Capítulo vinte e um

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Dia seguinte... — 17:54 P.M.

Neste momento me encontro jogada no sofá da sala, minha mãe precisou sair para resolver umas coisas no consultório dela, minha irmã vai dormir na casa de uma amiga para fazer trabalho e eu estou aqui sem nada para fazer. Está passando um programa aleatório na tv, mas mal presto atenção já que estou em minha fofoca com as meninas da Loud. Estou tão distraída que quase dei "Eai chão" para o meu chão com o barulho alto da campainha, tenho que lembrar o porteiro de começar a avisar as minhas visitas. Meus pensamentos se dirigem a quem é o filho de uma boa senhora que estava tocando a essas horas, pelo o que vi no celular já são quase seis horas da tarde. Me levanto do sofá com a maior preguiça do mundo e me arrasto até a porta, abrindo a mesma em seguida e encontrando Mariana maravilhosamente arruma.

— Mari? — Pergunto surpresa. — O que faz aqui a essa hora? Cadê a Liv? — Pergunto a ela dando espaço para a mesma entrar.

— Oiê, para você também mal educada. — Ela ri. — A Lívia está com o pai dela, a avó queria passar esses dias com ela então deixei. — Ela me explica.

— Há sim, entendi. — Caminhamos até o sofá. — Mas o que você faz aqui? E toda arrumada desse jeito? — A encho de pergunta.

— Nunca perde essa mania de questionar tudo. — Ela balança a cabeça em negativo. — Bom, já que estou sem filha e não tenho marido, fui convidada para uma social na casa de um amigo e não queria ir sozinha, então... — Já sei o que ela quer.

— Desisti. — Falo direta. — Eu não vou para lugar nenhum não. — Digo cruzando os braços.

— Há Beatriz, pelo amor de Deus, tia Tina me falou que você está na maior bad nos últimos dias, ir curtir uma festa ajuda a começar a esquecer os problemas. — Ela me fala e penso que talvez posso ser uma boa ideia.

— Eu não sei, acho que não tô no clima, prefiro ficar em casa sozinha mesmo. — Digo a ela que me encara com cara de bunda.

— Por favor Bia, vamos comigo, você está no auge da idade tem que aproveitar... por favor, por favor, por favooooor! — Ela implora juntando as mãos.

Encaro ela por alguns minutos e acabo rindo do seu desespero.

— Tudo bem. — Suspiro. — Eu vou! — Mari, pula em cima de mim e me abraça.

— Aaaaaaa, sabia que você não iria recusar meu convite. — Ela sorri. — Agora vai se trocar porque, eu sei o quão enrolada você é, enquanto isso vou ver suas roupas.

— Pelo amor de Deus, não vai escolher roupa curta demais. — Peço a ela que ri.

— O que é bonito é para se mostrar meu amor! — Ela fala e caímos na gargalhada.

Subimos as escadas e fomos até meu quarto conversando e rindo das brincadeiras que Mari fazia, assim que chegamos Mariana me mandou ir tomar banho enquanto ela escolhia minha roupa. Já estou até me preparando para o que ela vai me mandar vestir. Ao entrarmos eu vou direto para o banheiro e Mari vai fuçar meu closet, fecho a porta do meu banheiro, tiro a roupa que estou vestida e adentro no box ligando o chuveiro em seguida.

[...]

Não demoro muito para terminar meu banho, assim que saio do box, enrolo meu corpo em uma toalha. Saio do banheiro e dou de cara com Mari, segurando minha chapinha.

— Pronta para ficar mais deusa do que já é? — Mari, me pergunta balançando a chapinha de um lado para o outro.

— Amo você levantando minha autoestima, mas estou pronta! — Afirmo a ela e caminho até minha cama encontrando minha roupa em cima da mesma.

𝑵𝒐𝒗𝒂 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒈𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑳𝒐𝒖𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora