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Acordo meio perdida, a luminosidade batendo em meu rosto acaba me despertando, demoro até me acostumar com ela e absorver aonde eu estava. Logo me lembro de tudo da noite anterior, é inevitável que surja um sorriso em meu rosto, mas em segundos ele é tomado por desespero. Sabendo que, Jonathan com certeza me mataria hoje e que precisava ir pra casa o quanto antes, Eliza deve estar morrendo de preocupação comigo, não liguei pra ela e provavelmente devo estar atrasada para chegar em casa, a cuidadora dela já foi embora á essa hora e ela está sozinha, o que me preocupa muito! Então, em um pulo estou fora da cama e corro pro banheiro, tomo uma ducha rápida apenas para acordar e passar o dia mais disposta.
Ao sair do banho enrolada na toalha, procuro com os olhos minhas roupas, porém não as encontro onde deixei na noite passada. Com isso, visto a camiseta de H novamente no corpo, era gigante, no entanto muito confortável, fui até a cômoda à procura do meu celular, que ontem á noite após nossa conversa, H pôs para carregar para mim, mas o que eu vejo faz com que todos os meus nervos se exaltem.Ele colocou 10 notas de 100 dólares embaixo do meu celular? Ele tava me pagando pela noite que tivemos? E-Eu não consigo acreditar nisso, tudo que consigo fazer é pensar que isso só pode ser um mal entendido e que aquelas notas estão ali porque ele não tinha onde as colocar. O pensamento dele realmente estar me achando uma puta faz com que meu estômago embrulhe e se revire, minha cabeça pesa e a dor logo aparece, sempre acontece quando me estresso e estou em jejum.
A raiva começa a me consumir antes mesmo de eu saber o real motivo para aquele dinheiro estar embaixo do meu celular, entretanto, furiosa, saio de seu quarto á sua procura, precisamos esclarecer algumas coisas. E outra, cadê minhas roupas?! Preciso ir embora e isso só me atrasa ainda mais.
Vasculho cada canto daquele apartamento e não o encontro, por último chego até a cozinha, sentindo um ótimo cheiro de ovos e bacon, sem falar no suco de laranja bem chamativo á minha frente, fazendo meu estômago roncar em protesto, eu não comia nada á um certo tempo já, estava
faminta, porém preciso comer algo saudável, não posso me dar ao luxo de comer gorduras, seria meu fim.
Me desperto de meus devaneios vendo H
desligar o fogo, ele se vira e me encara de
cima á baixo dando um sorriso, o mesmo que se desmancha ao ver minha cara fechada e meus braços cruzados.H: Algo de errado? — pergunta se
aproximando, parecendo genuinamente
preocupado.Rúbia: Muitas coisas, começando por
essas notas abaixo do meu celular, o que
significa isso?! Pode me explicar?! — arqueio as sobrancelhas mantendo uma pose séria, aquilo realmente estava me deixando mal, precisava tirar essa história á limpo.H: Hã... São para você. — a tranquilidade em seu tom de vo, me desmonta, ele tava mesmo me pagando? Caralho!
Um riso sarcástico é solto por mim e minha
cara de indignação vem logo em seguida,
porra, é óbvio que ontem não passou de uma foda, mais uma vez, eu estava apenas fazendo o meu trabalho e ele era o cliente da noite!Rúbia: Não quero a merda do seu dinheiro,
pode enfiar ele no cu. — taco o bolo de notas nele que estava confuso, ah, não, ele não tava confuso, ele era sonso!H: O que tá havendo? Eu só achei que... — o interrompo não querendo ouvir mais mentiras e baboseiras de sua boca.
Rúbia: Não me importa o que você achou! Foda-se tudo também! Só me diga aonde colocou minhas roupas, preciso ir embora. — o encaro sem expressões faciais, se eu era só mais uma de uma extensa lista, mais uma que ele paga para se deitar com ele, então meu serviço tá feito aqui.
H: Rúbia, se acalma, vem tomar café, eu quem preparei — sorri brincando e eu tenho vontade de o socar, minha pressão até abaixa e eu tenho que me apoiar na cadeira para não cair — Meu deus, você tá bem? — ele até parecia preocupado, mas sei que é fingimento, tudo falsidade, então me livro de seu toque na mesma hora.
Rúbia: Eu to ótima, agora me diga onde estão minhas roupas! — exijo sem o encarar.
H: Senta aqui, você tá pálida, toma um pouco de suco pelo menos. — tenta me convencer, no entanto não vou cair no seu papinho de novo.
Rúbia: Caralho! É difícil fazer algo que eu pedi? Me dá minhas roupas! — ele abaixa a cabeça e anda até um lugar mais afastado, voltando com elas dobradas em sua mão.
H: Aqui está, eu realmente não sei porquê tá assim, mas me desculpa de qualquer forma. — me entrega as roupas com cara de cachorro abandonado, sínico!
O pior é que ele tem a ousadia de fingir que não sabe do que se trata minha reação, ah, era só o que me faltava mesmo. Ando por seu apartamento, indo até o banheiro mais próximo e arrancando sua camisa do meu corpo, seu cheio estava impregnado em mim, o que só me irritava mais! Visto as roupas que usava na noite anterior e elas pareciam ter sido lavadas, já que o cheiro de perfume barato da menina que eu havia pego o vestido tinha sumido.
Me retiro do banheiro e vou até a sala, me dirigindo até o elevador, mas sua voz faz eu parar ao apertar o botão.
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Estou quebrado(a), mas ok.
FanfictionDois jovens, ambos virgens. Hero Fiennes de 17 anos, filho de Omar Fiennes, um milionário sem escrúpulos. Para Omar um garoto de quase 18 anos preste a entrar na Universidade sendo virgem, não é nada legal pra imagem dos homens Fiennes. Josephin...