Capítulo dezesseis

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Bia POV.

Já é de manhã, quase todos os convidados já haviam ido embora, depois de um tempo, Babi começou a nos recolher um por um para irmos embora e para ela falar algo muito importante, não sabia o que era apenas concordei com cabeça enquanto ela juntava o resto do pessoal. Me despedi das pessoas que ficaram ali e da minha irmã, depois fui com minha mãe até a porta onde estava todos, me despedi dela e caminhamos para fora onde estavam os carros quando Babi, soltou a bomba, de que meu beijo com o Ph vazou na internet, além de que a ex dele e do Coringa estão chegando em São Paulo. Na hora que Babi, falou isso e eles confirmaram pelo twitter de fofocas da LOUD e pela cara dos meninos essa notícia não foi uma das melhores já que suas expressões de felicidades rapidamente caíram para desgosto e isso me deixou um pouco preocupada principalmente com Bruno que rapidamente quis ir embora.

— Ph? — Chamo ele baixinho que para ao lado da porta, enquanto o pessoal vai entrando no carro. — Quer conversar? — Pergunto a ele que balança a cabeça em negativo.

— Não, pelo menos não agora. — Ele abre a porta do motorista. — É melhor você entrar. — Ele adentra no carro.

Não rendo muito assunto, em seguida entro no carro me acomodando no banco do passageiro. Ph da partida e seguimos em silêncio para a mansão, não só pelo cansaço, mas também pelo momento.

[...]

Acabamos de chegar em casa, os meninos e as meninas já entraram, Crusher precisou levar a Voltan carregada já que ela dormiu no meio do caminho, aqui fora só sobrou Bruno e eu, estou preste a descer quando ele segura minha mão não me deixado sair, me viro agora encara-lo e vejo o desânimo em seu rosto.

— Vamos sair daqui? — Ele pergunta com a voz embargada.

— Você tá chorando, Bruno? — Pergunto a ele vendo algumas lágrimas descer por seu rosto.

— Podemos sair daqui? — Ele pergunta mais uma vez.

— Podemos!

Falo por fim e fecho a porta novamente, ele liga o carro e segui pelas ruas de São Paulo, durante todo o caminho fomos em silêncio, nenhum dos dois quis falar uma palavra. Depois de um tempo, chegamos em frente a um prédio bem chique, estranho o lugar, mas não questiono. Bruno adentra na garagem do prédio e estaciona o carro.

Em seguida descemos do mesmo e continuo calada, mas como não consigo segurar minha língua por muito tempo acabo perguntando.

— Você não está me sequestrando né? — Sinto um pouquinho de pavor.

— Não Bia. — O moreno ri. — Te trouxe no meu lugar de paz.

— Um estacionamento? — Encaro ele.

— Não, a gente ainda não está no lugar em si. — Ele ri mais ainda e fico feliz em poder ter tirado um sorriso de seu rosto. — Vamos? — Ele dá a volta e estende a mão para mim, pego em sua mão e ele me puxa para um elevador.

Assim que entramos, Bruno aperta o botão do décimo andar. Durante a subida do elevador ficamos ainda mais em silêncio, depois de alguns minutos o elevador se abre e revela um pequeno corredor, saímos do cubículo e caminhamos em linha reta até a porta. Bruno, retira as chaves do bolso abrindo a porta e revelando uma sala dos sonhos.

— Seja bem vinda, ao meu refúgio ou minha casa! — Ele me dá espaço para entrar e fico maravilhada com a beleza desse lugar.

— Não foi você que decorou né? — Pergunto percebendo o toque feminino na decoração.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora