Capítulo 35 - Jo narrando.

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Acordo meio perdida, a luminosidade batendo em meu rosto acaba me despertando, demoro até me acostumar com ela e absorver aonde eu estava. Logo me lembro de tudo da noite anterior, é inevitável que surja um sorriso em meu rosto, mas em segundos ele é tomado por desespero. Sabendo que, Jonathan com certeza me mataria hoje e que precisava ir pra casa o quanto antes, Eliza deve estar morrendo de preocupação comigo, não liguei pra ela e provavelmente devo estar atrasada para chegar em casa, a cuidadora dela já foi embora á essa hora e ela está sozinha, o que me preocupa muito! Então, em um pulo estou fora da cama e corro pro banheiro, tomo uma ducha rápida apenas para acordar e passar o dia mais disposta.
Ao sair do banho enrolada na toalha, procuro com os olhos minhas roupas, porém não as encontro onde deixei na noite passada. Com isso, visto a camiseta de H novamente no corpo, era gigante, no entanto muito confortável, fui até a cômoda à procura do meu celular, que ontem á noite após nossa conversa, H pôs para carregar para mim, mas o que eu vejo faz com que todos os meus nervos se exaltem.

Ele colocou 10 notas de 100 dólares embaixo do meu celular? Ele tava me pagando pela noite que tivemos? E-Eu não consigo acreditar nisso, tudo que consigo fazer é pensar que isso só pode ser um mal entendido e que aquelas notas estão ali porque ele não tinha onde as colocar. O pensamento dele realmente estar me achando uma puta faz com que meu estômago embrulhe e se revire, minha cabeça pesa e a dor logo aparece, sempre acontece quando me estresso e estou em jejum.

A raiva começa a me consumir antes mesmo de eu saber o real motivo para aquele dinheiro estar embaixo do meu celular, entretanto, furiosa, saio de seu quarto á sua procura, precisamos esclarecer algumas coisas. E outra, cadê minhas roupas?! Preciso ir embora e isso só me atrasa ainda mais.

Vasculho cada canto daquele apartamento e não o encontro, por último chego até a cozinha, sentindo um ótimo cheiro de ovos e bacon, sem falar no suco de laranja bem chamativo á minha frente, fazendo meu estômago roncar em protesto, eu não comia nada á um certo tempo já, estava
faminta, porém preciso comer algo saudável, não posso me dar ao luxo de comer gorduras, seria meu fim.
Me desperto de meus devaneios vendo H
desligar o fogo, ele se vira e me encara de
cima á baixo dando um sorriso, o mesmo que se desmancha ao ver minha cara fechada e meus braços cruzados.

H: Algo de errado? — pergunta se
aproximando, parecendo genuinamente
preocupado.

Rúbia: Muitas coisas, começando por
essas notas abaixo do meu celular, o que
significa isso?! Pode me explicar?! — arqueio as sobrancelhas mantendo uma pose séria, aquilo realmente estava me deixando mal, precisava tirar essa história á limpo.

H: Hã... São para você. —  a tranquilidade em seu tom de vo, me desmonta, ele tava mesmo me pagando? Caralho!

Um riso sarcástico é solto por mim e minha
cara de indignação vem logo em seguida,
porra, é óbvio que ontem não passou de uma foda, mais uma vez, eu estava apenas fazendo o meu trabalho e ele era o cliente da noite!

Rúbia: Não quero a merda do seu dinheiro,
pode enfiar ele no cu. — taco o bolo de notas nele que estava confuso, ah, não, ele não tava confuso, ele era sonso!

H: O que tá havendo? Eu só achei que... — o interrompo não querendo ouvir mais mentiras e baboseiras de sua boca.

Rúbia: Não me importa o que você achou! Foda-se tudo também! Só me diga aonde colocou minhas roupas, preciso ir embora. — o encaro sem expressões faciais, se eu era só mais uma de uma extensa lista, mais uma que ele paga para se deitar com ele, então meu serviço tá feito aqui.

H: Rúbia, se acalma, vem tomar café, eu quem preparei — sorri brincando e eu tenho vontade de o socar, minha pressão até abaixa e eu tenho que me apoiar na cadeira para não cair — Meu deus, você tá bem? — ele até parecia preocupado, mas sei que é fingimento, tudo falsidade, então me livro de seu toque na mesma hora.

Rúbia: Eu to ótima, agora me diga onde estão minhas roupas! — exijo sem o encarar.

H: Senta aqui, você tá pálida, toma um pouco de suco pelo menos. — tenta me convencer, no entanto não vou cair no seu papinho de novo.

Rúbia: Caralho! É difícil fazer algo que eu pedi? Me dá minhas roupas! — ele abaixa a cabeça e anda até um lugar mais afastado, voltando com elas dobradas em sua mão.

H: Aqui está, eu realmente não sei porquê tá assim, mas me desculpa de qualquer forma. — me entrega as roupas com cara de cachorro abandonado, sínico!

O pior é que ele tem a ousadia de fingir que não sabe do que se trata minha reação, ah, era só o que me faltava mesmo. Ando por seu apartamento, indo até o banheiro mais próximo e arrancando sua camisa do meu corpo, seu cheio estava impregnado em mim, o que só me irritava mais! Visto as roupas que usava na noite anterior e elas pareciam ter sido lavadas, já que o cheiro de perfume barato da menina que eu havia pego o vestido tinha sumido.

Me retiro do banheiro e vou até a sala, me dirigindo até o elevador, mas sua voz faz eu parar ao apertar o botão.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora