𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅

Capítulo vinte e seis

PlayHard POV. 

Desespero, angústia, medo ou raiva talvez? Esses sentimentos estão dentro de mim desde o momento em que Bia, me falou que o freio do seu carro não estava pegando, onde estou agora? Andando de um lado para o outro no meio da sala da mansão sem nenhuma notícia, a única coisa que ouvi antes de um silêncio ensurdecedor foi o grito de desespero e o choro da Bia, isso foi o que mais me matou por dentro.

Tentei sair da casa para ir atrás da minha amorinha, mas o pessoal não me deixou ir pelo meu estado nervoso, não queriam que acontecesse algo comigo, mas a angústia que estou sentindo no meu peito está sendo maior que tudo, eu não tive nenhuma notícia oficial da Bia, nenhum alerta, nenhuma ligação nada, estamos com a tv ligada à espera de alguma notícia que possa passar o caso, mas nada até a agora. As meninas estão desesperadas e abaladas, estamos tentando manter a calma aqui na casa, mas enquanto não soubermos o que aconteceu nada vai poder se resolver e calma não vai ser fácil de ter nesse momento.

— Ph? — Ouço me chamarem e paro encarando Babi, que está com os olhos inchados de tanto chorar. — Olha isso. — Ela me entrega o celular e vejo a notícia de um acidente.

Acaba de acontecer um acidente próxima, a avenida *******-****, o carro onde se encontrava uma moça que tem por volta dos vinte anos, bateu contra um caminhão e capotou diversas vezes parando apenas quando rolou pelo barranco aqui próximo.

Leio a notícia no celular e sinto meus olhos marejarem, uma forte pontada se alastra no peito e olho para Babi, que balança a cabeça em negativo, vejo que tem mais coisa e contínuo a ler.

Com a ajuda de pessoas ali perto, a vítima foi retirada do carro e socorrida pelo SAMU momentos antes de seu carro explodir, deixando a polícia sem vantagens para descobrir quem é a dona do carro e quais as causas prováveis do acidente.

A vítima foi encaminhada para o hospital *********, seu estado de saúde ainda não foi divulgado, estamos no aguardo para mais notícias.

Termino de ler e sinto as lágrimas descer em meu rosto, não pode ser ela, não pode ser minha amorinha, eu me recuso a acreditar que seja ela, eu preciso vê-lá e confirmar com meus próprios olhos.

— Eu vou até o hospital! — Afirmo entregando o celular da Babi.

— O que? — Luiz, surta. — Você não tem condições de dirigir Bruno, você não vai sair daqui. — Ele me impede.

— Luiz, você é meu amigo, mas dessa vez eu preciso ver com meus próprios olhos e descobrir quem está naquela cama de hospital e saber o que aconteceu com a pessoa mais importante da minha vida!

— Se... se o Ph for... eu vou também! — Babi, diz soluçando e se levanta.

— Bárbara, você é quem realmente não tem condições alguma de sair. — Coringa, impede ela.

— Eu não pedi a opinião de ninguém, eu preciso saber se é minha amiga que está lá. — A morena retruca.

— Mais fácil, vamos todos juntos. — Mob, diz pela primeira vez depois de muito tempo. — Todos nós estamos preocupados precisamos saber se realmente é a Bia que está lá e para isso vocês vão precisar de apoio e motoristas.

— Concordo com o Mob. — Coringa, diz se levantando.

Acabo por concordar com a opção deles, eu realmente não tenho condições para dirigir. Nos separamos no meu carro e no do Coringa, Luiz foi dirigindo meu carro, assim que saímos da casa, encostei minha cabeça na janela gelada e vários pensamentos me rondam, mas o principal é, descobrir quem que está naquela cama de hospital.