Capítulo vinte

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Bia POV.

Três dias depois...
Três dias se passaram desde que vim para casa da minha mãe ter minha semana longe da Loud, quando cheguei aqui chorei bastante no colo da minha mãe e da minha irmã que estão tendo que me aturar por esses dias, expliquei a elas o que aconteceu e elas me aconselharam como puderam. Não nego que quando quis essa semana longe da mansão eu preferia mesmo ir para meu apartamento, mas aqui eu tenho o colo da minha mãe e o ombro da minha irmã as únicas pessoas que podem me entender nesse momento.

Desde que cheguei minha mãe não me largou por um minuto, sempre preocupada comigo e principalmente com meu bem estar, no dia seguinte que cheguei aqui tive que fazer um story explicando o que realmente aconteceu naquele shopping e foi muito difícil já que além de receber apoio dos meus fãs, ganhei muitos haters também, não só isso, mas como também essas pessoas que não tem coração e muito menos sentimentos resolveram soltar piadas e ameaças a mim, só porque eles preferem a Lais e o Bruno juntos. Sinceramente? Eu não ligo para quem o Bruno fica ou não, se ele voltar com a Laís eu só desejo a felicidade deles.

Nesses três dias eu conversei bastante com minha mãe que me aconselhou, conversei com meus fãs também, minha irmã e não pude esquecer das meninas, a Babi e a Carol foram também minhas melhores companhias nesses dias, elas me disseram que desde o dia que eu me afastei da casa o Bruno se trancou e não saiu só no dia seguinte que ele realmente saiu com as coisas dele já que ele iria para o Rio resolver umas coisas do novo integrante, por mera curiosidade perguntei se elas sabia quando ele voltava, mas as mesmas me disseram que ele avisou que talvez só volte para São Paulo, para receber o novo integrante que não tem data prevista para entrada.

— Posso entrar? — Minha mãe pergunta encostada na porta.

— Nem precisa pedir! — Sorrio fraco.

— Há filha, você tá tão tristonha ultimamente, o que está acontecendo Bia? — Ela se senta em minha cama.

— Tantas coisas mãe, tantas coisas... — Deito minha cabeça em seu colo.

— Eu sou toda ouvidos. — Ela diz fazendo cafuné no meu cabelo.

— Eu não sei nem por onde começar.

— Que tal pelo começo? — Ela sugeriu brincando.

— Aí mãe, queria que fosse tão simples. — Suspiro. — Eu realmente não sei, meus sentimentos estão tão conturbados, eu não sei mais o que fazer para conseguir me entender. — Digo a ela sincera.

— Começar a organizar tudo o que está sentindo aí no seu coração é uma das melhores formas, começar a organizar sua cabeça dando razão ao que realmente é verdade também é uma ótima forma, ser sincera com si mesma é o melhor remédio para tudo isso. — Ela me fala como se fosse tão simples.

— Queria que fosse tão simples assim!

— Simples não é e nunca vai ser, fácil também não é, mas se não tentar aí sim que isso vai ser impossível. — Às vezes esqueço que minha mãe é psicóloga e fala umas coisas muito sincera.

— Já disse que te amo por ser essa mãe, tão maravilhosa? — Pergunto a ela, virando minha cabeça e encarando seu rosto.

— Já, você e a Sophia me fala a mesma coisa todos os dias. — Ela ri.

— Então vou lembrar mais uma vez. — Me sento na cama. — Obrigada por ser essa mãe maravilhosa e sempre estar me ajudando. — Abraço ela e me sinto confortável.

— Estarei sempre aqui minha amorinha, para o que precisar. — Saímos o abraço. — Eu vou descer e preparar um lanche, vai querer? — Ela se levanta.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora