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Acordo no aconchego dos braços de H e isso definitivamente é muito reconfortante, até eu cair na real e perceber que minha vida não é esse mar de rosas em que eu estava sonhando. Não sei bem o que fazer, mas preciso sair daqui, ao menos sei que horas são, mas consigo ver uma brecha do sol entrando pela janela, o que quer dizer que já posso ir embora, e dessa vez realmente necessito ir embora, preciso ir até o hospital ver Eliza, ontem por um momento me desliguei sobre ela, H causa isso em mim, não penso em mais nada sem ser nele ou na gente quando estamos juntos, só que hoje a fixa caiu e percebo o quanto fui egoísta pensando em algo tão fútil sendo que minha avó está no hospital entre a vida e a morte, lutando para ficar bem ao meu lado.
Suspiro alto com esses pensamentos rodeando e aterrorizando minha mente, estou tão desligada que por pouco não percebo um par de olhos me olhando ao tentar levantar, só me toco ao escutar sua voz rouca, devida provavelmente a ter acordado a pouco tempo.
H: Pensando em fugir? Ainda por cima com a minha blusa. – acusa rindo, vendo que eu levantei com o maior cuidado e andei nas pontas dos dedos justamente para ele não acordar.
Rúbia: Não?! – me viro para o encarar com um olhar culpado estampado em meu rosto.
H: Isso foi uma pergunta ou uma resposta desesperada? – passa o braço direito por trás de sua cabeça, enquanto se recosta na cabeceira da cama, eu conseguia sentir todos os meus pelos arrepiados por causa do ar condicionado gelado, não sei como H estava aguentando sem camisa.
Rúbia: Uma resposta, apenas! – tento miseravelmente soar firme.
H: Sei. – ri meio cabisbaixo e só ai eu noto as olheiras enormes em volta de seus olhos, me deixando levemente preocupada.
Rúbia: Tá tudo bem? – volto a me aproximar da cama, sentando de lado nela.
H: Sim, por quê? – passa a mão sobre o olho, coçando o mesmo e bocejando em seguida.
Rúbia: Você dormiu? – começo a suspeitar que ele tenha ficado acordado, o porquê disso eu não faço ideia, mas irei descobrir.
H: Hã... Sim?! – tenta soar convincente, no entanto passou bem longe disso, me pergunto mentalmente se é assim que eu fico quando tento mentir pra ele.
Rúbia: Isso foi uma pergunta ou uma resposta desesperada? – arqueio as sombrancelhas em puro deboche.
H: Bom, acho que uma resposta desesperada. – ele ri enlaçando o braço na minha cintura, me puxando de volta para seu peitoral.
Rúbia: Por que ficou acordado a noite toda?! – me afasto dele pensando que tenho que começar a me organizar para ir embora, onde tá o celular dele para eu ver as horas?!
H: É... Para tudo se tem uma explicação, mas para essa eu não terei. – me puxa de volta pra ele e eu me afasto outra vez bufando.
Rúbia: Desembucha logo. – lanço um olhar sério pra ele e logo me levanto, antes que ele me agarre e não deixe eu sair daqui nunca mais.
H: Por isso. – aponta frustrado pra mim que recolia as minhas peças íntimas que estavam espalhadas pelo quarto, já que tirei tudo para dormir só com a blusa dele.
Rúbia: O que? Para poder me ver acordando e pondo minha lingerie? – ué, não to entendendo esse menino.
H: Não... Porque eu sabia que você iria fugir, iria sumir antes que eu pudesse acordar, mas isso não poderia acontecer se eu ficasse a noite toda acordado admirando cada pedacinho seu, o som da sua respiração pesada e até mesmo o ronco baixinho quando sua boca fica entreaberta sem querer, os fios loiros bagunçados e espalhados sobre meu peito e o seu toque me apertando contra seu corpo, sem falar na carinha amassada que você fica assim que abre os olhos. – um sorriso bobo, ressalto, apareceu em seu rosto e eu fiquei sem reação sentindo meu coração metralhar dentro do meu peito.
O que foi isso? O que ele quis dizer com isso? Por que ele diria essas coisas? Se ele disse, significa algo, né? Será mesmo que ele me considera importante? Que porra tudo isso que a gente tem é?! São muitas perguntas sem que eu possa saber qual é a intenção por trás.
Rúbia: H... E-Eu só... É complicado, eu realmente tenho que ir agora, tipo, é muito urgente, sinto muito! – me perco com as palavras e corro para dentro do banheiro que tinha no quarto, merda!
Antes que eu entrasse, ainda consegui ver o olhar decepcionado por trás da sua íris verde, por um segundo pensei que meu mundo iria desabar ao sentir o olhar que ele me deu, porra, por que eu reagi assim? Será que ele ainda tá lá fora? Eu ainda to com a blusa dele, ele não iria sem ela, né? ou iria...? Afasto isso da mente e retiro a blusa, não irei o segurar aqui por causa de uma blusa, abro a porta e a jogo pro lado de fora, se ele quiser ir, ele que vá.
Tomo um banho rápido e visto a mesma lingerie de ontem, a ajeito sobre meu corpo e saio do pequeno banheiro dando de cara com ninguém menos que H segurando a blusa nas mãos, sentado na ponta da cama. Ao perceber minha presença, seu olhar se eleva à mim lentamente, me medindo de cima á baixo, logo um ato inusitado de sua parte me faz franzir o cenho.
H: Veste. – joga a blusa em mim sem encarar meus olhos.
Rúbia: Não, eu vou colocar minhas roupas, estão no outro andar. – estendo de volta a peça de roupa em minha mão e vejo que ele já vestiu a calça preta que usava ontem.
H: Tá me dizendo que prefere andar por aí somente de lingerie do que com a minha blusa sobre o corpo? Mesmo sabendo que tá cheio de malucos saindo dos quartos agora? – sua voz estava grossa e arrogante, porém mesmo assim sinto a preocupação através delas.
Rúbia: Sempre tenho que fazer o mesmo caminho, todos os dias, hoje não seria diferente. – jogo a blusa nele e cruzo os braços, por mais que eu queira usar, seria bem melhor usá-la do que sentir aqueles olhares nojentos.
H: CARALHO, É DIFÍCIL ACEITAR ESSA MERDA? PORRA! – me assuto dando dois passos pra trás e ele parece se tocar de como tá agindo – Desculpa, merda, por favor, coloca, eu só quero que você fique bem, ok? To mal humorado pela falta de sono e pela... Esquece, só não to bem agora, preciso de café o mais rápido possível, mas por favor, usa a blusa. – desembola a blusa e a ajeita para passar pela minha cabeça, não falo nada, apenas assinto e ele a passa sobre minha cabeça, logo meus ombros e o resto do corpo.
Rúbia: Vou pegar minhas coisas, me espera na saída dos fundos? Te entrego sua blusa lá. – dou um meio sorriso e ele retribui.
H: Beleza. – sinto que há algo por trás, porém prefiro nem questionar.
Saio logo do quarto, indo em direção aonde preciso.
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Estou quebrado(a), mas ok.
FanficDois jovens, ambos virgens. Hero Fiennes de 17 anos, filho de Omar Fiennes, um milionário sem escrúpulos. Para Omar um garoto de quase 18 anos preste a entrar na Universidade sendo virgem, não é nada legal pra imagem dos homens Fiennes. Josephin...