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8° MÊS DE GRAVIDEZ DA JO.
Quando ela disse que desistia, quando ela disse que não aguentava mais e me pediu desculpas, em nenhum momento se passou pela minha cabeça que ela iria embora, mas ela se foi e eu ao menos vi. Só notei que havia algo estranho quando à noite fui ao seu quarto e não a encontrei embolada no cobertor feito um pacotinho humano; quando o som da sua respiração não atravessou os meus ouvidos assim que pus o pé do lado de dentro do quarto; quando o ar frio do ar condicionado que ela liga no máximo e deixa mesmo sentindo frio não me arrepiou, e pra completar, não havia um resquício de que um dia ela esteve ali.
Os dias já chatos se tornaram piores por eu não poder a ver de manhã e á noite quando chegava do trabalho, agora parece que não há um propósito para nada, nada mais tem graça, nem mesmo o sexo, não consigo mais tocar em Laura ou em qualquer outra mulher sem pensar na Josephine, experiência própria.
Minha vida roda em torno de cama e trabalho, são os lugares mais frequentes que eu tenho estado, hoje por um milagre estou na sala assistindo a um programa de bolos, um dos quais percebi que Jo ama, ela era viciada, vivia assistindo e não se cansava, no final acabava ficando com vontade de comer, era até engraçado.
Laura: Minha nossa, eu não aguento mais olhar essa sua cara. — revira os olhos ao passar pela porta principal.
Hero: Fique cega então. — dou de ombros, pouco me importo com a cara que estou fazendo.
Laura: Sério, eu vou trabalhar e você tá assim, eu chego do trabalho e você tá assim também, tá na hora de reagir meu filho. — deixa sua bolsa sobre a mesa e para na minha frente batendo palmas, apenas a encaro sem me mover.
Hero: Primeiro, eu também trabalho, segundo, nós dois sabemos que você não estava trabalhando. — coloco meu sorriso provocativo no rosto e ela faz o mesmo como quem sabe bem do que eu to falando, e ela sabe mesmo.
Laura: Não vem ao caso, a situação aqui é sobre você, já tá nessa a um mês mais ou menos, já deu em. — coloca as mãos na cintura e sua cara demonstra que não está pra brincadeira.
Hero: Quer que eu faça o que? — de verdade, se eu soubesse o que fazer, já teria feito.
Laura: Reaja! — bate o pé com o salto, já se estressando, ela é meio temperamental.
Hero: COMOOO?! — arrasto a palavra e me jogo mais no sofá.
Laura se joga no sofá, perto de mim, e retira os saltos, os jogando longe.
Laura: Simples, vai atrás dela. — diz como se fosse a coisa mais fácil do mundo.
Hero: Não posso fazer isso e você sabe. — bufo olhando o programa ainda passando na tv.
Laura: Claro que pode, é só ter força de vontade. — apoia a cabeça no meu braço.
Hero: Há tantos motivos que faz com que eu não possa fazer isso e você sabe de todos eles, vou ter mesmo que listar?! — resmungo.
Laura: Hero, deixa de ser covarde, você só tem que se jogar, para de pensar demais, não vai ser feliz assim. — se vira para me olhar dessa vez.
Hero: Tem o meu pai, ele vai surtar com certeza, outra, ela que foi embora e não eu, ah, sem falar que eu não sei de quem é o filho, vai saber se é de outro mesmo — suspiro — E ela... — engulo à seco — Ela foi pra casa do Lincoln, Laura, do Lincoln! — isso não só me deixou pocesso de ciúmes como também me deixou magoado, ela saiu daqui pra ficar com ele, e o culpado disso foi eu.
Laura: Não podemos julgá-la, certo? Você a tratava como um nada, ou como se ela só fosse um depósito de bebê, isso não é muito legal e eu te disse muitas vezes para mudar suas atitudes... — nega com a cabeça sabendo que estava certa desde do início — Sem falar que colocou nós duas na mesma casa, que tipo de homem faz isso cara? Ta que eu não me importo porque não sinto nada por ti, além de um ódio profundo por ser tão tapado, mas ela claramente tem um passado e tanto contigo, então com certeza se sentiu desconfortável comigo aqui, apesar de eu ter tentado ao máximo me aproximar dela. — parando pra pensar agora... Realmente foi bem idiota ter feito algo assim, mas era a única solução que eu via na hora.
Hero: É, foi meio estúpido ter feito isso, mas por mim ela não sentia mais nada, nem queria nada comigo, só que agora eu to confuso, ela começou a criar expectativas e dizer que queria nesses meses, porém em momento algum eu conseguia ter certeza se era isso que ela realmente queria, não conseguia confiar mais nela... — desvio o olhar da tv para o teto.
Laura: Você é tão tapado menino, isso não pode ser coisa da idade, eu não era assim nessa época. — suspira fingindo indignação e eu bagunço seu cabelo.
Hero: Menina otária. — rio da cara dela.
Laura: MULHER, bebê. — faz um biquinho ridiculamente engraçado.
Hero: Você é tão pateta pra tua idade. — sorrio vendo ela tentando arrumar o cabelo.
Laura: Você que é muito imbecil pra sua, imbecil. — me dá um tapa na cabeça.
Hero: Pior que sou. — abaixo meu olhar, pensando em tudo que rolou nesses últimos meses.
Todos os momentos, risadas soltas, caras emburradas, choros, momentos de tensão, enjoos, emoções fortes, tanto boas como ruins, foi um misto e tanto mas ainda assim, cheguei até aqui.
Laura: O que tá fazendo aqui ainda, idiota? Sabe que tem uma menina incrível a algumas ruas daqui, só esperando por uma ligação sua ou visita, é tudo que ela mais quer agora, tenho certeza. — eu estou dividido entre confiar e me jogar nisso outra vez, ou ignorar que algum dia ela fez parte da minha vida.
Hero: Ela ta na casa do Lincoln... Do Lincoln, vai saber o que eles fizeram? E se estão juntos? E se rolou algo entre eles nesse tempo? E se o bebê que ela tá esperando é dele? — todas essas perguntas de fato estão rondando minha mente e minha insegurança não tá ajudando em nada.
Laura: Para de pensar com o "e se" e confia no que ela sente por você, no que ela aguentou por todos esses meses, o jeito que você a tratou com indiferença, como se ela fosse insignificante, ainda sim ela persistiu por meses... Só vai atrás dela logo! — ordena e foi o empurrãozinho mais bruto que alguém já me deu, mas também o que eu mais precisava.
Hero: Obrigada, Laura! — me levanto rápido e ando todo atrapalhado, mas volto e dou um beijo em sua cabeça, ela ri e diz pra eu ir logo.
É isso, vai dar certo, eu vou atrás dela, ta na hora de apostar as fichas que tenho. É ela. Sempre foi e acho que sempre será, porque desde o dia em que nos conhecemos, criamos um laço inexplicável.
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Estou quebrado(a), mas ok.
FanfictionDois jovens, ambos virgens. Hero Fiennes de 17 anos, filho de Omar Fiennes, um milionário sem escrúpulos. Para Omar um garoto de quase 18 anos preste a entrar na Universidade sendo virgem, não é nada legal pra imagem dos homens Fiennes. Josephin...