Capítulo sessenta e dois

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PlayHard POV.

Bom, nas últimas semanas as coisas correram bem e tudo está voltando ao normal. A casa ainda está com seus problemas, principalmente o nosso desempenho com nosso trabalho, caímos muito nessas últimas semanas e nos prejudicamos feio. Espero que agora recuperado, eu possa voltar a colocar ordem nessa bagunça que eu deixei, o Luiz ajudou bastante no tempo em que eu não ligava nem para mim, mas está na hora de voltar a ser quem eu era e colocar ordem nesse povo.

Depois do ocorrido no hospital, de alguma forma a Bia voltou a falar comigo, mas ainda sim conversamos pouquíssimas coisas a maior parte delas é sobre nossos filhos. Mas ainda sim, já é muito bom poder falar com ela, sua barriga já está um pouco grande, mas ela deu um jeito de esconder para as sessões de fotos que ela estava fazendo, parece que agora ela irá trabalhar com moda grávida e vai poder revelar sua barriga ao mundo e isso já me deixa feliz, mesmo por foto me sinto perto dos meus filhos.

- Adivinha quem é a melhor cunhada do mundo? - Sophia, passa pela porta do escritório com um sorriso enorme.

- Tá fazendo o que aqui? - Pergunto revezando meu olhar entra ela e o notebook a minha frente.

- Vim trazer a melhor notícia da sua vida. - Ela aponta para mim.

- E que notícia tão maravilhosa é essa? - Rio fraco e ela se aproxima da mesa me entregando seu celular.

- Aperta o play. - Ela ordena e acato sua ordem.

Aperta o meio da tela e começa um vídeo, que parece ser de uma câmera de segurança. Assim que o vídeo começa, mostra uma loira, com um vestido vermelho no bar segurando duas taças de bebida rosa, em seguida ela pega um vidrinho em sua bolsa e vira todo o líquido dentro de uma das taças. Em seguida a imagem corta e vai para outro vídeo, onde mostra eu no jardim, a mulher de vermelho que reconheço ser a Laís se aproxima de mim com as taças e tudo acontece como eu me lembro. Mas eu não imaginava que ela realmente tinha sido capaz de fazer isso comigo, me dopar mano? Para que?

- A Bia já viu? - Pergunto largado o celular sobre a mesa.

- Ainda não mandei para ela, vim te mostrar antes e você sabe o que fazer. - Ela se senta na cadeira a minha frente.

- Pode mandar para mim, por favor? - Peço a ela que balança a cabeça em positivo.

Ficamos por um tempo em silêncio, o único barulho ouvido era do teclado do celular da garota a minha frente. Enquanto penso no vídeo e tento entender, por que algumas mulheres não aceitam perder? Não digo todas, mas tem algumas que não entendem que uma vez na vida a gente tem que perder? É uma coisa tão sem explicação.

- Acabou de chegar. - Só volto meu foco quando dedos são estalados em frente ao meu rosto.

- Obrigado! - Pego meu celular me levantando, mas antes me lembro de algo. - Na carta que a Bia me deixou ela disse que se caso eu provasse o contrário você saberia onde encontrar ela. Por que só você?

- Porque minha irmã achou que você iria tentar ir atrás dela e perguntaria as meninas aonde ela está. - Ela me diz sem muita animação.

- E elas não sabem? - Franzi a testa curioso.

- Não, elas ouviram a chamada do vôo, mas não foi para lá que Bia foi, só eu sei a cidade e o endereço onde ela está. - Ela sorri vitoriosa.

- Para que tanto trabalho?

- Beatriz é uma garota que odeia ter que revelar seu orgulho, e também ela não pensa em voltar. - Ela suspira. - Mas esse vídeo pode mudar tudo entre vocês e trazer minha irmã de volta.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora