Capítulo 44 - Hero narrando.

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Eu não tava mais aguentando ficar na empresa, o resto do meu humor que sobrou, havia acabado no exato momento em que meu pai pôs os pés na minha sala, portando sem mais e nem menos eu saí com pressa da empresa, querendo que os meus problemas sumissem assim como a poeira voando quando acelero meu carro.
Tudo começou a piorar naquela manhã em que briguei com Rúbia, minha cabeça não anda funcionando bem, o estresse altamente elevado, tudo colaborando para acabar comigo. E é por isso que preciso tirar essa história à limpo, preciso me resolver com ela, esclarecer a situação, ela surtou por besteira e ainda por cima não me deixou explicar nada, sem falar que parecia estar passando mal, o que me preocupou um pouco.

Como ainda estava cedo para a encontrar, decido ir à um estúdio de dança que eu sempre visito, o lugar me acalma e ver as crianças dançando me deixa feliz, feliz por saber que eu contribuo para que tenha um sorriso em seus rostos. Essas crianças são de um orfanato bem simples que conheço a alguns anos, elas vivem uma vida tão monótona que um certo dia me veio na cabeça tentar investir nesse estúdio para que elas pudessem frequentar sem pagar nada, o estúdio em si não me dá muito lucro, porém só de saber que muda a vida de algumas crianças, aquece meu peito fazendo valer a pena.

Chegando lá, desço do meu carro e vou até a entrada, tem três salas aqui, dividem as crianças em grupos por idade, vou primeiro na das mais novas e a fofura delas me consome, pareciam minis bonequinhas dançando desajeitadamente, porém com muito empenho em se sair bem, elas eram perfeitas, o que me deixa confuso do porquê alguém as abandonaria, se eu pudesse e tivesse responsabilidade o suficiente, com certeza adotaria uma, duas, todas, elas são incríveis, quando me sinto muito sozinho aproveito pra passar um tempo aqui.

Tava tão distraído pensando sobre as crianças que nem as vi se aproximando e agarrando minhas pernas com suas mãozinhas pequenas.

xxx: Titioo! - pula em cima de mim e eu a pego para que não caia, ela era a mais grudada comigo, posso até dizer que a amava, tinha cabelos ruivos e um lindo sorriso, sem falar das suas sardas fofas.

Hero: Oi, meu amor - mordo
de leve sua bochecha e ela ri jogando a cabeça pra trás, quase batendo na parede se não fosse por mim - Pela amor de deus, Emily, quer me matar do coração? - ela
ri negando com a cabeça.

Emily: Nāo titio, eu te amo muitão pra fazer
isso com voxe. - abre os seus bracinhos me
abraçando e eu retribuo.

xxxx: Ei, só dá atenção pra ela? - April,
uma pequena e doce menina, só que muito
ciumenta, me cutuca na perna, fazendo eu
quase quebrar o pescoço para a olhar, já que ela era bem baixinha.

Hero: Não lindinha, venham, vou dar atenção para todas, mas antes quero vê-las dançar mais uma vez pra mim, tá bom? - coloco Emily no chão e vou para um canto da sala onde a professora delas estava.

As meninas vibram de alegria com a notícia
de que eu iria as assisti-las, elas adoravam
receber elogios e eu as enchia com vários
após uma apresentação. A dança delas
começa e eu observo com um sorriso bobo,
elas estavam tão felizes e isso causava uma
alegria enorme dentro de mim.

XXXXX: Elas te amam, vocè é uma boa pessoa, Hero. - diz Marina, a professora das garotas, ela já deveria ter uns 50 anos, no entanto nem de longe parecia, se fosse pra chutar sem a conhecer, diria uns 35.

Hero: Elas são boas pessoas, puras e
inocentes, eu só tento manter elas assim
pelo máximo que posso, não quero que elas
conheçam a maldade desse mundo tão
cedo. - suspiro intrigado com as palavras de Marina.

Marina: Você faz mais que isso, cuida delas
sempre que pode, sem falar nas milhares
de doações de um doador anônimo para o orfanato. - sim, Marina sabia que eu
contribuía pra lá também.

Hero: Se eu posso, porquê não ajudar? -
dou de ombros, o dinheiro que invisto lá no
orfanato e aqui não faz falta pra mim, pego do meu próprio salário e não me arrependo nem por um segundo, somente um pequeno sorriso de qualquer uma das meninas já faz com que tudo valha a pena.

Marina: Viu só, você é um bom menino, Hero, não se esqueça disso! - ri parando a música ao ver que a dança da garotas terminou.

Elas vem correndo até a gente e eu rio da
animação delas, me agachando pra tentar
ficar na mesma altura.

Hero: Vocês foram incríveis, estão cada vez melhor, acho que irei até pedir um autógrafo, pra quando ficarem famosas
e me esquecerem eu ter uma prova de que as conheci. - abraço várias delas de uma vez, que riem gritando de alegria.

Emily: Você viu meu passo com a pirueta? - eu ao menos sei quando isso foi, mas em em todo momento prestei atençāo no que elas fizeram.

Hero: Claro que vi, foi espetacular. - beijo sua cabeça me levantando.

XXX: Vocė já vai? - Julia me pergunta por ver eu fazer uma cara triste.

Hero: Sabe o que é? O titio fez besteira com
uma menina que ele gosta muito e agora ela
não quer nem ver ele, por isso ele vai tentar resolver as coisas com ela agora. - sorrio cabisbaixo ao lembrar de Rúbia.

April: Ela é uma bobinha se não te perdoar titio, você é tão legal. - rio do seu jeitinho e me despeço.

Hero: Tomara, me desejem sorte, acho que
vou precisar, ela é brava. - recebendo beijinhos molhados nas minhas bochechas.

Todas: Boa sorte, titio! - eu rio agradecendo e saio da sala, logo seguindo para as outras.

Hero: Oi galera, eu queria ficar mais só que
preciso ir à um lugar, prometo que volto
outro dia e quero ver como estão se saindo. - entro na sala dois, onde as meninas são
um pouco mais velhas, elas sorriem e quase
me expulsam da sala dizendo que precisam
ensaiar, apenas rio e vou até a terceira.

XXX: Ei, Hero. - Luise, uma garota de 15 anos me vê se aproximando da sala.

Hero: Vocês também irão tentar me expulsar ou podemos conversar rapidinho? - rio lembrando das outras meninas.

Luise: É, nós escutamos, então sim, vamos
te expulsar, porque pelo que parece você fez merda com uma garota muito foda que não merecia isso. - ela tem mesmo 15 anos? Eu era bem menos maduro nessa idade.

Hero: Xingando? Que feio. - brinco e ela revira os olhos dando um soco no meu ombro.

XXX: Vai logo, Hero! Antes que outro vá por
você... - Sorri maliciosa, essa era a Vanessa, uma das mais velhas e mais arteira.

Hero: Nem venha com essa - todas as
meninas na sala estão rindo e eu nego com a vabeça rindo junto - Vocês são péssimas, to metendo o pé, vejo vocês outro dia, quero ver como estão dançando. - grito saindo da sala enquanto andava de costas, pude ver a cara de deboche delas como quem estava dizendo: Sabe bem que nós somos fodas dançando.

E realmente, elas são!

Corro pro meu carro e já me preparo para
como vai ser a noite, preciso me redimir com a Rúbia e explicar o que houve o quanto antes.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora