Capítulo 54 - Jo narrando.

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Não foram segundos e nem minutos, foram horas! Lincoln ficou comigo em seus braços por horas, chegou um momento que eu não tinha mais lágrimas para derramar e nem forças para aguentar qualquer outra coisa, eu somente estava respirando, nada além disso eu conseguia fazer.

Uma senhora, aparentemente enfermeira, entrou no ambiente em que estávamos e eu nem fiz questão de olhá-la, apenas ouvi sua voz, ela trocou poucas palavras com Lincoln, palavras essas que eu também não fiz questão de prestar atenção do que se tratava, logo saiu, me deixando a sós com Lincoln outra vez.

Lincoln: Jo, pera aí — me tirou do aconchego de seus braços e peitoral, minha cara que já não era uma das melhoras se fechou em uma de choro novamente, mas nenhuma lágrima caiu, não tinha mais nenhuma para ser derramada – Só pra eu pegar esses formulários. — ele os pega e me deita em seu peito, como estávamos antes, mesmo nessa posição ele começa a ler os papéis que havia pego e o suspiro assustado que deu faz com que eu levante a cabeça na hora.

Jo: O que foi? — olho em seus olhos vendo que eles estavam apreensivos e assustados com a minha pergunta, porém volto a me recostar nele para não ter que continuar vendo sua expressão que me deixou mais nervosa.

Lincoln: Jo... Tenho duas notícias, uma é bem ruim, a outra depende do seu ponto de vista. — devolve os papéis para o lugar que estavam e segura meu rosto com as duas mãos, isso tá estranho e definitivamente não preciso de mais notícias ruins ou surpresas por hoje.

Jo: Não quero saber, não hoje, não posso lidar com mais nada por hoje, eu não consigo! — agarro seu corpo contra o meu e afundo meu rosto em sua blusa, como se aquilo fosse ajudar em algo, Lincoln apenas me acolhe em seus braços.

Lincoln: Tudo bem, tudo bem — faz carinho em meus fios loiros e suspira — Não quero que você fique aqui assim, eu to bem cansado também, não quer ir lá pra casa? Juro que só quero te ajudar, não acho que continuar nesse hospital será bom pra você — nem o respondo com palavras, apenas assinto com a cabeça e ele tenta se levantar, eu não me movo então ele me pega no colo — Você tá ficando muito mal acostumada. — me lança um sorriso e por incrível que pareça eu consigo retribuir de forma fraca.

Ele me levava estilo noiva, várias pessoas nos olhavam achando a cena meio cômica, talvez até mesmo romântica, ainda mais com um cara como Lincoln me carregando, mas eu pouco me importo, não ligo pro que as pessoas estão pensando agora, não ligo se me acharem uma louca, não ligo pra nada, não tenho mais nada a perder.

Lincoln me pôs no banco de trás de seu carro e voltou para dentro do hospital, voltando sem o jaleco e com sua pasta, engatou o carro e em minutos já estávamos em seu prédio. Ele faz o mesmo processo do hospital, me colocando em seu colo estilo noiva e sobe comigo, o porteiro achou estranhou, no entanto não questionou nada.

E lá vamos nós, o último andar, é claro que seria a cobertura, acho que todos os Fiennes não aceitam menos que isso, reviro os olhos com esse pensamento.

Lincoln: Vou te deixar no quarto de hóspedes, ok? — não, não, não tá nada ok, não quero ficar sozinha.

Jo: Não... — minha voz sai baixa e praticamente inaudível, mas acho que minha cara de desespero deixou tudo bem claro para ele.

Lincoln: Quer... Dormir no meu quarto? — sim, eu quero, parece estranho mas me sinto confortável com ele.

Mexo a cabeça em sinal de positivo e ele não diz nada, parece absorver o que eu acabei de falar e segue até seu quarto, me põe na cama e me cobre.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora