Estou quebrado(a), mas ok.

Capítulo 62 - Hero narrando.

POR FAVOR, VOTEM!! Ajuda muito no engajamento, para poder divulgar a história e isso me incentiva mais, pois sei que vocês estão gostando, se puderem comentar também, ficarei bem feliz viu. 💗

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°

3° MÊS DE GRAVIDEZ DA JO.

Se passou um mês e Josephine já está no terceiro mês de gravidez, bem melhor agora que a cobro constantemente sobre sua dieta específica, os suplementos e vitaminas necessárias, não temos nos falado muito, por escolha minha, porém ela não parece nada satisfeita com isso, o que é um problema dela, não meu.

Outro detalhe importante é que me caso hoje, e sim, com Laura. Estou me aprontando em casa mesmo enquanto Laura foi com umas amigas para um spar, Lincoln e Inanna estão no andar de baixo irritados com minha demora, mas pouco me importo com isso agora, minha mente só consegue repassar que irei me casar com uma mulher que não amo, nunca pensei que faria isso... Nunca pensei que realmente fosse me casar, estava convicto com minha fase de solteirão que pega todo mundo e é considerado um playboy vazio, não fazia parte dos meus planos me casar em meus plenos vinte e pouco anos.

Meus devaneios são tão grandes que acabo por fazer um nó péssimo na gravata.

Hero: Que merda. — desfaço nó, afrouxando a gravata e escuto uma risada baixinha atrás de mim.

Jo: Se divertindo muito ai? — se encosta de lado no batente da porta, cruzando os braços sobre os seios, que devo acrescentar, cresceram um pouco, acho que pela gravidez, e ela os pressionando assim faz com que qualquer um perca a sanidade, ainda mais quando está vestida de um vestido vermelho longo e decotado que Laura fez questão de comprar para ela.

Hero: O que você acha? Estou me divertindo horrores aqui. — reviro os olhos para sua pergunta idiota.

Jo: Calminha boneco de plástico. — ergue as mãos em sinal de paz, o que não adianta nada quando acaba de me chamar de boneco de plástico.

Hero: Boneco de plástico, sério isso? — ergo a sombrancelha enfurecido.

Jo: É, veja bem, gel no cabelo, rosto perfeito e um corpo muito bem esculpido se me permite dizer, sem falar no ótimo cheiro que exala até mesmo de longe... — ela começa a se aproximar em passos lentos e logo me ronda — É hipnotizante e tentador! — fala com a boca colada em minha orelha, seus lábios chegaram a roçar em minha pele e essa pequena aproximação foi o suficiente para meu coração disparar e minha respiração se prender.

Seu cheiro continua o mesmo, até quando usa perfume, o calor que sua pele emina mesmo sem me tocar é avassalador e parece me incendiar por dentro, sei que é errado mas não consigo me fazer parar de pensar, seu corpo está muito perto do meu e sabemos como isso pode ser perigoso quando de trata de nós dois.

Jo: Eu posso te ajudar se quiser — apoia as mãos em meus ombros e vai descendo as mãos pelo terno preto que estou usando, não sei se são as vibrações do meu corpo ou a tensão que sua aproximação me causa, no entanto ela sabe exatamente como eu to me sentindo nesse exato segundo — Rexala, H.

Hero: Eu to bem. — engulo à seco a mentira que contei, não, eu não to bem, não to mesmo, preciso que ela se afaste, preciso ter o controle dessa situação, não posso me deixar levar.

Jo: Certeza? — leva as duas mãos para minha nuca, brincando com os fios baixos do meu cabelo que ficavam ali, arrepiando meu corpo inteiro com simples movimentos circulares.

Hero: Eu disse que estou bem. — puxo seus braços pelos pulsos, olhando bem dentro de suas íris cinzas azuladas.

Jo: Eu ouvi da primeira vez — passa a língua sobre os lábios lentamente e me encara como se pudesse saber o que estou pensando — Mas sabe o que mais eu ouvi também? Ou melhor, senti — seu olhar recai sobre minha boca agora — Seu coração — ela abre um sorriso travesso — Ele está disparado — ela aproxima os lábios dos meus sem encostá-los — To te deixando nervoso? — ri contra meus lábios e se solta de minhas mãos, dando um passo para trás.

Hero: Não, tá me deixando irritado. — é, eu realmente to irritado, começar a ficar excitado por outra mulher horas antes do seu casamento não é algo que entra para minha lista de coisas muito boas.

Jo: Uhum... — joga o cabelo para trás e me fita — Mas então, vai querer minha ajuda? — cruza os braços novamente e lá vamos nós, não me controlo quando meu olhar cai sobre seus seios e ficam ali por um tempo, tempo suficiente para que ela percebesse e risse — Ou está muito distraído para formular uma resposta?

Hero: Ajuda no que exatamente? — estreito meus olhos e ela revira os dela.

Jo: Não tá óbvio? — me empurra pelos ombros, fazendo eu cair sentado na cama, ela entra entre minhas pernas e cola o corpo no meu, minha vontade é de usar minhas mãos para algo útil como agarrar sua bunda farta ou sua cintura, mas faço um esforço descomunal para me controlar — Com a gravata bobinho, parecia precisar de ajuda. — sorri largo e eu tenho que pressionar meu maxilar pela raiva que sinto, ela sabe o que tá fazendo, ta jogando comigo.

Suas mãos voltam ao meu pescoço, ajustando a gravata e logo faz o nó necessário, deixando-o perfeitamente alinhado.

Hero: Obrigado. — me levanto rápido, saindo de seu toque perigoso e astuto.

Jo: Não foi nada, desça, acho que tem duas pessoas bem irritadas lá embaixo. — ri de forma diferenciada agora, parecia que de um momento para o outro ficou mal, para baixo.

Eu perguntaria o que houve se me importasse, mas não me importo, dela eu só quero saber sobre a gravidez, nada mais.

Hero: Vá na frente, estou logo atrás. — aponto para porta e ela sai sem questionar.

Ela desce as escadas e não posso deixar de notar como o vestido valorizou seu corpo, suas curvas, a bunda bem desenhada e não preciso nem comentar sobre como os peitos delas estão me enlouquecendo, porra.

Inanna: Olha, você é o noivo, não a noiva, não precisa se atrasar para a cerimônia, na verdade, acho isso uma tradição ridícula, ninguém deveria se atrasar para o próprio casamento gente! — ela parecia indignada e eu tive que rir, é uma peça ambulante.

Lincoln: Concordo, que demora. — bufa e Josephine vai para o seu lado recebendo em troca um abraço que não terminou, os dois estão ainda abraçados o que me causa um certo incômodo.

Inanna: Menina, vermelho definitivamente é a sua cor. — vejo nos olhos de Inanna o que ela está pensando ao falar isso, sei bem, porque é o que EU estou pensando!

Jo: Obrigada, Laura quem escolheu para que eu usasse. — o tom não fôra de desgosto nem nada, mas sei que não gostou da ideia de Laura escolhendo a roupa que ia vestir.

Hero: Minha futura esposa tem um bom gosto de outro mundo, é claro que acertou em cheio no que comprar. — tive de fazer esse comentário, só pela cara que recebi de Josephine, valeu a pena.

Lincoln: Bom, vamos? Não acho que possamos atrasar mais. — entrelaça o braço no de Josephine e minha raiva aumenta, porém não há o que eu possa fazer, certo?

Hero: Vamos.

Saímos se casa e entramos na limousine, Inanna, Lincoln e Josephine conversavam enquanto eu estava em um canto refletindo.

Por que Josephine aceitou vir ao casamento? Ainda mais como acompanhante de Lincoln! Por um lado não levantará suspeitas por estar chegando comigo, por outro me deixa nervoso e com raiva, ela tá saindo com ele agora?! O que ta rolando entre os dois? Merda, esses pensamentos...

Ela me provoca e joga um jogo onde só ela brinca, não quero participar disso, mas ao mesmo tempo estou fodido nessa situação. Depois dela ter escutado uma conversa minha com Laura, falando que não precisamos ter exclusividade, só precisávamos que ninguém descobrisse sobre nossas puladas de cerca, se não seria um problema e tanto para nossa imagem, Josephine começou com os joguinhos diários dela de provocações e eu estou á ponto de perder a cabeça, ela não facilita, joga para me desistabilizar e tá conseguindo. Não entendo o que ela quer, definitivamente não entendo, pois quando eu a quis, ela se recusou, não sei o que mudou agora.