Capítulo 2 - Tudo por amor

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Josephine narrando.

Jo: Vovó, você vai ficar bem? - me ajoelho na sua frente e seguro suas mãos pálidas, frias e meio calejadas devido a idade.

Eliza: Oh minha querida, eu irei ficar bem, sempre fico, pode ir trabalhar sem preocupação, Bartolomeu irá me fazer companhia. - segura seu gato rechonchudo e rabugento, bom, pelo menos com todos além de mim e ela.

Jo: Sabe que fico receosa de te deixar aqui sozinha, o bairro não é muito seguro e se algo acontecer, duvido que algum desses vizinhos fofoqueiros irão vir te socorrer. - falo apreensiva.

Eliza: Vá logo minha menina, você é importante naquele escritório, precisam mais de você lá do que aqui. - me lança um sorriso acolhedor que aquece o meu coração fazendo todo o esforço que eu passo, valer a pena.

Me levanto e a abraço, em seguida beijo sua testa e faço carinho em Bartolomeu.

Jo: Não se esqueça de tomar os seus remédios viu, tem comida em cima do fogão, talvez eu chegue um pouco tarde hoje, não me espere acordada! - falo abrindo a porta enferrujada e lhe dando um sorriso.

Eliza: Ok, você está muito mandona em. - rio do seu jeitinho e tranco a porta indo em direção ao ponto de ônibus para mais um dia naquele inferno.

Bom, essa é minha rotina, acordo todos os dias e faço comida, limpo a casa toda e faço companhia á Eliza, quando termino tudo, tomo um banho e me arrumo para ir até o tal escritório. Pelo menos é isso que minha avó pensa, na verdade, o "escritório" é uma casa noturna, por assim dizer. Já que o que ela é realmente, é um prostíbulo mais luxuoso, homens com melhores condições financeiras que frequentam. Há mulheres de tudo quanto é jeito lá, mas todas vão atrás da mesma coisa. Dinheiro. Ninguém quer estar lá por pura espontânea vontade, há um motivo por trás disso, uma história por trás de cada sorriso falso.

No começo eu só servia bebidas, logo o dinheiro deixou de ser suficiente e eu comecei a participar das danças que haviam em um certo momento da noite, não eram danças comuns, eram mais excitantes e eróticas... Agora, tudo piorou, cheguei ao nível de ter que fazer o que eu jurei a mim mesma que não iria, mas quando nos vemos sem opções e queremos dar conforto a alguém que amamos, fazemos de tudo!

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora