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Doutora: Havíamos conversado já sobre isso Jo, é um parto normal então precisa continuar fazendo força, só depende de você, absolutamente nas suas mãos, só estou aqui para garantir que tudo ocorra bem.
Porra, o rosto assutado de Josephine é capaz de me partir ao meio ou ser como uma dor estranguladora similar a alguém enfiando uma adaga no meu peito, nunca tive uma adaga enfiada no peito e muito menos fui partido no meio, mas caralho, não consigo nem sequer imaginar, me arrepio todo só com a cena que estou presenciando agora. Só que ela é a mulher pelo qual estou louco a um tempo, um bom tempo por sinal, e não pretendo abandoná-la por mais que isso esteja me amedrontando pra cacete.
Acario sua bochecha corada pelo esforço e logo estou afastando os seus fios loiros de sua testa suada, com ela ainda segurando minha mão, sinto que a qualquer momento eu perco a circulação de sangue ali, mas não vou abrir minha boca para dizer que ela ta me machucando, sei que a dor pela qual está passando nem se compara.
Jo: Não dá, não dá, eu não consigo, por favor, para, só para, não quero mais! - lágrimas grossas escorriam por seu lindo rosto, só que as palavras deixadas de sua boca me corroem - Não, não, não, não. - sua cabeça se balança em negação múltiplas vezes e eu começo a me desesperar mais que qualquer um naquela sala.
Doutora: Jo, por favor, nós só... - levanto minha mão livre pra doutora, em sinal para que ela se calasse e me viro para Jo, olhando diretamente em seus olhos.
Novamente afasto os fios loiros e agora limpo as lágrimas grossas com meu polegar, logo me inclino e beijo uma outra lágrima que descia, o gosto salgado me deixa devastado, não gosto de vê-la assim, de novo.
Hero: Linda, vamos lá, só mais um pouco, não tá doida pra ver aquele rostinho? Saber se é uma menina ou um menino? Pegá-lo nos braços? - conecto nossos olhares encostando minha testa na sua e ela respira fundo ainda mostrando o quanto está amedrontada - Só mais um pouquinho, você é forte! Não sei se já te disse isso ou se não deixei claro o suficiente, mas você é! Muito mais do que pensa e agora só depende de você, e sei que consegue. - beijo a ponta do seu nariz e ela continua me encarando.
Tento não transparecer todo o meu desespero porque ela não precisa disso nesse momento, precisa do meu apoio, o que não dei nesses últimos meses. Precisa da minha companhia, outra na qual não lhe ofereci nesse tempo todo. Precisa de mim! E eu com certeza preciso dela, mais do que do próprio ar pelo qual necessito para respirar.
Jo: Tudo bem. - ela engole à seco ainda olhando em meus olhos e mais uma vez respira fundo, até olhar para a doutora.
Doutora: Pronta? - Jo assente sem muita certeza e eu apoio minha outra mão sobre a sua que ainda me apertava - No três você faz força, certo? - Jo outra vez só balança a cabeça em concordância e até eu estou suando de nervoso aqui, sinto que minha pressão pode cair a qualquer momento - 1... 2... 3!
Porra, Jo definitivamente colocou força, mas acho que se direcionou demais pra minha mão, caralho, não duvido que depois fique enchada.
Jo: Ahhhh! - seu grito faz com que o meu egoísmo pensando em mim e na minha dor se dissipe no mesmo instante, levando minha preocupação à ela que se mantém pressionando os olhos com força.
Doutora: Só mais uma vez querida, vamos lá, já estou vendo a cabeça. - Jo me olha mais uma vez nos olhos e vejo que mal tem força para os manter aberto, no entanto respira fundo pela centésima vez hoje e faz força como deve.
Jo: AHHH! - e em segundos seu rosto se torna em alívio, um choro toma conta do lugar e meu coração pula em excitação por saber que era o choro do meu filho ou filha.
Doutora: É uma menina! Uma linda menina! - ela sorri de felicidade assim como eu, olho pra Jo e ela sorri fraco - Venha cortar o cordão umbilical, papai. - me aproximo e olho seu rostinho que está contorcido, enquanto sua boca exala um choro extremamente alto, com saúde essa ai nasceu em.
Corto o cordão umbilical e meu coração tá errando as batidas, e por mais que tenha tentado me segurar, to chorando pra caralho agora e não consigo controlar nenhuma das minhas emoções, está um misto. Levam a minha princesa para ser limpa e logo estou com elas em meus braços de novo, podendo sentir seu peso e vendo seu rosto mais de perto. Me aproximo da maca em que Jo ainda está, algumas enfermeiras estão a limpando, mas dizem que depois ela poderá tomar um banho com ajuda, me disponibilizo para a ajudar imediatamente.
Hero: Ei, é a nossa filhinha, olha esse rostinho, definitivamente essas bochechas são suas. - rio a colocando em seus braços, por mais que não a queria soltar por nada nesse mundo, mas Jo sofreu muito e é a mãe, merece com toda a certeza ter a dádiva de segurar sua bebê em seus braços.
Jo: E-Ela é lind-da - seu choro se intensifica enquanto encara a bebê em seus braços e logo olha para mim - Ela é perfeita e eu ia matá-la, Hero. - seu olhar me dizia muito e me alerto ao que ela quer dizer.
Hero: Ei ei, não pensa nisso, ela tá aqui, você fez a escolha certa, sem arrependimentos, estamos aqui agora. Juntos. - afirmo com convicção olhando dentro dos seus lindos olhos.
Jo: Mas... - não deixo que termine.
Hero: Sem mas. Vamos curtir esse momento, ok? - lhe dou um sorriso que mostra minhas covinhas, coisa que sei que ela é fascinada.
Jo: Tá. - susurra e sorri de volta, mesmo que seja meio fraco.
Hero: Que nome daremos à essa linda neném? - arqueio a sombrancelha e indago.
Jo: Ariele. Vi em algum lugar uma vez que significa força, e olha, não há nada mais que descreva tudo pelo qual passamos do que força, porque tivemos que ter muita para continuarmos. - sorrio ainda mais porque amei o nome e sua determinação.
Hero: Então ela é a nossa Ari, gostei. - rio beijando ela e sentido meu coração bater mais feliz do que nunca, meu corpo está preenchido de felicidade.
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Estou quebrado(a), mas ok.
FanficDois jovens, ambos virgens. Hero Fiennes de 17 anos, filho de Omar Fiennes, um milionário sem escrúpulos. Para Omar um garoto de quase 18 anos preste a entrar na Universidade sendo virgem, não é nada legal pra imagem dos homens Fiennes. Josephin...