Capítulo sessenta e oito

883 46 3
                                    

Bia POV.

— Eu já disse que você cozinha perfeitamente bem? — Pergunto ao meu noivo assim que termino minha sobremesa.

— Não, você nunca disse isso. — Bruno ri.

— Então lhe digo agora, se a Loud não der certo a gastronomia é a profissão perfeita. — Digo a ele saboreando o último pedacinho do morango.

— Me senti um Masterchef agora! — O moreno brinca me arrancando mais uma risada. — Agora que já terminamos eu ainda tenho mais um presente para você.

— Mais um? — Arqueio a sobrancelha surpresa, acho que minha cota de presentes hoje já passou do limite.

— Sim. — Ele se levanta e caminha até mim estendendo a mão, sem medo pego a mesma e me levanto da cadeira.

Já começava a ventar e conseguia sentir o frio em minhas pernas. Bruno passa seus braços por minha cintura me mantendo confortável. Entramos novamente na casa, passando da cozinha até a sala, nos aproximamos do sofá e paramos.

— Eu preciso que você me espere aqui tá? — Bruno me encara por alguns segundos e balanço a cabeça em positivo.

Em seguida o moreno sai subindo as escadas da casa, agora que estou sozinha posso reparar bem na beleza daqui tudo é milimetricamente bem pensando e bem decorado, é como se eu tivesse decorado, aqui tem as minhas cores favoritas, os meus gostos e não é uma casa colorida demais. Me sento no sofá branco sentindo o conforto do mesmo, retiro a jaqueta que uso a deixando de lado, encaro minhas mãos e abro um sorriso ao ver o anel de namoro e a bela aliança de noivado que deve valer no mínimo o salário meu de um ano no YouTube e mais o da loud junto, isso é perfeito demais para ser barato.

Olho a pequena pedra transparente em cima da mesma e fico pensando em que eu estou noiva, minha ficha ainda não caiu. Eu... sabe que eu nem sei o que falar? Foi algo tão rápido que eu ainda estou um pouco assustada com tudo isso. Ouço passos na escada e levanto meu olhar vendo Bruno, descer com uma bolinha de pelos cor caramelo nos braços, era como se ele estivesse segurando um bebê.

Me levanto do sofá quando o moreno se aproxima de mim e percebo que em seu colo ele seguro um cachorrinho, filhote ainda, cor caramelo que dorme em seus braços como um bebê vestido uma linda roupinha de bolinhas pretas e beges.

— Aí meu Deus! Que coisinha mais gostosa. — Faço uma voz mais fininha encarando aquela coisinha pequena.

— Conheça nossa terceira filha! — Bruno me entrega a pequena cachorrinha que dorme feito um anjo.

— Terceira filha? — Envolvo a cachorrinha em meu colo a aconchegando. — Deveria ser a quarta, só você conta como uma criança. — Rio brincando e acariciando os pelos dourados.

— Engraçadinha você em Beatriz! — Bruno, me olha bravo.

— Qual o nome dela? — Pergunta sentindo a maciez dos pelos da cachorrinha.

— Moly, tem seis meses e estava em um abrigo para animais.

— Como conseguem deixar uma coisinha tão pequena em um abrigo? É tão fofinha. — Sorrio dando um beijo em sua cabeça.

— Vamos subir, tenho um último presente. — O moreno me diz com um sorriso caloroso, diferente de todos os outros, um sorriso perverso.

— Você é muito pervertido Bruno! — Olho para ele soltando uma risada.

— Você é muito santa. — Ele se aproxima de mim e desce suas mãos por minhas costas até chegar no meu bumbum.

— Quero muito conhecer o segundo andar da casa! — Dou um sorriso de lado.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora