Capítulo 39 - Jo narrando.

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Acordo com meus sentidos desorientados, mal sabia onde estava, quanto mais consciente do que havia acontecido. Olho para os lados e não encontro ninguém ali, percebo que estava deitada em uma maca, ao começar a tentar me levantar sinto algo me machucar levemente, logo olho para meu braço e vejo um acesso pelo qual o soro passava.

Médico: Que bom que acordou, já estávamos preocupados, não dormiu muito essa noite, né? — sua voz me tira dos meus devaneios, ergo o olhar e o vejo escorado no batente da porta.

Jo: O que houve? Que horas são? Por que eu to aqui? — tento arrancar o acesso do meu braço para poder me movimentar mas sou impedida.

Médico: Ei senhorita, pode deitando novamente — inclina meu corpo para se deitar na maca de novo — Você tá fraca, passou por fortes emoções, suspeito que não tenha dormido muito e outra, você não come a quanto tempo? Está muito magra e com falta de várias vitaminas, precisa regular sua alimentação. — engulo á seco e ai perceber que ele tava certo, só que eu não tinha o que fazer.

Jo: Bom, foi um dia cheio, sabe, não pensei em comer e minha vida é meio
corrida, as vezes não da tempo de se alimentar corretamente. — brinco com meus dedos.

Médico: Espero que comece a se tratar melhor, começando por isso aqui — pega uma sacola que estava no canto do consultório dele — Coma! — manda com firmeza.

Jo: Olha, eu não to com fome. — falo ao ver que era um x-tudo enorme e só de ver minha boca salivava, havia tanto tempo que eu não comia um, tudo para me manter no peso ideal exigido por Jonathan.

Médico: Você precisa comer, e eu ainda to sendo bonzinho, to te dando algo que qualquer outro médico falaria que é loucura, porém no seu estado está precisando de algo calórico — empurra o sanduíche pra mim e eu tento negar outra vez mas meu estômago me entrega, ao roncar quando sinto o cheio maravilhoso daquele hambúrguer — Não tá com fome, é? — estreita os olhos.

Jo: Olha, eu tenho que ver minha avó, onde ela tá? Ela tá bem? Com quem ela tá? Ela tá sozinha? — esqueço até mesmo do que ele falava, me focando em Eliza agora, por alguns minutos eu esqueci da situação em que eu estava.

Médico: Ela está estável, dormindo por causa do remédio dado para as dores, no entanto seu quadro parece melhor, esperamos que continue assim. — sorri e eu
respiro aliviada.

Jo: Posso vê-la? — meus olhos com certeza
brilharam, tudo que eu quero é dar um beijo em suas bochechas rechonchudas e fofas.

Médico: Coma primeiro e talvez eu deixe você passar na uti rapidamente para uma visita. — põe o sanduiche em minhas mãos e eu suspiro.

Jo: Eu não posso... — nem termino de falar
pois ele me interrompe.

Médico: Não pode o que? Você precisa comer, seu corpo está ficando fraco, o desmaio foi por conta das emoções fortes, porém boa parte foi por causa de falta de vitaminas também. — seu tom agora mudou para um mais grosso e firme.

Jo: Se eu comer isso a probabilidade de
engordar é enorme, sabe quantas calorias
e carboidratos tem aqui? Eu nem mesmo
aguento comer isso tudo, é muita coisa pra
mim. — desespero negando com a cabeça.

Médico: Não achei que fosse do tipo que
não come nada pra ter o corpo de meninas
padrões.

Jo: Eu não sou... — prefiro não falar mais
nada.

Médico: Vamos fazer assim, come até onde
aguentar e depois eu deixo você ver sua avó, que tal? — oferece — Temos um acordo? — sorri mostrando suas covinhas e só agora eu percebo que ele era lindo, não como H, mas muito lindo e jovem.

Merda, por quê to pensando em H agora? Ele não é nada pra mim, na verdade, ele é um escroto, só que isso não vem ao caso agora.

Jo: Tudo bem, vou logo avisando que não vai ser muita coisa. — ele assente com a cabeça e logo eu começo a comer.

Poucos minutos depois eu finalizo o
hambúrguer, ficando assustada com o quanto comi e em tão pouco tempo. O tal doutor, que até agora não perguntei o nome, havia saído da sala já que uma enfermeira o solicitou, agora eu já estou querendo que ele volte, quero ver minha avó imediatamente. Felizmente, como se ouvisse a voz na minha cabeça, ele aparece pela porta.

Médico: Olhe só, a senhorita não estou com
fome comeu tudinho. — seu sorriso me fez
revirar os olhos.

Jo: Já posso ver minha avó? — impaciente.

Médico: Claro, como quiser, só me siga. — diz andando até mim.

Jo: Que foi? — não estava entendendo a sua aproximaçāo.

Médico: Pretende andar segurando um soro? — seu deboche era claro, eu resmungo algo incompreensível e logo estou livre daquilo em minha veia.

Jo: Pronto, vamos! — me levanto e ele ri saindo do consultório.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora