Capítulo 50 - Jo narrando.

314 42 12
                                    

POR FAVOR, VOTEM!! Ajuda muito no engajamento, para poder divulgar a história e isso me incentiva mais, pois sei que vocês estão gostando, se puderem comentar também, ficarei bem feliz viu. 💗

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°

Hero: Que tipo de explicação seria essa que você quer? – pergunta receoso, eu também acho que ele deve tomar cuidado com as palavras que usará, to puta e preste a matar um.

Jo: O que você está fazendo aqui? – pergunto calmente para não perder o foco e começar a gritar com ele, que merda, agora Lincoln que não tem nada a ver vai querer fazer milhões de perguntas, perguntas que eu não quero e nem posso dar as respostas.

Hero: Bem, depois que eu te deixei aqui na porta eu me toquei que era esse o tal hospital no qual meu queridíssimo primo fala tanto em todos os nossos encontros familiares irritantes, nisso, pensei no porquê de não fazer uma pequena e rápida visita ao meu primo e de quebra talvez te encontrar novamente. – junta as mãos na frente do corpo e me olha tentando avaliar se eu irei surtar ou me acalmar diante de sua confissão.

Jo: QUE?! Vocês são primos?! – meu queixo caiu e muita coisa começou a fazer sentido, tipo, minha associação entre os dois e essa porra de genética boa pra caralho, eu molho minha calcinha facilmente olhando para os dois aqui à minha frente, sem falar na lábia que os dois possuem e se vantageam dela, por sinal, me jogaria fácil nessa se estivesse em outras circunstâncias.

Lincoln: Acho que sim, se formos contar que temos o mesmo sobrenome, o mesmo sangue correndo em nossas veias e principalmente as piores reuniões de família. – suspira enfiando as mãos no bolso de sua calça jeans.

Jo: Puta que pariu. – solto sem nem perceber e caio sentada na cadeira que havia ali.

Hero: O que tem demais nisso? Somos primos, idai? Não é como se você estivesse saindo comigo e com ele ao mesmo tempo – ri um pouco e logo sua cara fecha, ele leva um dedo até o lábio inferior parecendo pensar – Não tá saindo com ele, né?! – ele arregala os olhos e eu faço o mesmo.

Jo: Não! Claro que não! – ele é louco? Eu nunca ficaria com alguém trabalhando no que trabalho, seria falta de respeito com a pessoa que estivesse comigo.

Lincoln: É verdade, eu tentei. – faz uma cara de decepcionado e eu quase rio, mas me contive ao ver a feição relaxada de Hero se tornar uma indignada e com uma certa raiva.

Hero: Como é que é? Você tentou?! – ele tá maluco? Meu deus, estamos no meio de um hospital que nada de bom, a não ser a recuperação dos pacientes, acontece, iremos virar fofoca na boca de todo mundo daqui a pouco.

Lincoln: É, tipo, eu até tentei dar em cima del... – o corto vendo que isso só tava alimentando a fúria do Hero e Lincoln nem percebeu.

Jo: Venham! – puxo os dois pelo braço, minha nossa senhora das periquitas, eles malham juntos? Não é possível.

Os levo até o lado de fora, onde estava mais afastado para que ninguém nos escutasse, mesmo que a gente gritasse.

Lincoln: Então, eu até tentei né, mas ela cortou meu barato antes mesmo de qualquer coisa... – suspira e dessa vez eu tive que rir, ele é um homem muito gato e com certeza conseguirá alguém com bastante facilidade, isso é puro drama dele.

Hero e Jo: Só cala a boca. – digo rindo, porém Hero não.

Lincoln: Vamos lembrar que eu sou o mais velho aqui, tá bom? Vocês me respeitem! – tenta impor autoridade mas isso não combina nem um pouco com sua personalidade, o que faz com que eu e até mesmo Hero rissemos.

Jo: Ótimo, vocês são primos e já sei a intenção do Hero entrando no hospital, agora me explique essa história da minha avó estar vazando informações tão confidenciais como meu nome e minha idade para você! – aponto o dedo de brincadeira para Lincoln.

Lincoln: Sabe como é, né? Ela não resitiu ao meu rostinho bonito, soltou tudo sobre você, disse também que estava louca para te ver com alguém que fizesse você feliz e desse muitos netinhos para ela – faz uma pausa pois estávamos todos rindo e logo volta a falar – Eu até me prontifiquei para ficar nesse cargo, mas não sei não em, acho que você quer entrar pra família de outro jeito. – inlcina a cabeça para Hero e eu coro, espero que nenhum deles perceba.

Jo: Deixa de ser idiota, somos apenas conhecidos! – vejo Hero com uma cara meio embaraçosa e decido descontrair o clima que ficou – E pelo jeito que vocês falaram, entrar nessa família não tá valendo muito não, Deus me livre dessas reuniões loucas de vocês ai, eu, minha avó e Bartolomeu está de bom tamanho para mim. – rio e eles me acompanham.

Lincoln: Pense pelo lado bom, você ganharia um voucher de beleza infinita, né Hero? – esses dois juntos são uma comédia.

Hero: Com certeza, olha esses rostinhos, acha mesmo que conseguiríamos ficar feios algum dia? – brinca com as sombrancelhas e eu balanço a cabeça achando graça da palhaçada desses dois.

Jo: Ok, deve ter alguma vantagem em ser um Fiennes então. – reviro os olhos.

Lincoln: O papo tá bom, mas o serviço me chama, e já que estamos resolvidos, me retirarei agora. – ele bagunça os fios de Hero, que havia passado gel dentro do carro e logo vem até mim apertando meu ombro de leve.

Hero: EU TE ODEIO! – grita quando Lincoln já estava se afastando, imagino que isso seja por ele ter bagunçado seus fios castanhos, que menino perfeccionista em.

Jo: Linda relação essa de vocês. – rio ajeitando a bolsa em meu ombro e trocando o peso de uma perna para outra.

Hero: Uma maravilha. – ri também tentando ajeitar os fios que caim sobre seus olhos.

Me aproximo dele e tento ajeitar de forma desajeitada, nossos olhares se encontram e logo o dele desce para minha boca, não julgo pois o meu cai para a sua também, ele leva a mão até minha cintura e somente esse toque faz com que eu fique bamba, nos aproximamos ainda mais e quando estávamos prestes a nos beijar, eu caio na real de que isso não poderia acontecer nem mesmo se eu quisesse muito, então me afasto dele abruptamente.

Jo: Não! Já quebramos regras demais por hoje, isso – aponto para nós dois – Não pode mais acontecer aqui fora, somos um caso exclusivo da boate e pronto! – passo a mão pelo meu cabelo, sempre faço isso quando fico nervosa.

Hero: Você quer, eu quero, não to entendendo o porquê disso. – exala a respiração que segurava sem nem perceber.

Jo: Quem disse que eu quero? Não nos conhecemos, isso é carnal, apenas! Você gosta do meu corpo, somente isso! Não conhece minha personalidade, meus gostos e nem sabe nada da minha vida – sei que to sendo grossa, muito, mas o melhor a se fazer é isso, que futuro teríamos tentando ficar de vez em quando aqui fora?

Namorar com certeza está fora de cogitação, não sou emocionada ao nível de pensar que daria certo e ele me tiraria daquela merda em que eu vivo.

Hero: É sério que é assim que
voce pensa? – ele dá um passo para trás
dessa vez, como se tivesse sido atingido por
algo.

Jo: Isso não seria o começo de algo, seria o
fim, pensa bem! Eu e você íamos viver como? As escondidas? Aceitaria ter alguém ao seu lado de dia sabendo que de noite essa pessoa estaria em uma cama com outros? – cuspo as palavras sem dó, não posso me iludir, preciso disso, preciso dizer essas palavras para que eu mesma não acabe me machucando mais.

Hero: Se é assim que você vê as coisas, não
posso mudar seus pensamentos. – ele se
vira e sai andando, me dando as costas, me
deixando paralisada e sem rumo agora.

Como isso é possível? Como alguém pode
ficar tão ligada a uma pessoa em tão pouco
tempo de convivência?! Como eu pude
me apegar tanto à ele, sendo que mal nos
conhecemos?!

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora