Capítulo 26 - Jo narrando.

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Eu sei, eu sei, eu poderia estar puta com ele por tudo que disse pra mim, mas não consigo. Normalmente eu já não consigo guardar rancor das pessoas, ainda mais dele, inexplicavelmente ele é importante pra mim, tirando minha avó e Lena, mais do que qualquer um.

H me passou seu endereço e com dificuldade o fiz falar onde seu carro estava, por sorte era o à minha frente, claro que seria. Cada um entrou em um lado se posicionando no devido lugar, um pequeno medo me atingia, afinal não era uma motorista tão experiente e deveria estar dirigindo um carro de mais de um milhão de dólares. Felizmente tudo deu certo e o caminho foi tranquilo, chego em seu prédio e ele diz para eu estacionar na garagem, faço como ele indicou e logo saio do carro o ajudando.

Rúbia: Consegue ir daqui sozinho? - uma parte de mim dizia que seria melhor se ele fosse, a outra quase implorava para que ele peça que eu fique, obviamente essa é a parte iludida.

H: Não tenho certeza, pode me ajudar para que nada de ruim ocorra? - sorri e é ai que eu noto as covinhas em seu rosto, antes no escuro da noite não era possível as avistar.

Rúbia: Claro, já estou aqui mesmo. - fomos até o elevador caminhando em silêncio, em certos momentos ele tropeçava nos próprios pés, nada muito grave.

Entramos no elevador e H apertou o botão do seu andar, como eu imaginava, a cobertura, ele era tão rico assim? Meu deus, alguns tem tanto e outros tão pouco, o mundo é tão injusto.

H: Não terá problemas vindo até aqui à essa hora? - pergunta de repente enquanto esperávamos que o elevador chegasse até a cobertura.

Rúbia: Não, uma amiga me cobre. - mentira!

Oh, como era mentira, eu teria problemas, muitos na verdade. Jonathan não irá gostar nem um pouco disso, não era nem pra eu ter dado um pausa, muito menos sair às escondidas com um dos clientes. Se eu to fodida? Eu to, pra caralho, mas quem já tá na merda não pode ter medo de se sujar mais um pouco. Em segundos o elevador apita anunciando que havíamos chegado no andar indicado, as portas se abrem e uma enorme sala de estar interligada com a cozinha americana aparece em minha frente. Os tons de cinza, branco e preto davam um ar meio morto ao local, mas quem sou eu pra julgar sua decoração.

H vai andando pela sala e ao longo do caminho começa a tirar suas roupas, as soltando no chão como se ali fosse o lugar onde elas devessem ser colocadas, odeio desorganização!

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora