Capítulo quarenta

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Bia POV.

Manhã seguinte... — Sábado, 10:26 A.M.
Acordo sentindo meus olhos pesarem, abro eles lentamente e a claridade do quarto invadem meus olhos, me fazendo os fecha-los novamente e me virar para o lado oposto da cama, passo a mão ao meu lado sentindo apenas o lençol fino e a cama vazia. Rapidamente abro meus olhos e encaro o lado vazio, estranho isso, será que a noite anterior foi um sonho? Olho para meu corpo e me vejo completamente nua sendo coberta apenas por um lençol branco, sorrio e flashs da noite anterior se passam como filme em minha cabeça.

Levanto da cama prendo o lençol em meu corpo, procuro algo que possa vestir por pelo menos agora, de primeira encontro meu celular assim que o ligo já vejo várias mensagens, notificações e a hora. Volto a andar pelo quarto e encontro ao lado da porta do banheiro a camiseta que Bruno vestia ontem, visto a blusa que se torna um vestindo ficando apenas um pouco acima do meu joelho, sinto o cheiro de perfume masculino e sorrio mais ao saber de quem é.

Caminho para fora do quarto de Bruno, a sua procura passo pelo pequeno corredor que liga a mais quartos, entro na sala e não vejo ninguém, sinto um cheiro delicioso de tapioca e já sinto meu estômago roncar tão alto a ponto de qualquer um ouvir. Caminho para a cozinha seguindo o cheiro delicioso e ao chegar na mesma vejo Bruno, em pé em frente ao fogão terminando duas tapiocas, ao seu lado na pia já tem dois pratos com uma tapioca em cada e deduzo que seus recheios sejam de chocolate e morango.

— Eu achava que você não me surpreenderia mais, até eu descobrir que você cozinha. — Comento parada próxima ao balcão da cozinha e o moreno se vira com um sorriso no rosto.

— Esse é o segredo de morar sozinho, aprendemos a nos virar! — O moreno vira as últimas duas tapiocas no prato e as recheia com Nutella e morango picado.

— Você aprendeu a se virar muito bem. — Rio. — O cheiro está divino! — Sinto minha boca salivar.

Bruno, pega os pratos e leva para o balcão onde já está tudo arrumadinho para o café, me sento em uma das cadeiras altas e rapidamente me sirvo com um copo de suco. Enquanto Bruno, coloca o prato a minha frente, sinto o cheiro doce adentrar em minhas narinas e já imagino que o sabor esteja perfeito também.

— Tapioca de Nutella com morango. — Ele sorri. — Sua favorita! — O encaro sem acreditar que ele sabia que essa era minha tapioca favorita.

— Como? Como você sabe disso?

— Reparei que nas compras sempre tinha massa de tapioca, nem todos da casa comem tapioca e também já vi várias vezes você fazendo pela madrugada. — Me explica e dá uma garfada no doce.

— Andou espionando meus assaltos a geladeira? — Brinco e pego um pedaço da tapioca o colocando na boca e sentindo uma explosão de sabores que me fazem fechar os olhos para saborear ainda mais.

— Você é um pouquinho barulhenta. — Bruno, ri. — Mas também tenho costume de sempre querer comer doce pela madrugada.

— Eu tenho é fome mesmo. — Rimos juntos. — Necessito levantar de madrugada para comer algo que me sustente.

Começamos a tomar nosso café e continuamos ao assunto sobre eu assaltar a geladeira de madrugada e mais um pouco sobre coisas banais. Ao terminarmos o café, levei as coisas que sujamos para a pia, enquanto o moreno limpava o balcão e o chão. Começo a lavar os pratos e as outras louças sujas, deixo tudo bonitinho no escorredor e limpo a pia. Sem demora sinto Bruno me abraçar e beijar o topo da minha cabeça.

— Por que sinto que você quer me falar algo? — Pergunto enquanto seco minhas mãos em um pano de prato.

— Já disseram que você é macumbeira? — Bruno, pergunta rindo.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora