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Jo narrando.
Depois da ligação de Jonathan, eu passei o caminho inteiro até o meu bairro encolhida no banco daquele ônibus. Meu corpo pedia por uma cama e outro banho, eu queria tirar qualquer resíduo do cara da noite passada de mim, me sentia suja de tantas formas.
Não demorou muito e eu já estava chegando em casa, antes passei em uma farmácia e comprei uma pílula do dia seguinte, realmente espero que funcione, mas tenho que ir á uma ginecologista para começar a tomar anticoncepcionais, não posso me arriscar dessa forma sempre e a camisinha pode não funcionar as vezes.
Quem diria que eu estaria hoje me preocupando com esse tipo de coisa? Meu deus.
Quando chego em casa, Eliza dormia tranquilamente com Bartolomeu ao seu lado, esse momento melhorou meu dia de tantas formas, vê-la tão calma e em paz ali, isso não tinha preço. Apesar de eu estar muito cansada, priorizei fazer o almoço e separar todos os remédios dela por ordem, assim fica mais fácil dela saber qual é qual e quando deve tomá-los.
Depois de tudo pronto, separo um pijama bem confortável e me direciono ao banheiro, agora sim eu irei tomar uma banho descente, um que tire toda a sujeira que eu sentia em meu corpo. Quem me dera fosse assim mesmo, eu esfregava meu corpo até não aguentar mais, só que não funcionava, aquele sentimento de se sentir podre e usada ainda estava ali, acho que sempre estará aqui e isso era péssimo em mil formas de dizer. Uma coisa daquelas eu não desejo a ninguém, absolutamente ninguém! Nenhuma pessoa merece isso.
Acho que passei tempo demais no banheiro, nem havia percebido que estava chorando embaixo do chuveiro, esse sempre foi um mau hábito meu, para que ninguém veja pelo que eu estava passando, eu me trancava no banheiro e chorava com a água do chuveiro passando sobre mim, não gostava que as pessoas vissem o quão fraca eu era.
Saio do banho e me visto, penteio rapidamente meu cabelo e volto para cozinha. Coloco minha comida e a de Eliza, tentei ao máximo não deixar que ela visse as olheiras devido a noite mal dormida, e acho que funcionou já que ela não me questionou nada.
Jo: Vó, eu vou descansar um pouco, tudo bem pra você? — falo um pouco alto por estar na cozinha e ela na sala.
Eliza: Claro, meu bem, vá dormir, você sempre trabalha muito. — vou até a sala e lhe dou um beijo estalado na bochecha, logo direciono um sorriso á ela.
Jo: Oh, qualquer coisa é só me chamar que eu venho correndo viu. — falo entrando no quarto e ela solta uma gargalhada gostosa de se ouvir.
É, eu realmente tentei dormi, mas não dava! Todos os momentos da noite passada ficavam rodando na minha cabeça. Fiquei apenas embaixo do meu edredom com os olhos fechados, até tentei descansar o corpo já que a mente estava à mil por hora, mas foi em vão.
Sem perceber, anoiteceu e o meu despertador tocou, anunciando que estava na hora de eu ir para a boate, merda!
Levanto da cama praticamente me arrastando, tiro o pijama que eu vestia e vou até o meu armário que caía aos pedaços de tão velho que era, mas quebrava o galho pra mim, não tenho dinheiro pra comprar outro. Dentro dele tinha um creme que eu usava caso me machucasse, pelo visto terei que usar muito ultimamente, ele ajuda a melhorar as marcas vermelhas e roxas do corpo, passo ele e logo visto minha calça e uma camiseta.
Saio do quarto e Eliza estava assistindo ao jornal em nossa televisão antiga, ver essa cena me dá vontade de poder lhe entregar o mundo, e eu vou! Eu devo isso á ela, devo minha vida á ela.
Jo: Vovó, tá na minha hora. — faço uma carinha triste e ela abre um sorriso brincalhão.
Eliza: Oh minha menina, como eu queria que você ficasse, mas vá, você tem compromisso. — me estende a mão e eu a pego sorrindo fraco.
Jo: Sim, infelizmente. — falo e vejo sua expressão mudar, não entendo bem até que vejo seu olhar em meu braço.
Olho para ele também e percebo que ali tinha um roxo meio grande.
Eliza: O que é isso?! — seus olhos estão levemente arregalados e o desespero me toma, odeio mentir pra ela mas não posso falar a verdade, ela nunca mais me olharia da mesma forma.
Jo: Calma vó, eu só bati o braço durante o banho, não tem com o que se preocupar. — coloco meu braço para trás das costas e ela me olha desconfiada — Eu juro! — dou um pequeno sorriso de lado.
Eliza: Quem jura mente, dona Josephine. — estreita os olhos e o meu nervosismo aumenta — Mas como é você, irei acreditar. — suspiro aliviada e me despeço rapidamente dela, já estou ficando atrasada, Jonathan me mata se eu me atrasar hoje.
Não demorou muito e eu estava de volta á aquele lugar, rapidamente tudo começou a ficar cheio, como na noite anterior. A quantidade de homens era absurda, o pior é que a maioria é casado! Não sei nem o que pensar sobre, é tão escroto da parte deles fazer uma coisa dessas, mas eu não posso dizer nada né, afinal, só estou aqui à trabalho.
Ando até o bar encontrando Maitê atrás do balcão, hoje ela não iria dançar, mas eu sim, estou nervosa mas acho que essa vai ser a melhor parte da noite, na verdade, a menos pior né.
Maitê: Ei, como você tá? — me encara com um semblante preocupado.
Rúbia: Indo. — tombo a cabeça para o lado e ela sorri fraco.
Maitê: Com o tempo melhora e você se acostuma. — suspira.
Rúbia: Esse é o problema, não deveríamos nos acostumar com isso, é errado! — falo indignada.
Maitê: Eu sei disso, mas não temos escolha, Rúbia, relutar é pior, entende? — fala calmamente, como se já tivesse aceitado que não tem saída.
Rúbia: Não deveria ser assim. — olho pro chão e nego com a cabeça.
Maitê: Infelizmente é. — sai indo servir uma mesa.
Resolvo ir me arrumar, hoje eu não tenho ela pra me ajudar então preciso me adiantar um pouco.
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Estou quebrado(a), mas ok.
FanfictionDois jovens, ambos virgens. Hero Fiennes de 17 anos, filho de Omar Fiennes, um milionário sem escrúpulos. Para Omar um garoto de quase 18 anos preste a entrar na Universidade sendo virgem, não é nada legal pra imagem dos homens Fiennes. Josephin...