POR FAVOR, VOTEM!! Ajuda muito no engajamento, para poder divulgar a história e isso me incentiva mais, pois sei que vocês estão gostando, se puderem comentar também, ficarei bem feliz viu. 💗
°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°
H: Rúbia, o que tá fazendo? Vamos conversar. — se aproxima mas eu me mantenho estatística, encarando as portas do elevador, implorando mentalmente para que chegasse logo até o andar em que estou, que pela merda da minha vida, tinha que ser logo o da cobertura.
Rúbia: Estou indo embora, não se preocupe. — aperto novamente o botão do elevador de forma frenética, como se aquilo fosse o fazer vir mais rápido, quem dera.
H: Quem disse que eu quero que vá embora?! Eu preparei até um café da manhã pra você! Te dei dinheiro e... — puta que pariu, eu escutei aquilo mesmo? Ele tava jogando o dinheiro que havia me dado na minha cara? Sendo que eu nem o aceitei!
Rúbia: Você é só mais um deles. — rio com desdém, nunca pensaria que estaria nessa situação, ainda mais com ele!
H: Ah, agora eu sou o problema? Eu faço de tudo para que você tenha uma noite e uma boa manhã, preparo tudo pra você, mas como é ingrata viu! — esbraveja e eu me viro para o encarar, não posso acreditar em suas palavras.
Rúbia: Tá falando sério? Cacete, isso é real mesmo? O cara que eu conheci anos atrás nunca seria como mais um desses riquinhos mimados e sem personalidade, que a única coisa que pensam é em como esbanjar o próprio dinheiro. — nego com a cabeça sem crer no que estava acontecendo.
H: Eu quem te pergunto, não tenho culpa se é uma maluca surtada, não venha me julgar quando quem se precipita é você! — passa os dedos pelas suas têmporas e aponta o dedo pra mim.
Rúbia: Nunca mais aponte o dedo na minha cara, ouviu?! Não sou sua propriedade e nem sou obrigada a aturar isso, pode ficar tranquilo que não me verá nunca mais, pelo menos eu não irei atrás. — rio debochando, sabendo que provavelmente ele aparecerá na boate e o elevador chega, fazendo com que eu tenha uma saída espetacular e exuberante.
Nem olho pra trás, mesmo sabendo que sua cara nesse momento deve estar impagável de se ver.
Outros pensamentos me invadem, H não era algo que me preocupasse tanto quanto como Eliza estava e na reação de Jonathan.
Apesar de tudo, eu deveria ter aceitado o dinheiro de H, pelo menos não iria me desentender tanto com Jonathan, agora minha chapa esquentou, estou fodida!
Ao pensar no que ele pode fazer, um arrepio passa por todo meu corpo, dos pés á cabeça, posso até não abaixar a cabeça pra ele mas tenho medo do que ele é capaz de fazer comigo ou com quem eu amo.Tomada por todas essas preocupações
em minha mente, saio do prédio de H, logo
tentando achar o ponto de ônibus mais
próximo. Por sorte havia um em uma esquina mais á frente, espero por um longo tempo, o que faz com que minhas pernas doam e minha intimidade lateje, me relembrando das coisas que fiz na última noite. Minutos depois um ônibus aparece e eu entro, vendo a muvuca que se encontrava naquele automóvel, era muita gente e poucos lugares, ou seja, mais uma vez estava eu em pé. Apenas queria chegar em casa, dar um beijo em Eliza, preparar seu almoço, já que a essas horas ela havia tomado café e depois desse ônibus, um bom banho também seria bem convidativo, preciso pensar sobre tudo o que está acontecendo e não há lugar melhor do que debaixo de um chuveiro.Após uma hora e pouca depois, finalmente chego em meu bairro. Andando pela rua movimentada, escutando o barulho do tráfego louco daqui, o cansaço nas pernas era presente, porém tinha que chegar em casa o mais rápido possível. Felizmente o ponto de ônibus em que saltei não era tão longe da pequena casa alugada por mim, então em poucos minutos consegui chegar.
Agora, abrindo a porta antiga de ferro com vidro, encontro a sala em um silêncio total, vou até os quartos e não acho ninguém, meu coração dispara de preocupação e meu cérebro ao mesmo tempo que trabalha em achar Eliza, cria várias paranóias com o que pode ter acontecido. Só havia mais dois cômodos que eu não procurei, o banheiro e a cozinha, corro até a cozinha com o pensamento de que ela pudesse querer fazer algo para almoçar, no entanto, ao por meus pés lá apenas avisto Bartolomeu, miando sem parar, como se estivesse desesperado. Ele começa a andar em direção ao banheiro e eu vou em passos corridos atrás, a cada movimento que eu fazia, me aproximava escutando um barulho de água caindo e batendo no chão.
Invado o banheiro e a cena vista por mim faz com que eu sinta uma pontada em meu coração, Eliza estava estirada no chão perto ao boxe, imagino que ela tentou ligar o chuveiro e acabou escorregando. Eu tremia, mal conseguia pegar meu celular, minhas pernas bambeavam e meu coração errava batidas, ela era a única pessoa que eu tinha, que eu realmente tinha, a única que me amava verdadeiramente e cuidava de mim do seu jeitinho, me acolheu após a morte dos meus pais e tomou conta de mim, eu não posso perdê-la!
Com as mãos trêmulas e lágrimas escorrendo sem permissão pelo meu rosto, agarro meu celular e chamo uma ambulância, mesmo ganhando uma quantia maior na boate, não conseguia pagar um hospital particular pra ela, ou seja, teria que ser público, onde não tem qualidades tão boas, mas é o que tem pra hoje e eles terão que ajudá-la!
Minha ligação com o pessoal do hospital foi rápida, eu mal conseguia falar, apenas disse meu endereço e como ela se encontrava, eles disseram para eu não toca-lá pois poderia piorar, nem se eu quisesse conseguiria fazer algo.
Caio de joelhos perto da porta de entrada, esperando a ambulância chegar o quanto antes, Eliza já tinha uma saúde frágil e instável, com isso as coisas só piorariam, não to pronta para a perder.
Bartolomeu se aconchega em meus braços
e eu o aperto contra mim, sentindo todo meu corpo ter sobressaltos devido aos soluços do choro e meus tremores de nervosismo. Eu e Bartolomeu ficamos ali juntos, tentando passar calma um ao outro naquela situação inimaginável.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Estou quebrado(a), mas ok.
FanficDois jovens, ambos virgens. Hero Fiennes de 17 anos, filho de Omar Fiennes, um milionário sem escrúpulos. Para Omar um garoto de quase 18 anos preste a entrar na Universidade sendo virgem, não é nada legal pra imagem dos homens Fiennes. Josephin...