Capítulo 68 - Jo narrando.

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Jo: LINCOLN! AAAAH, MEU DEUS! AII! — grito deseperada me escorando na parede por não conseguir me manter em pé — ALGUÉM ME AJUDA, POR FAVOR! — lágrimas e mais lágrimas rolavam pelo me rosto de tamanha dor que eu estava sentindo, era insuportável.

Eu estava indo comer um pedaço de bolo para me distrair já que desde ontem vinha sentindo muitas dores, só que hoje intensificou num nível pertubador, mal conseguia me manter em pé, como agora.

Lincoln: O que foi?! O que houve?! — aparece deseperado no corredor com a cara amassada e de bermuda.

Me sinto mal por ele porque só estou dando trabalho, sendo que ele já é bastante ocupado por causa do hospital, fazendo milhares de plantões e mal dormindo.

Jo: E-Eu to sentindo muita dor, AAAH! — caio no chão sem forças nas pernas e Lincoln se dá conta do que está acontecendo e corre até mim.

Ele me pega no colo com dificuldade e olha no meu rosto tentando passar calma.

Lincoln: Jo, não sei se você percebeu, mas você tá toda molhada, ou seja, sua bolsa estourou, fica aqui no sofá que eu só vou pegar seus documentos e vestir uma roupa. — me coloca deitada no sofá e eu sinto a mesma dor anterior voltando, parecendo que vai me matar, causando uma falta de ar em mim.

Jo: Lincoln... Não, eu não... — quem está desesperada agora sou eu e não quero soltar o braço de Lincoln para ele fazer o que é necessário.

Lincoln: Jo, já conversamos sobre isso, ia acontecer, só foi um pouco mais cedo que o planejado, mas você precisa se acalmar para me deixar te levar pro hospital e fazer essa dor que você tá sentindo passar, e de quebra ainda vai ter o seu bebê em seus braços em pouco tempo. — afaga meus cabelos e dá um beijinho na ponta do meu nariz, respiro fundo e assinto com a cabeça, tentando tomar o foco de volta e não me descontrolar.

O que vai tudo por água abaixo quando a aquela dor aguda volta, me despedaçando por dentro, como se todos os meus ossos fossem quebrar.

Jo: VAI LOGO! E PEGA A MERDA DA BOLSINHA QUE EU SEPAREI! — grito e Lincoln se assuta ao sentir eu o empurrar, porém não discute e faz o que eu mandei.

Eu continuava me contorcendo e suando frio pela dor, no entanto tentava ao máximo não gritar em momento algum, não iria adiantar de nada a não ser ficar sem voz e com dor de garganta também depois. Lincoln volta em tempo recorde com tudo que era necessário, ele diz que vai por no carro e voltar para me pegar. Eu invento de ir me levantando para adiantar e quase morro quando uma contração vem, fazendo eu cair sentada no sofá de novo.

Jo: AHH! QUE ÓDIO! LINCOLNN! — ele logo aparece com toda a paciência do mundo e me pega.

Lincoln: Se acalma, já já isso passa. — diz me colocando dentro do carro e em seguida dando a volta.

Jo: Calma? Quer que eu tenha CALMA? Porque não é você, ai você mantém toda essa calma ai! — respiro fundo sentindo o alívio dos poucos minutos sem contração que só servem para você se recuperar da última.

Lincoln: Imagino que seja uma dor insuportável, mas você consegue, vai aguentar. — ele parecia estranho, só que no momento não tenho um pingo de forças para o indagar.

O caminho até o hospital foi repleto de autocontrole para não gritar muito e com Lincoln dizendo que vai dar tudo certo, já estava me estressando. NÃO, NÃO VAI DAR TUDO CERTO, NÃO COM ESSA DESGRAÇA DE DOR QUE EU TO SENTINDO!!

Lincoln: Fica aqui, vou pegar uma cadeira de rodas pra ajudar. — ele sai correndo do carro, por sorte ele tinha uma vaga perto da entrada, por ser médico aqui.

Em pouquíssimos minutos ele volta e me ajuda a passar pra cadeira, faço diversas caretas durante o processo e quando finalmente me sento por completo, me acalmo, ainda sentindo uma leve dor da última contração.

Lincoln: Ei, AQUI! A bolsa dela estorou, preciso que preparem uma sala, agora! — Lincoln chega falando e parece que todos se mobilizam para atender seu pedido, é, tem suas vantagens andar com um Fiennes.

Jo: Que isso em, tá podendo. — faço uma cara de deboche pra ele que ri se abaixando na minha frente.

Lincoln: Deixa de ser palhaça menina, se concentra em você agora. — lá vem o sermão.

Jo: É melhor eu me concentrar em qualquer coisa que não seja o fato de eu estar toda molhada do meu próprio xixi e que há uma dor imensurável se aproximando em poucos minutos, ah e que depois um bebê VAI SAIR DE DENTRO DE MIM! — não tá nada bem, definitivamente não.

Lincoln: Eles vão te limpar, ainda há um longo processo antes desse bebê vir ao mundo, algumas horinhas pela frente. — ele sorri amarelo, e vejo em seu rosto que ele tá me desejando boa sorte, o que me deixa mais apreensiva.

Jo: To com medo. — engulo à seco e o meu rosto que não estava mais molhado pelas lágrimas anteriores, volta a ficar feito uma cachoeira.

Lincoln: Não sei porquê, é uma mulher forte e incrível, ainda por cima me tem aqui para dar todo o apoio que precisar. — ri e aperta minha mão demonstrando que de fato estava ali para tudo, era disso que eu precisava, só esse voto de confiança e apoio.

Jo: Obrigada. — sorrio em meio as lágrimas e sinto que uma contração está se aproximando, merda.

Respiro fundo me preparando e antes de tudo uma enfermeira chega para me levar.

Jo: Você não vai vir comigo?! — entro em pânico.

Lincoln: Calma, logo eu vou te ver, só espera um pouquinho, tá? — fica de frente pra mim e eu continuo apreensiva, não quero passar por isso sozinha.

Jo: Promete? — levanto meu dedinho mindinho.

Lincoln: Claro que prometo, Jo. — levanta o dedo mindinho também e fazemos a promessa entrelaçando um no outro, a enfermeira ri e diz que temos que ir.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora