Capítulo cinquenta e sete

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Babi POV.

Depois de sair do quarto da Bia, pude perceber o quão mal o chefe está. Volto para a sala e vejo todos me encarar como se eu fosse uma espécie de Deus, a curiosidade transbordando no olhar de cada um, menos no de Carol que tem um olhar triste. Caminho até a loira e a puxo para um abraço apertado. Todos continuam a nos encara curiosos sem saber o que está acontecendo.

— A Bia foi embora... — Sussurro quase inaudível, mas pelas reações a maioria ouviu o que eu disse.

— O que? Por que? — Jesus, é o primeiro a perguntar surpreso.

— Como assim Babi? — Crusher, me encara sem entender nada.

— Ela e o Ph brigaram?

Gs, questiona e não sei o que responder, não sei como dizer. Não tem como eu falar para eles que simplesmente ela me pediu para entregar uma carta ao chefe sendo uma de demissão e outra de despedida e depois embarcou em um avião. Não tenho palavras ou capacidade para dizer algo sem nem saber o que realmente aconteceu.

— Babi? — Ouço Bak, me chamar e estalar os dedos em frente meu rosto. — Para onde a Bia foi? — Ele pergunta calmo.

— Eu não sei, ela apenas me pediu para entregar duas cartas ao Ph e foi embora. — Suspiro lembrando de quando recebi sua mensagem.

— Como ela foi embora assim do nada? Para onde ela foi? — Meu namorado me questiona.

— EU NÃO SEI PARA ONDE ELA FOI, EU SÓ SEI QUE ELA FOI EMBORA. — Grito com eles assustando a todos e fazendo Carol, se soltar de mim.

— Foi culpa minha. — A voz embargada diz e nos viramos para a entrada dos quartos vendo Ph, com os olhos extremamente vermelhos segurando dois papéis.

— É óbvio que foi sua culpa, você que fez ela ir embora! — Outra voz se fez presente na sala e nos viramos encontrando tia Cris e Sophia.

— Tina? — Bruno, encara a mulher surpreso.

— Como pode fazer isso com ela? MINHA FILHA. — Ela altera seu tom de voz se aproximando de Bruno. — Ela está grávida, Bruno. Você não teve senso antes de trair ela? — Suas palavras despejadas sobre ele pegaram todos nós, absolutamente todos nós de surpresa.

— A gente pode conversar em outro lugar? — Ele pergunta a ela. — Não acho que aqui seja o lugar para isso.

— Não vai ter lugar para isso ou aquilo. Da mesma forma que teve lugar para você trair ela, não vai ter lugar para eu querer lhe dar uma lição. — A mãe da Bia solta tudo de uma só vez, seu resto revela o quão irritada ela está.

— Alguém explica o que tá acontecendo aqui? — Bak, sussurra do meu lado.

— Mãe, já chega por favor. — Sophia, pede a ela se aproximando da mesma.

— Eu não conseguia acreditar no que você fez quando a Bia, me mostrou a foto, eu passei a noite pensando se realmente você tinha feito aquilo com ela. Eu ainda não consigo digerir se aquilo que vi é mesmo real e sinceramente? Eu espero que não seja real a foto e que você possa provar isso o mais rápido possível, eu não vou aguentar ficar longe da minha filha por um erro seu, eu sei bem o quanto vocês se amam e sei que nenhum dos dois está bem.

Bruno, já chora feito uma criança, seu rosto está inchado e os olhos encharcados a tia não fica muito para trás, seus olhos vermelhos e quase fechados mostra o quanto ela estava mau. O silêncio reinou pela sala e apenas o barulho do choro do chefe era ouvido, rapidamente tia Cris envolveu Bruno em um abraço fazendo ele desabar mais ainda como se ali estivesse vendo uma mãe.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora