Capítulo 51 - Hero narrando.

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Exatamente um mês havia se passado desde a última vez que vi e falei com Rúbia, Josephine na verdade, é tão estranho saber seu nome agora, deveria ser uma forma de termos mais intimidade, porém só nos afastamos.

Nesse um mês muita coisa mudou, meu pai continuou o mesmo de sempre, só que pior, ele colcocou na cabeça que eu teria que me casar e agora eu terei mesmo que fazer isso, não tenho opções, pensei em pedir para Inanna mas ela nunca aceitaria e nem sei se meu pai permitiria, ele quer alguém acima, alguém que trouxesse algo ainda mais valioso para nós, no caso, dinheiro, é isso que ele quer, então a única pessoa que me vem à mente e que sem dúvidas aceitaria é Laura, seria benéfico para ela também, todos saíram ganhando, menos eu.

Não quero me casar, isso nunca esteve nos meus planos, ainda mais nessas circunstâncias, e outra, eu só tenho 22 anos, queria aproveitar enquanto posso, ao invés de ficar sendo pau mandado do meu pai. A vida é injusta, de fato.

Mal tenho visto minha mãe também, tenho tentado evitar ao máximo qualquer contato com meu pai e isso requer que eu acabe me afastando da minha mãe, claro que de vez em quando ela vem aqui no apartamento para ver como estou, coisa de mãe, no entanto, não é como antes, sinto falta dela.

Acordo pra vida quando percebo que preciso tomar uma decisão, a pior de todas que já tomei, mas mesmo assim é necessária, não posso fazer nada contra meu pai pois as consequências seriam piores, não só para mim, mas para quem eu amo também. Não tenho tanto a perder também, além, é claro, da minha liberdade. Os benefícios seriam eu conseguir o controle da empresa finalmente, teria uma foda fixa com Laura, ela não é chata então já é uma vantagem, as coisas na empresa só iriam melhorar... Mas nada disso vai preencher o vazio da falta que eu sinto de uma loirinha de um metro e sessenta.

Merda.

Não tem um pensamento meu que ela não me venha à mente, que filha da puta! Como fez eu ficar assim tão rápido? Para depois me dar um fora e dizer tudo aquilo, ridículo isso.

Todo dia me pego querendo ligar para Lincoln e saber se ele tem alguma notícia dela, até mesmo de sua avó, será que sua avó ficou bem?! Porra, esses pensamentos me sufocam! Ainda tem aquela merda de boate, por que ela tinha que agir daquele jeito? Nós poderíamos resolver juntos, sei lá, nem sei o que nós seríamos, mas poderíamos ter tentado, poderíamos ter nos arriscado...

Chega! Não foi eu que quis assim, não vou mais pensar nisso, não mesmo! Irei pedir Laura em casamento hoje mesmo, o prazo que meu pai deu já expirou e ele quer uma resposta, então ele irá ter.

Como estou deitado em minha cama, apenas estico meu braço e pego meu celular que estava na cômoda, o desbloqueio e entro na minha conversa com Laura, mando o endereço de um restaurante iltaliano bem famoso e conhecido pelo seu extenso cardápio sobre massas, peço que ela me encontre lá e a mesma logo responde confirmando que iria.

Já ia esquecendo de fazer a reserva, ligo para o restaurante e assim que digo meu nome eles dizem que já estão reservando uma das melhores mesas para mim e minha acompanhante, ótimo.

Meu pai terá a resposta dele em grande estilo, contratei vários fotógrafos para espalharem fotos no dia seguinte do exato momento em que eu irei pedir Laura em casamento, ninguém vai suspeitar já que já me viram com ela em outras ocasiões.

Fico perdido em meus devaneios por mais um tempo até perceber que se não começasse a me arrumar agora, iria me atrasar e isso não seria nada bom.

Começo fazendo minha barba que começava a nascer, em seguida tomo meu banho, me visto com uma blusa social branca, uma calça preta e um sapato social preto, por último, mas com certeza muito importante, passo meu gel de cabelo e burrifo um pouco de perfume no pescoço, perfeito. Pego meu relógio, pondo-o no pulso e meu celular no bolso em seguida, ao ver a hora, apresso meus passos.

Não demora muito para o elevador que eu havia chamado chegue no meu andar e eu o pegue, em segundos já estou entrando em meu carro, agora é só seguir com meu plano, a caixinha da aliança estava no porta luvas, pois é, eu já estava com esse
pensamento, só faltava eu me decidir, a coloco em meu bolso e me preparo para o que o futuro me reserva.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora