Capítulo sessenta e três

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Bia POV.

Três meses depois... - Paris, França 09:41 A.M.

Três meses, noventa dias se passaram e muito coisa mudou, literalmente. Bom, minha barriguinha está linda estou com cinco meses de gravidez e eu tô me amando a cada dia que passa, já fiz as ultrassom necessárias, exames de rotina, mas quem disse que essas crianças deixa a gente ver se é eles ou elas? Coitada, nenhum ultrassom consegui descobrir o sexo, já que os bonitinhos só ficam de pernas fechadas e isso está me matando de curiosidade.

Minha faculdade segue firme, estou amando fazer medicina e não podendo esquecer do meu canal, já que minha vida de Youtuber não parou e streamer também não. Eu fiz muitas fotos aqui, principalmente quando Leon, lançou a coleção para grávidas, eu amei cada fotinha que tirei no lançamento da linha, ele me disse que cada look foi pensado em mim e eu nem um pouco emotiva, me desidratei em lágrimas. A nossa amizade se fortaleceu muito, juntamente com Lis, Jaqueline e Nicole, eles me animaram e me fizeram muita companhia nesses últimos meses.

As meninas estão uma loucura com minha barriga, quase todos os dias me ligam por vídeo só para verem minha barriga, nem ligam mais para mim. Passamos os últimos meses conversando bastante, ela me falam tudo o que acontece na mansão e parece estar tudo normal, entrou uma integrante nova no meu lugar, chegou mais dois emuladores também, os integrantes de lol, a casa está a todo vapor, com treinamentos para os novos campeonatos e LBFF está próxima, compromissos importantes. Os casais da casa finalmente estão se dando bem, Coringa e Babi parece terem resolvido seus problemas e está tudo certo, graças a Deus já não aguentava mais aconselhar aqueles dois e agora vida que segue.

Minha irmã e minha mãe estão muito bem, minha irmã e Bak continuam firme, se matando, mas estão bem, mesmo não tendo nada sério esses dois são pior que se estivessem casados. Pelo menos eu me divirto quando ela me liga falando que quer matar ele ou jogar ele da janela, mas não faz isso porque ele vai fazer falta. Minha mãe continua trabalhando e apaixonada, sim! Dona Cristina está gostando de um novo cirurgião geral do hospital que ela trabalha e eles já estão até marcando encontro. Poisé, eu viajo por quase quatro meses e o povo começa a resolver suas vidas amorosas.

Bruno e eu estamos bem, conversamos normalmente quase na maior parte das vezes, principalmente depois da briga dele com Felipe, fiquei puta com que aconteceu, mas não vou negar que gostei, Felipe apanhou e foi merecido. Nós ainda não nos resolvemos, mas eu já sei toda a verdade e estou disposta a arrumar minha vida novamente.

Bom, agora está na hora de voltar para casa. Por mais que eu tenha amado a minha estadia aqui e tudo aqui ser maravilhoso, o Brasil é meu lugar, ao lado da minha família, dos meus amigos e do Bruno, que mesmo nesse tempo eu não deixei de ama-lo, e me arrependo ainda mais quando não confie nele ou melhor nem o ouvi. Sophia que me enviou o vídeo onde mostra que tudo não passou de uma armação, Bruno me explicou que não enviou primeiro pois queria me dar tempo para pensar em tudo e não nego que esse tempo também me mudou bastante, me fez ter mais amor próprio, me fez crescer mais, me fez aprender mais e me tornou uma pessoa diferente do que eu era.

Termino de prender meu cabelo e saio do banheiro encarando pela última vez o quarto que passei bons tempos, respiro fundo já deixando aqui para trás e saio para a sala com minha bolsa em meu ombro. Puxo minhas malas para fora do apartamento e assim que saio o tranco, sem nem olhar para trás. Por mais que tudo isso seja um sonho, eu prefiro a minha realidade.

[...]

O aeroporto que antes era bem movimentado agora se encontra em um silêncio agonizante, poucas pessoas andam por aqui. Me encontro agora sentada em uma das cadeiras da sala de embarque, já despachei minhas malas e agora estou aqui esperando liberar para embarcar, eu já estou mega nervosa para embarcar de volta ao Brasil e morrendo de fome também, um capuccino e dois waffles, não me sustentaram e como eu conheço bem meus bebês, eles também não se sustentaram.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora