Capítulo 52 - Jo narrando.

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Esse mês, sem dúvidas, está no top 10 dos piores da minha vida, eu me coloquei nessa situação, por ser covarde, por ter medo de tentar algo e tudo desse errado, eu não aguentaria uma decepção maior no futuro, só que parece que os dias só pioram. Ok, nós tivemos pequenos momentos, conhecemos coisas mínimas um do outro, mas temos uma conexão inexplicável, ele me entende e eu o entendo, ao mesmo tempo que sempre parecemos estar em ritmos diferentes, não consigo compreender essa nossa relação.

Só que hoje, hoje em especial, eu senti desde do momento em que coloquei meus pés para fora da cama que não seria um bom dia, algo estava errado, parecia que o universo tentava me dizer alguma coisa, igual aquele ditado de acordar com o pé esquerdo, por algum motivo nós sempre sentimos quando algo não muito bom irá acontecer, e eu acordei desse jeito hoje, o que me deixa bem preocupada já que minha vida mostra e esfrega na minha cara que sempre poderá piorar.

E de fato piorou, assim que eu abri meu celular e fui até as redes sociais, péssimo hábito que adiquiri depois da minha briga com Hero.

Se ele é assim tão rico, deve aparecer coisas suas em sites de fofoca o tempo todo; eu pensei. Realmente, aparece, bastante por sinal, e hoje o impacto foi pior do que em todas as últimas vezes.

Hero, está noivo.

Hero. Fiennes. Está. Noivo.

Essa informação não entrava em minha mente de jeito nenhum, que? Que porra é essa? Como assim noivo? Ele namorava desde quando? E agora noivo? O que? Isso não faz sentido pra mim. Procuro saber mais com meu coração batendo tão acelerado quanto uma metralhadora atirando, a mulher da foto, eu já a vi antes em outra postagem, já tinham visto os dois aos beijos, ela é 11 anos mais velha que Hero e acho que trabalha na empresa com ele. Merda! Definitivamente não faço ideia do que tá acontecendo, ele tinha algo com ela e a traiu comigo? Será? Ou isso é marketing? Ou ele já me esqueceu de vez e aquilo tudo do outro dia era uma encenação dele? Porra, merda, puta que pariu, que ódio!!

Sabia que algo de ruim ia acontecer, sabia, e nem precisei sair de casa, agrh! Se tem alguém que deve saber mais sobre isso é o Lincoln! Preciso falar com ele, nunca vi ninguém tão maria fifi como aquele homem, nós nos aproximamos bastante nesse tempo, já que eu passo mais tempo no hospital do que em qualquer outro lugar agora, até mesmo na boate eu faço de tudo pra sair mais cedo, o dinheiro tá mais apertado, mas to tentando dar o meu melhor.

Visto uma roupa em segundos, faço um coque desarrumado no cabelo e logo estou saindo de casa, nem comi nada, não importa também, é até melhor, ganhei peso desde da última vez que me pesei e isso não é nada bom. Sem demorar muito, um ônibus aparece no meu campo de visão e eu corro até ele, uma leve tontura me antige e eu quase caio, me recupero e ando com mais calma até o ônibus que já tinha visto eu fazendo sinal pra parar.

Esses mal estar estão cada vez mais frequentes, não sei o que está havendo, mas com a correria que eu to vivendo, depois eu vejo isso.

O caminho até o hospital foi meio longo, eu poderia ligar para Lincoln, porém quero fazer uma visita à minha avó também, ela tinha melhorado bastante, só que nesses últimos dias ela teve uma recaída e isso preocupou bastante os médicos, consequentemente me deixando desesperada.

Chegando no hospital, a primeira pessoa que vejo é Lincoln, ele parece estar dando uma notícia não muito boa para uma mulher e sua filha, espero ele terminar para me aproximar.

Jo: Ei, como você tá? – percebo que ele parecia bem cansado e triste, o que não combina com ele.

Lincoln: Madrugada e manhã difíceis, perdemos algumas pessoas e o hospital tá bem cheio, eu ia ir pra casa mas ao ver o jeito que isso aqui tava, decidi ficar. – suspira estalando o pescoço.

Jo: Caraca, que merda, e eu vindo atrás de você pra saber da vida do seu primo, meu deus. – começo a me sentir péssima por estar agindo assim, pareço uma pré adolescente.

Lincoln: Ah, você viu – fecha os olhos e dá um sorriso triste – Já adianto que eu não sei de nada, bom, mais ou menos, sabia que ele tava tendo uns problemas com o pai sobre a empresa, mas não acho que meu tio chegaria num nível tão baixo de fazer com que Hero se case para poder assumir a empresa. – parece uma ideia bem estúpida, mas se eu puder me agarrar a esse pequeno fio de esperança, eu irei.

Jo: Tem certeza? Porque se Hero não tinha nada além de um sexo casual com ela, isso pode ser armação do pai dele. – nem mesmo conheço esse homem e já o odeio, mas pelo tudo que falam dele, prefiro continuar não o conhecendo.

Lincoln: Não sei Jo, eu prefiro acreditar que meu tio não faria uma coisa dessas sabe, mas também não seria impossível da parte dele, meio que é de se esperar. – balança a cabeça indignado com o quão longe seu tio poderia chegar, imagino.

Jo: Sei que por mais que isso fosse tudo armação do seu tio nada mudaria, eu recusei a proposta do Hero, eu ferrei com tudo, não posso voltar atrás, certo? – digo mais para mim mesma do que para ele.

Eu não posso voltar atrás! Não há um futuro para mim e Hero, não existe um futuro comigo e ele juntos.

Lincoln: Olha Jo, eu não sei tudo sobre você, por mais que eu tente você não me conta muitas coisas, essas coisas são bem presentes na sua vida e por algum motivo acho que Hero sabe delas, palpite apenas, então não posso julgar isso muito bem, mas se o ama, se o quer, não tem porquê ficar inventando motivos, só se joga, melhor do que ficar se remoendo ai. – caralho, ele falou tudo e não me adiantou de nada, se ele soubesse, ah se ele soubesse o que eu sou, dúvido até mesmo que continuaria conversando comigo.

Jo: Mas ele tá noivo agora, não tem mais jeito... – eu não sei nem porquê estou cogitando isso, não teria jeito de forma alguma! – E outra, eu não o amo!

Lincoln: Aham, me engana que eu gosto vai. – ri de lado e eu fecho a cara, quando eu ia abrir a boca para responder ao seu deboche, alguém entra correndo na sala em que estamos.

xxx: DOUTOR FIENNES! DOUTOR FIENNES! – o enfermeiro parecia meio sem fôlego, porém gritava com todo o ar dos seus pulmões.

Lincoln: O que houve?! – se afasta de mim para ir até o enfermeiro e enteder o que estava acontecendo.

xxx: A senhora Langford doutor, os batimentos dela pararam! – arregalo meus e literalmente em seguida só sinto minha cabeça batendo contra o chão, o impacto faz eu perder a consciência na hora.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora