Coloco o buquê novamente na cama e calço meu chinelos saindo de quarto, chego na cozinha e adentro no espaço encontrando as tias arrumando tudo, tia Vera assim que me vê já abre um sorriso, me dou bem com todas as tias, mas a Vera é a melhor.

— Precisa de alguma coisa minha filha? — Ela me pergunta segurando alguns pratos.

— Oi, tia. Preciso sim, um vaso de flor bem bonito e água, pode me arrumar por favor? — Peço a ela que balança a cabeça em positivo.

— Você tem sorte menina, acabei de desocupar um vaso lindo que tinha aqui. — Ela me diz guardando os pratos. — Vou pegar e já volto. — Ela sorri e sai.

Enquanto tia Vera, não volta decido ajudar as outras tias aqui na cozinha, mesmo elas falando que não precisa, não custa nada eu ajudar. Seco algumas louças e as guardo, ajudo a limpar a pia e depois de um tempinho tia Vera, volta com um vaso branco médio, lindo e a garrafa de água.

— Aqui está Bia. — Ela me entrega o que pedi.

— Obrigada tia! — Agradeço a ela com um sorriso e saio da cozinha voltando para o meu quarto.

Enquanto caminho cantarolo uma música baixinha, assim que chego em meu quarto adentro no mesmo e encosto a porta, assim que me viro para onde está minha cama me assusto com PlayHard sentada nela encarando as rosas.

— Minha nossa senhora! — Coloco as coisas o chão ele me olha. — Vocês ainda vão me matar de susto. — Coloco a mão no peito.

— Não sabia que eu era tão feio assim. — Bruno, diz rindo nasalmente.

Amigo você não é feio, você é gato, gostoso, deuso, maravilhoso, perfeito, nem guindaste me tirava de cima. Meu Deus, preciso de salvação que pensamentos impuros.

— Não, não é isso. — Respondo a ele voltado para a realidade. — Apenas me assustei já que na hora que sai não havia ninguém. Mas precisa de algo?

— Não, apenas queria saber se estava tudo bem e se você gostou das flores? — Ele se levanta e caminha até mim.

Ele se aproxima tanto que consigo sentir sua respiração próxima do meu rosto, me perco em seus olhos castanhos e volto a pensar em tudo o que aconteceu a tempos atrás até no dia em que minha mãe me falou que isso era paixão, agora estou aqui realmente considerando isso.

— Bia, você viu a clipada que fizeram da su... a live. — Babi, adentra em meu quarto cortando o clima, agradeço mentalmente por isso. — Foi mal, já vi que atrapalhei alguma coisa! — Babi, sai do quarto literalmente correndo.

— Ela não pensou que? — Pergunto para Ph, prendendo a risada.

— Ela pensou. — Ele gargalha e eu o acompanho.

— É melhor eu ir falar com ela antes que saia alguma fake news por aí.

— Algo que não seria tão fake né? — Bruno, diz e me assusto um pouco.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora