Capítulo 34 - Jo narrando.

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Cansados, exaustos e suados, era assim que eu e H nos encontrávamos. Um banho seria muito bem vindo, e como se ele lesse meus pensamentos, me chama para tomar com ele, fiquei meio receosa já que tomar banho com outra pessoa é meio estranho, nunca havia feito isso, porém no fim foi tudo de boa, rimos um pouco e brincamos, no entanto os dois estavam cansados e logo terminamos o banho para poder dormir.
H me entrega sua camiseta preta que usa para dormir e fica apenas com uma calça de moletom cinza, troca os lençóis e ajeita tudo no seu devido lugar.

H: Olha o que achei, acho que é sua. — ri de lado jogando minha calcinha em cima de mim.

Rúbia: Idiota, tava com você? — rio pegando a calcinha e pondo junto com minhas outras coisas.

H: Desculpe, foi tentador guardar ela e fingir demência pra você, dizendo que ela desapareceu, porém repensei melhor e não achei uma boa ideia já que você terá que ir embora amanhã, já estou preocupado o bastante, se você fosse sem calcinha, aí que eu infartava mesmo. — brinca e eu reviro os olhos.

Rúbia: Não precisa fingir que se importa. — rio, mas um riso triste para esconder minha dor.

H: Quem disse que eu não me importo? — se joga na cama ao fazer sua pergunta, logo me deito ao seu lado e ele me puxa para mais perto fazendo eu abrir um sorriso, verdadeiro dessa vez.

Rúbia: Esquece. Agora, você me revelou algo no meio da nossa transa... — sorrio brincalhona ao lembrar do que ele disse.

H: Eu disse? E o que foi? — arqueia as sobrancelhas agarrando minha cintura, aquele gesto significava tanto pra mim e ele não fazia ideia.

Rúbia: Me conte mais da época das suas punhetas pensando em mim, adorarei saber. — começo a gargalhar ao ver ele corar suavemente.

H: Eu não faço isso faz tempo, foi apenas no início, quando tava tudo muito... Recente. — diz meio cabisbaixo, acho que lembrar daquilo é tão ruim pra ele quanto pra mim, só não sei o porquê.

Rúbia: Uhum, seii. — estreito meus olhos pra tirar onda com a cara dele e afastar o clima chato da gente.

H: Você é muito chata quando quer, sabia? — sorri me olhando e eu me derreto toda, aqueles olhos dele me encaravam com tanta intensidade, me intimidavam como ninguém antes conseguiu, isso porque eu o conheço pouquíssimo, nada praticamente.

Rúbia: A é? E você sabia que é um péssimo
mentiroso e manipulador? — não podia deixar passar em branco, ele me queria por perto, independente do motivo, ele me queria com ele, por um momento isso faz eu me sentir significante.

H: Olha, em minha defesa, eu realmente estava meio alterado, só usei um pouco das minhas aulas de teatro da escola para algo útil. — continua sorrindo exibindo aquelas covinhas, me fazendo viajar de vez em quando pra lua só de olhá-las, eram perfeitas, assim como ele.

Rubia: Ah claro, e tinha que testá-las
logo comigo? — arqueio as sobrancelhas
esperando por uma resposta sua, mas a única coisa que recebo é seu silèncio e um sorriso amarelo de seu parte, me deixando toda boba, ele era fofo demais.

H: Mudando de assunto, um que não me deixe constrangido e nem com uma má reputação, algo sobre você agora. — sugere e eu suspiro, não gosto muito de falar de mim, nāo há o que falar, ele sabe a vida que eu levo, isso é tudo que as pessoas veem quando descobrem o que faço.

Rúbia: O que quer saber? — pergunto torcendo pra ele não ser muito invasivo.

H: Por que não me deixa te beijar? — indaga afagando meus fios loiros.

Rúbia: Em primeiro lugar, não é que eu não
deixe você me beijar, eu não deixo ninguém me beijar! — seu rosto demonstrava confusão, ele definitivamente não entendeu o que eu quis dizer — Com a vida que eu levo, nada é meu de verdade, queria preservar algo, e como meu corpo não é uma opção, escolhi que não deixaria ninguém tocar minha boca. — falo de uma vez, sei que ele ficaria insistindo e não quero ter que mentir, se tem algo que eu odeio, é mentira!

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora