Capítulo cinquenta e quatro

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Bia POV.

Manhã seguinte, São Paulo - 10:15 A.M.

- BOM DIA POVO BONITO! - Chego na cozinha gritado assustando todos que estavam lá.

- Vai gritar no inferno Bia. - Babi, se vira para mim puta da vida e vejo seu moletom molhado de café.

- Bom dia menina Bia! - Tia Vera, me cumprimenta com um sorriso no rosto.

- Bom dia tia! - Sorrio de volta. - Qual a boa para hoje? - Pergunto me aproximando do fogão.

- Tá andando demais com os meninos em Bia. - Carol ri.

- Aí gente me deixa, tô com fome tia. - Encaro ela com os olhinhos brilhando. - E pelo amor de Deus me diz que não é nada daquela lista fitness que o Bruno, fez?

- Não Bia, hoje eu vou deixar você comer algo mais gostoso. - A senhora sorri para mim e abre o forno retirando de dentro um delicioso pedaço de bolo de cenoura com bastante calda de chocolate.

- Tia do céu, você acaba de se tornar o amor da minha vida. - Abraço ela de lado já que a mesma estava mexendo em algo nas panelas.

- Eu sou o amor de todos vocês, se não vocês morreriam de fome. Agora vai comer logo! - Ela ordena me entregando o bolo.

- Ok, mãe! - Brinco e coloco o prato na bancada onde tomamos café.

- O chefe volta quando Bia? - Babi, pergunta e pego a jarra de suco na geladeira.

- Não sei, não falo com ele desde ontem. Estava cansada demais dormi cedo e até agora não consegui pegar meu celular. - Dou de ombros e me sirvo com um pouco de suco. - Mas se não me engano ele vai passar dois dias no Rio ainda.

Me sento na mesa para tomar meu café e no fim acabo tendo que dividir meu bolo com às esfomeadas das meninas. Durante o café, conversamos alguns assuntos aleatórias, rimos do dia seguinte da nossa festa do pijama que Babi, Sophia e Carol receberam a maior lição do Jesus, e conversamos algumas coisas com tia Vera.

Assim que termino a última faisquinha do meu bolo, termino de tomar meu suco e me levanto colocando o que sujei na pia. Pego a bucha e detergente lavando o que sujei, a base dos questionamentos da tia sobre não precisar fazer isso. Depois seco minhas mãos e vou com as meninas até a sala descansar um pouquinho, carregar duas crianças dentro de você e todo o cansaço do dia-a-dia não é fácil.

- Bom dia, flores do dia! - Jesus, passa por nós com um enorme sorriso no rosto.

- Bom dia Jesus, que animação toda é essa? - Pergunto encarando ele que tem um sorriso bobo nos lábios.

- Apenas acordei de bom humor. - Ele se vira arrumando a câmera no tripé da sala.

- Tá bom Jesus, conta outra que essa não cola. Todo dia você acorda de bom humor, só que hoje tem algo a mais nesse humor. - Babi, disse para ele arqueando a sobrancelha.

- Não tem nada demais dona Bárbara, apenas convidei uma amiga para sair, só isso. - Ele diz como se fosse simples.

- SÓ ISSO? - Carol, surta bem do meu lado.

- Nossa senhora Carolina, eu vou ficar surda ainda. - Coloco a mão no ouvido.

- Só isso sim, Carolina. - Jesus sorri de lado.

- Quem é ela? A gente conhece? É bonita? Vocês namoram? - Babi, pergunta como uma criança curiosa.

- Por que vocês não fazem como a Bia, e não me questionem? - Ele arqueia a sobrancelha tentando ser bravo.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora